The Betrayer - VegasPete

Capítulo 1

Pete caminhava apressadamente pelos corredores do grande prédio, procurando por Porsche à mando de Kinn.

Ele já estava perdendo a paciência. Não conseguia entender o que Porsche tinha de tão especial para todos na primeira família morrerem de amores por ele e se preocuparem tanto. Tudo era tão fácil para ele, parecia que ele era um protagonista de série, onde tinha tudo de mão beijada.

Sabia o que tinha acontecido com Porsche. Ele viu, quando chegou naquele leilão, os olhares de Vegas presos em Porsche. E aquilo não agradou Pete em nadinha.

Vegas tinha sumido com Porsche e agora deveria estar se divertindo um monte com o novo guarda-costas da primeira família. Só de pensar fazia o sangue de Pete ferver.

- Sr. Kinn! Eu achei o Porsche! - Big anunciou no aparelho auditivo.

- Onde ele está? - Kinn gritou a pergunta.

Antes que Pete pudesse ouvir a resposta de Big, sentiu seu corpo ser puxado para dentro de um dos quartos.
Pete se debateu, tentando se soltar.

- Opa, opa! Calma, good boy, sou eu. - O apelido fez Pete parar de se debater, finalmente percebendo quem era.

Vegas o preensava na porta, uma das mãos ao lado de sua cabeça, e a outra em sua cintura, a apertando firmemente.
Vegas tinha um sorriso cafajeste, fazendo o corpo de Pete tremer. Ele estava lindo naquele terno branco.

Ele quase cedeu à tentação de beijar o primogênito da segunda família, mas sua raiva era maior. Então ele empurrou Vegas.

- O que você fez com o Porsche? - Pete perguntou, com os olhos brilhando em ódio.

- Preocupado com Porsche? Ou isso é ciúmes de mim, good boy? - Vegas inclinou a cabeça, com um sorriso divertido.

- Eu não estou brincando, Vegas! - Pete bufou, ouvindo a risada divertida do outro.

- Vamos tomar um banho? Eu estou todo grudento, e também com saudades de você. - Vegas disse, se virando e começando à andar para o banheiro, tirando seu paletó e sua camisa.

Pete o seguiu.

Em poucos minutos, ambos estavam na banheira no quarto, um sentado de frente para o outro.

- Você ainda não me respondeu. - Pete lembrou, vendo Vegas sorrir.

- Eu só me diverti um pouquinho com ele, nada demais. - Vegas respondeu. - Você é tão ciumento, Pete.

- Não sou ciumento! - Pete gritou, irritado. - Você sabe que eu não suporto Porsche, e você fica olhando pra ele como se fosse o devorar. E agora isso!

- Eu não olho pra ele desse jeito, querido. - Vegas o contradisse. - Eu apenas o olho do jeito que sei que vai irritar Kinn, e você.

- Você só está fazendo isso para me provocar? - Pete perguntou. Aquilo o deixava mais irritado ainda.

- Exato. Mas também estou fazendo isso para dar o troco em você. - Vegas respondeu, vendo Pete franzir a testa. - O que? Acha que eu não sei que você da pra qualquer um que queria te comer? Parece uma vadia!

- Eu não sou uma vadia! - Pete disse, sentindo seu pau pulsar ao ser chamado daquele jeito. - Eu apenas tenho necessidades, e você demora para me chamar. Eu fico carente e tenho que procurar nos outros o que me falta. Só isso!

- Você tem necessidades? - Vegas riu, vendo Pete assentir. - E eu, tenho o que?

- Você só tem uma birra de querer se mostrar melhor que Kinn, quando você não é e nunca vai ser!

Vegas foi rápido, sua mão foi direto para o pescoço de Pete, o apertando fortemente.
Pete segurou o pulso de Vegas, abrindo a boca levemente, buscando por ar.

- Acho que tanto tempo longe de mim, fez você se esquecer do que pode te acontecer se falar de um jeito que não me agrada. - Vegas disse, sorrindo ao ver o rosto de Pete ficando branco aos poucos pela falta de circulação do sangue.

- V-Vegas.. - Pete tentou falar, com o pouco de ar que ainda lhe restava.

Sua visão ficou escura e ele tombou a cabeça para o lado. Por pouco não desmaiou. Mas Vegas o fez ficar consciente com alguns tapas em seu rosto.

- Fica de quatro. - Vegas ordenou, enquanto Pete ainda estava voltando à si.

- O que?

- Fica de quatro. - Vegas repetiu, se levantando e saindo da banheira.

Ele se abaixou e pediu o cinto de sua calça. Pete tremeu dos pés a cabeça.

- O que você vai fazer? - Pete perguntou, se ajoelhando na banheira.

Vegas olhou para baixo, sorrindo quando viu que o pênis de Pete estava duro, apenas com ele o enforcando. Era uma vadia, mesmo.

- Vou te dar uma lição. - Vegas respondeu, batendo com o cinto na borda de cerâmica branca, bem próximo à Pete, que gritou com o susto. - Anda, porra! Eu não gosto de repetir a mesma coisa várias vezes!

- Mas... m-mas.. - Pete gaguejava, os lábios tremendo e os olhinhos se enchendo de lágrimas.

Vegas poderia sentir pena com aquela visão. E sentiria se não soubesse que tudo aquilo era puro fingimento. Pete era um ótimo ator, e seu passatempo favorito era se fingir de coitadinho para os outros.

- Mas, mas.. - Vegas o imitou, com uma expressão de deboche. - Pete, eu não vou repetir de novo.

Então Pete o obedeceu. Virou de costas para Vegas e se apoiou na borda da banheira, inclinando um pouco seu corpo para frente, deixando sua bunda livre para Vegas, que mordeu os lábios com a visão da bunda de Pete, que estava cheia de marcas de tapas, que não eram suas.

- E ainda diz que não é uma vadia. - Vegas murmurou, ouvindo Pete fungar baixinho.

Ele deu a primeira cintada, ouvindo Pete chorar com a dor, mas seu corpo se inclinou ainda mais em direção à Vegas, pedindo outra.

Vegas sorriu. Poderia foder quantos quisesse, mas nenhum deles iria o satisfazer mais que Pete.

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e lá vamos nós com outra fickkkkkk

a fic e os capítulos vão ser bem curtinhos, igual esse. no máximo 5 capítulos, espero que vcs gostem 🤭