+18| Emma Miller, uma recém formada advogada, se vê perdida em meio ao fim do mundo. Contudo um caçador consegue salvá-la do seu maior cativeiro, sua mente.
Depois de sofrer uma grande decepção, Emma precisava aprender a sobreviver. Em meio ao caos...
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dia cinqueta e sete...
DARYL DIXON
Estava a alguns dias dentro da floresta densa. Para ser sincero eu preferia passar todo meu tempo ali. Era na floresta que eu conseguia me sentir eu mesmo sem força simpatia a ninguém, sem precisar ouvir as besteiras que meu irmão mais velho falava. Naquele lugar onde a sobrevivência dependia apenas de mim, eu conseguia ser livre.
Observo o veado que estou caçando, ele estava a poucos metros de mim. O céu havia acabado de clarear, porém era difícil saber se o dia estava ensolarado ou nublado por causa das árvores grandes que cobriam o céu.
Eu sugurava meia dúzia de esquilos em um braço enquanto usava o outro para mirar no animal que logo seria nosso jantar.
Miro mais um vez em direção a ele e atiro, a flecha atinge bem sua barriga mas mesmo assim ele consegue correr para longe. Continuo atrás dele por alguns horas até ele finalmente cair em desgate. Estava novamente no acampamento, o veado tinha indo em direção a ele.
Algumas pessoas estavam ao redor do animal, porém o zumbi ao seu lado me chama atenção.
— Desgraçado, esse veado era meu — Falo desviado dos galhos da árvore enquanto aquele bando de idiotas olham para mim. — Olha só para ele, tá todo comido por essa coisa imunda e doente, desgraçado, idota.
Eu começo a chutar o morto desgraçado. Estava caçado aquele veado a dias e tudo foi para puta que pariu por causa daquele morto.
— Calma filho, isso não vai ajudar em nada.
— Como sabe disso, coroa. Por que não pega seu chapéu idota e volta para a casa de praia — Falo já estressado — Andei quilômetros atrás desse veado, ele seria nosso jantar pelos próximos dias — Tiro as minhas flechas do corpo morto do animal — E se a gente cortar a parte que foi comida?
— Cara, eu não arriscaria — O policial falou.
— É uma pena mesmo — Olho para o veado que seria um verdadeiro banquete, talvez eu encontre outro da próxima vez — Mas eu consegui esquilos, mais ou menos uma dúzia. Vai ter que dar.
Assim que termino de falar o morto abre os olhos e começa a fazer ruídos, olho para o pessoal que havia arrancando a cabeça do corpo e alerto.
— Qual é, pessoal? Que merda — Aponto a besta para a cabeça que se mexia e atiro — Tem que ser no cérebro. Não sabem disso?
Pego a flecha que havia acertado o olho do zumbi e vou a procura de Marle, ele me ajudaria a preparar os esquilos.
