𝑻𝒂𝒕𝒆 𝑳𝒂𝒏𝒈𝒅𝒐𝒏

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Seus olhos estavam encarando sua janela, sua vizinha caminhava no jardim de sua casa pela terceira vez no dia, ele observava ela pegar algumas flores e fazer um buquê, ele sorria e se lembraria que a mãe dele ficaria furiosa e procuraria quem havia arrancado suas flores desabrochadas. Tate nunca teve coragem de falar com você, e quando falava era apenas um bom dia, boa tarde e boa noite.
Você sentia a mesma coisa por ele, achava ele estranho mas fofo , você sentia medo do olhar frio dele, mas as vezes era tão reconfortante, mesmo falando tão pouco com ele, toda vez que ele falava um simples oi para você sua bochechas ficavam da cor da flor que estava em sua mão naquele momento, Vermelha.

Mas pela primeira vez na vida de Tate ele teve coragem de descer as escadas apenas para falar com a simples garota
"Tate!" sua mãe gritou do outro lado da sala, vindo em sua direção rapidamente.
"Descobri quem estava arrancando minhas flores, é a vadiazinha daquela vizinha, eu já falei para ela ficar longe das minhas flores... Diga a ela para sair do meu jardim, ou eu irei chamar a polícia"
Constance assoprou a fumaça tóxica no rosto de Tate e saíu subindo as escadas com o olhar torto em seus olhos.
Tate suspirou e caminhou em direção a porta, esperando que ela ainda estivesse lá.

Ele observou você e no momento em que ele caminhou em sua direção, seus olhos viajaram para ele, por um momento você congelou no lugar, você estava com medo do que o garoto bonito de olhar psicopata pudesse fazer com você.

Ele se aproximava cada vez mais, ele observava ela encarar ele com aquele olhar medroso nos olhos, ela queria correr e pedir desculpas só quando tivesse coragem, mas ela não iria fazer, seus pés estavam grudados no chão de tanta vergonha que ela sentia.

"Oi" Tate murmurou perto, observando as mãos dela tremerem com o pequeno buquê de flor incompleto "Sinto muito... Eu apenas achei elas bonitas e peguei para entregar para minha mãe,é o aniversário dela hoje" ela disse rapidamente soltando um suspiro no final, depois de ter perdido seu fôlego por uma desculpa esparramada "Prometo nunca mais fazer isso"
Ela disse mas ele não parecia se importa
"Esta tudo bem... Eu não vim para falar sobre isso..."
Tate disse, a expressão dela se suavizou e o tom das suas bochechas ficaram mais claras, e a agitação pareceu sumir um pouco agora que sua mente estava mais leve do nervosismo
"oh..." ela expressou "E o que você que exatamente falar comigo?" Ela perguntou, era novidade os dois estarem falando, Tate nunca demonstrou ser um garoto de socializar, e sua palavras sempre foram tão curtas, o diálogo de vocês agora pareciam mais longo que qualquer outra palavra que já disseram um para o outro.

As palavras de Tate ainda não haviam saído, é como se ele tivesse deixado a garota no vácuo
"Eu sei que é estranho..." Tate murmurou
"Mas a uma chance de nós dois ficarmos um tempo conversando? Como adolescentes normais?" ele perguntou e se perguntou, os olhos de S/n brilharam e a pergunta realmente a excitou
"Isso... Seria incrível, Tate" ouvir seu nome sair da boca dela o deixou alegre, e ele desejou ouvir mais vezes, ela dizendo parecia ser músicas em seus ouvidos.

"Ótimo!" Tate disse alegremente
"Podemos marca uma hora?" ele perguntou e ela assentiu "Depois da escola, estudamos na mesma, podemos voltar da escola juntos"
S/n disse com um leve sorriso no rosto, mostrando estar interessada em conversar com Tate, que sentia o mesmo em relação a ela.

"Tate!" S/n e Tate viraram o rosto na mesma hora, encarando a figura da mulher parada, com o copo de uísque na mão "Volte agora!" ela gritou, os olhos de Tate reviraram e a raiva e vergonha o comeu por inteiro "Tenho que ir... Mas veja, eu ainda estou interessado em sair com você"
Ele disse e ela sorriu "Sinto o mesmo..."

Os dois escutaram os murmúrios de palavrões de Constance se aproximar "É melhor você ir" ele murmuro a ela, que acenou com a cabeça e deu um tchau antes de sair correndo para a sua casa, ele a observou com um sorriso no rosto e se virou para sua fera mais chamada como mãe... Mãe não... Vadia.

"O que pensa que estava fazendo? Conversando com aquela vadiazinha!"

A voz de constance soava arrastada e pesada, notando seu estado embriagado
"Não a chame de vadia! A única vadia que tem aqui é você"
Tate disse e passou por ela sem olhar para trás, deixando sua mãe repensando em cada palavra que ele havia dito, ele não se importaria, ela iria se embriagar mais e desmaiaria, se esquecendo de tudo que ela havia feito,dito ou se lembrar de do que Tate havia dito.

Tate voltou subindo as escadas com um sorriso no rosto, jogando um soco por ar, os fantasmas ao redor o chamava de louco.
















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