The quarterback confessed to me

Chapter 1 - Atônito

Delírios sobre a verdade

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Meu vizinho se confessou para mim.

De tudo que eu imaginei que poderia acontecer na minha vida, essa com certeza não estava inclusa!

AAAAAAH!

Sukuna Ryomen, lindo, gostoso, charmoso, descolado, popular, com um puta sorriso que me dava nos nervos, além de tudo, um modelo em ascensão da agência dos pais nas horas vagas, ainda por cima, quarterback do time de futebol americano da escola, ah, já disse lindo e gostoso?
 Nos conhecemos desde os dez anos, quando ele se mudou para a mansão do outro lado da rua que ofuscava minha casinha humilde. Eu lembro claramente do dia em que nos vimos pela primeira vez, estava marcado na minha memória, naquele dia eu entendi que não poderíamos nos dar bem. Então...

Não, não, não, não!

_ Foi um delírio, com certeza, foi um DELÍRIO! É isso, eu estava delirando, alguém deve ter me dado algo muito louco para beber._ Eu tô surtando!

"De todos, eu ainda prefiro você, sabe por quê?"

_ Aaaaah, isso não está acontecendo comigo..._ Eu rolei e choraminguei na cama, o travesseiro que servia de descanso para minha cabeça, nesse momento está sufocando o meu rosto guiado por mim mesmo._ Não têm a MÍNIMA possibilidade.

Eu preciso me acalmar, isso, me acalmar. Respira Megumi...

_ Primeiro, vou me levantar. _ Olho de maneira minuciosa a colcha de cama, ela me convida a ficar com ela o dia inteiro e não enfrentar os problemas...

Me levanto pronto, ou nem tanto, para mais um dia como os outros. Olho brevemente o uniforme sobre as costas da cadeira da escrivaninha. 

_ Que meu dia infeliz comece.

*

_ Bom dia flor do dia! O que foi aqueles gritos histéricos mais cedo?_ É ótimo acordar e a primeira cara que eu vejo é a desse pilantra sem vergonha que infelizmente é meu primo, eu me pergunto que tipo de pecado imperdoável eu cometi para ter esse embuste na minha família._ O que são essas olheiras? Não dormiu direito princesa?

_ Vai ver se eu tô lá na esquina porra!

_ Que humor do cão hein, mas eu dispenso, eu tô vendo você na minha frente, ir na esquina seria perda de tempo._ Ele sorri, o infeliz sorriu todo arrogante! 

Fazem exatamente um ano e cinco meses que por força maior do destino esse cara veio morar comigo e minha irmã mais velha. Temos a mesma idade, mas não a maturidade. Temos o mesmo sangue, mas eu quero esganá-lo! Não é que eu o odeie, digamos que é uma implicância de primo. Ou talvez seja o fato dele ter se tornado melhor amigo daquela pessoa.

_ Eu tô atrasada! MUITO atrasada!_ Tsumiki Fushiguro, minha irmã mais velha. Ela está uma verdadeira bagunça, os cabelos estão esvoaçados e a camisa está torta. Apressadamente ela pega uma torrada e a segura com a boca._ Eu tô ferrada, tchau meninos._ Ela pega alguns livros e sai mais rápido que um raio. 

Eu e Satoru nos entreolhamos e não podemos evitar soltar risadas. Éramos assim, brigando em um momento e rindo juntos em outro.

_ Mulheres, que bom que não vou precisar lidar com elas._ Satoru se encostou no balcão e bebeu um gole do café com leite. Eu o olho, aquela face convencida, deveria estar se achando um gostosão com a camisa social do uniforme toda bagunçada, a gravata frouxa.