Chapter 8 - Festa

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Eu quero ser seu escravo

Eu quero ser seu dominador

Eu quero fazer seus batimentos cardíacos

Acelerarem como uma montanha-russa

Eu quero ser um bom menino

Eu quero ser um gângster

Pois você pode ser a Bela

E eu posso ser a Fera

Eu te amo [...]

Måneskin - I Wanna Be Your Slave

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O início:

_ Não acredito que me convenceram a vir nesse átrio da obscenidade adolescente. _ Megumi acariciou o tecido da jaqueta preta justinha com detalhes dourados. Extremamente desconfortável em meio aquele barulho insuportável e aquela multidão pegajosa, quase não havia espaço na mansão Zenin.

_ Como pode falar isso da festa das suas primas? _ Nobara gritou no ouvido do moreno, que quase cedeu ao desejo de arrancar a língua dela.

_ Eu falo até delas, quem dirá da festa. _ Cruzou os braços e fez uma careta enojada para um bêbado que passou ao seu lado e tropeçou nos próprios pés, andou um pouco para a frente permitindo que aquela pobre alma desgraçada caísse no chão.

_ Tsc. Que insensível. _ Yuji olhou ao redor, animadérrimo. _ Agora cadê meu gato?

_ Hum, deve está naquele grupinho ali. _ Nobara apontou para um canto do salão, havia uma multidão ao redor de uma mesa de sinuca, a maioria dos garotos era composto pelo time de futebol americano, o resto eram as várias que grudaram neles como cola.

Os olhos de Yuji acenderam com as chamas do ódio vendo seu amorzinho ser importunado por umas três assanhadas que não se tocavam nem quando ele as empurrava. Satoru estava quase entrando em desespero.

Yuji agarrou os pulsos dos melhores amigos e foi abrindo caminho entre aquele amontoado de pessoas, Nobara e Megumi se entreolharam já sabendo o que ia acontecer.

_ Ei! O que pensam que estão fazendo suas piranhas?!

Yuji empurrou cada um dos amigos para um lado sem nem olhar, Nobara parou ao lado de Toge, Megumi parou perto de Sukuna sendo rodeado por várias garotas. A pose despreocupada e indiferente dele parecia atrair mais e mais delas, segurando o taco de sinuca e um copo pequeno de shot nas mãos, apenas esperando o barraco terminar. A jaqueta verde escura estava em cima de um banco alto ao seu lado, a camisa preta e justa de mangas curtas deixavam os músculos fortes dos braços a mostra sendo segurados pelas vadias sedentas, a barriga trincada era quase um chamado enfeitiçado para elas, mas elas não se atreviam muito por medo de serem dispensadas sendo fáceis demais, como se já não fossem. Megumi revirou os olhos. A culpa era dele por ser quase a personificação do pecado misturado à masculinidade e testosterona. "Maldito! "

Seus olhos se encontraram quando o rosado inclinou a cabeça, o encarando com o habitual rostinho de demônio angelical desdenhoso. Megumi fechou a cara quando ele sorriu. Se irritando sem motivo.

Quando o barraco acabou, os meninos voltaram ao jogo, e o trio recém chegado se sentou nos bancos perto do bar, que era ao lado da mesa de sinuca. O único banco que tinha ficado para Megumi, era o que estava com a jaqueta de Sukuna. De cara feia pegou a jaqueta, o banco e sentou, segurando a peça nos braços. Podia jogar no chão? Podia. Mas estava um santo altruísta no momento.

The quarterback confessed to me Onde histórias criam vida. Descubra agora