𝑱𝒂𝒎𝒆𝒔 𝑴𝒂𝒓𝒄𝒉

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Você estava sentada no banco do bar, bebendo sua bebida sozinha, enquanto Liz limpava alguns copos, ela olhou para você com as sombrancelhas levemente arqueada "O que houve com você, querida?" Ela perguntou, ela se aproximou mostrando sua postura alta e um semblante interrogativo.
Você suspirou "Tudo está uma merda..." Você Murmurou meio embriagada, ela parecia se importa com você mesmo que já estivesse acostumada com esses Murmúrios.
Ela tirou o copo de sua mão e puxou para longe de você, te deixando com uma carranca "Ei! Eu estava bebendo!" Você exclamou.
"Você é jovem e bonita demais para se lamentar... Viva a vida, antes que a morte te pegue" ela disse.

A mulher a sua frente parecia certa, mas você não se importava em beber mais algumas doses para tirar isso de sua mente "Você já deve estar acostumada com pessoas patéticas dizendo o quanto tudo está ruim... Me deixe viver este momento, eu preciso disso... Você nem se importa com as coisas que acontece em minha vida" você disse furiosamente, arrancando o copo de sua mão, ela parecia chocada com seu comportamento, mas sabia que era por culpa do álcool.
"Você tem razão eu não ligo para as merdas que acontecem em sua vida... Mas não quero que você a perca" ela disse batendo as unhas contra a mesa, a encarando com dêsdem.
"Você não é assim... Você deveria ir para seu quarto e descansar" ela disse. Você deu de ombros e bebeu o líquido todo do copo, se levantando apenas para esbarrar em alguém, você olhou para ver quem era, Encontrando um homem de meia idade, parecendo confuso com ao redor "Desculpe" ele Murmurou rapidamente, desviando o olhar para Liz "John, no que posso ajudá-lo?" Liz perguntou mas você não ouviu o resto da conversa, pois saiu do bar, cambaleando pelos corredores em busca do seu quarto.

Você se perguntou porque tudo ao seu redor estava girando, mas seus passos continuaram, seus pés batiam um contra o outro, mas você continuava em pé, andando em zigue zague você caminhou até o corredor de seu quarto. Olhando para trás para ter certeza de que ninguém estava vendo sua embriaguez.

Voltando o rosto para frente, você se chocou contra um corpo de estatura alta e elegante, na mesma hora você caiu de bunda no chão
"Ai minha bunda" você choramingou enquanto esfregava a bunda, a pessoa riu levemente e se agachou em sua frente.

"Deixe-me ajudá-la, minha querida" a pessoa tinha um sotaque estranho, diferente do que você costumava a ouvir, era estranho de fato. Mas era tão atraente e bonito, os braços do estranho se enrolaram ao seu corpo, te levantando do chão meio empoeirado.

Você sentiu o peito do homem, pois agora sua cabeça estava apoiada em seu peito, sem batimentos cardíacos, você pareceu ficar tensa, mas a embriaguez te tirou de jeito.

Você se afastou observando que era um homem de talvez trinta anos, com uma roupa modesta dos anos 20, os cabelos pretos penteado para o lado com gel. Mas o que mais chamou a atenção foi o bigode fino e a beleza surreal daquele homem.

"Você não parece bem minha querida, deixe-me levá-la até o meu quarto" ele sugeriu com um sorriso calmo no rosto, agarrando levemente seus ombros e a tirando de lá."S...Seu quarto?" você perguntou amedrontada, ele assentiu
"Sim, meu quarto é mais confortável e digno de uma beleza tão extraordinária, como a sua"
Ele a elogiou, deixando suas bochechas vermelhas, você sorriu.

Ele te levou para seu quarto, era enorme, realmente. E bem maior que o seu, ele te deitou cuidadosamente na cama, e tirou seus sapatos Delicadamente, ele era tão cuidadoso com você, que por estar embriagada você quase disse te amo.

Ele sorriu levemente e a embrulhou nos cobertores brancos de tecidos fofos e macios
"Descanse sua bela aparência minha querida"
Ele dizia com um encanto nos olhos, te deixando um pouco mais envergonhada.
"Obrigada... por cuida de mim" você tropeçou em algumas palavras mas ele conseguiu entender.

"Seria eternamente grato se eu pudesse fazer isso todos os dias" você o escutou e quase o perguntou o motivo de está a ajudando, mas o peso que suas pálpebras estavam, te fez fechar os olhos e cair em um sono distante, profundamente calmo e embriagado.

Ele sorriu quando notou, ele deslizou um dedo pelas suas bochechas e nariz, sorrindo pateta por saber que você não era exibida, e era uma garota doce perdida no mundo lá fora.

Quem imaginaria que um assassino em série, estaria cuidando de uma garota, quase a venerando pela sua beleza e personalidade. O maior serial killer do mundo estava encantado, parecendo uma mãe quando vê seu filho pela primeira vez, ele sorria bobo enquanto te observava dormir, ele se repreendeu por querer beija-la cedo de mais.





















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𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒 𝐸𝑣𝑎𝑛 𝑃𝑒𝑡𝑒𝑟𝑠 ♡︎Onde histórias criam vida. Descubra agora