𝐋𝐢𝐥𝐲 𝐏𝐞𝐭𝐫𝐨𝐯𝐚 é a famosa e temida 𝐛𝐫𝐮𝐱𝐚 𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐨𝐬, além de ser a 𝐡𝐞𝐫𝐞𝐠𝐞 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥. Sua vida era uma completa paz quando ela não sabia sobre seus poderes, mas tudo mudou quando os irmãos Mikaelson vão até a Inglaterra...
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Mystic Falls
—Por que a nossa amizade é tão estranha? A horas atrás você ameaçou matar todos que eu conheço e agora está no sofá da minha casa bebendo comigo.—Damon pergunta indignado olhando para cima.
Nossa amizade era realmente estranha. Eu havia saído do Mystic Grill e fui andar pela cidade quando ele me ligou implorando para mim ir beber com ele.
—As melhores amizades são assim, talarico. Sem contar que foi você que me ligou chorando falando que queria companhia.
—Por que "talarico"?—Me encara confuso.
—Você gosta da namorada, ou ex, do seu irmão, isso é talaricagem.
Damon ri e se levanta para encher seu copo novamente.
—Eu acho que está na hora de bebermos juntos, não acha?
Assim que escuto a voz do Klaus, me viro rapidamente me deparando com o mesmo dentro da mansão.
—Eu diria que passou da hora.—O Salvatore sorri falsamente.
—Bom, você é sempre tão ocupado com planos e esquemas.
—Sabe como é. Não perco a chance de planejar um fracasso épico.
Acabo rindo involuntariamente com a frase de Damon fazendo Klaus me encarar com a sobrancelha arqueada.
—Não seja assim tão rígido. Quem iria adivinhar que seu irmão ia trair você?—Klaus se aproxima mais.
—Bom, eu vi de camarote quando sua irmã mentiu para você.
—Aquela lá é instável.—O Mikaelson responde, um pouco abalado por citar a mentira da irmã.—E você disse que não faz ideia de onde ela está?
—Esse é o problema dos irmãos mais novos. A gente nunca sabe o que eles vão aprontar.
—Ei! Eu sou irmã mais nova e sou mais responsável que a KitKat.—Exclamo ofendida.
—Você é a exceção, bruxinha.—Damon me envia uma piscadela.—Um drink?—Ele pergunta para Klaus.
Damon prepara uma bebida para os dois e dá um copo na mão de Klaus. O Salvatore diz para virarem de uma vez, mas o Mikaelson vira apenas um gole generoso.
—Sabe, a gente tem muita coisa em comum, você e eu.—Klaus diz.
—Mesmo? É, talvez a gente possa se unir para falar do meu irmão. Por que está zangado com ele? Ele roubou alguma coisa?
