Capítulo 5 (Final)

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- Boa tarde, Sr. Kan... Sr. Vegas. - Chan fez um sinal com a cabeça, enquanto saía da mansão da primeira família.

- Boa tarde, Chan. - Kan cumprimentou, com um sorriso gentil.

- O que faz aqui? - Chan perguntou para Kan. - Não imagino que seja para uma vista formal aos seus sobrinhos.

- Uau, you're so smart! - Vegas debochou, com um sorriso, que logo morreu. - Você tem duas opções agora, Chan: ou você nos deixa passar, ou você vai morrer, lenta, e dolorosamente.

- A conversa não chegou na creche, ainda, Sr. Vegas. - Chan respondeu, não se dando ao trabalho de olhar para Vegas. - Sinto muito lhe informar, mas daqui, vocês não passam.

- Então você escolheu a segunda opção. - Kan concluiu, levando a mão até a arma em sua cintura.

Chan também levou sua mão até a sua arma mas, antes que pudesse pegá-la, sentiu algo gelado pressionando sua nuca, que o fez parar no meio do ato.

- Nem pense nisso. - Pete ameaçou. - Vegas, pegue a arma dele.

- Então era você o tempo todo? - Chan perguntou, enquanto Vegas retirava suas armas.

- Não o tempo todo, mas quase todo o tempo. - Pete brincou, com um sorriso. Levou sua mão até seu bolso e retirou seu maço de cigarro. - Não vai se importar, não é?

- Você vai acabar com câncer no pulmão. - Vegas advertiu, vendo Pete rir.

- O que é mais um problema na minha vida? - Pete perguntou, pondo o maço de cigarro no seu próprio bolso.

Então, em um movimento rápido, Pete chutou as pernas de Chan, o fazendo cair de joelhos. E, mais rápido ainda, atirou na nuca de Chan, que caiu no chão.

- Porra! Esse short foi caro! - Kan reclamou, quando respingos de sangue de Chan salpicaram seu short branco.

- Eu já mandei a localização de Kim para Nop. - Pete ignorou a reclamação de Kan, que se virou e foi até o carro, buscar as armas que havia trazido. - Ele está escondido no bar da Yok com Porschay.

- Certo. - Vegas assentiu.

- Não tenho muito tempo. - Pete se aproximou de Vegas. - Já sabem que vocês estão aqui, e eu preciso deixar Kinn onde combinamos. Porsche também vai chegar à qualquer momento.

- Ok, ok. Vai dar tudo certo. - Vegas se virou para ir até o carro e pegar sua arma, mas Pete o impediu.

- Vegas.. - Pete pareceu hesitar por alguns segundos. - Eu nunca falei isso antes pra você, mas.. Eu te..

- Não. - Vegas o interrompeu, segurando seu rosto. - Você não viu filmes o suficiente com Tankhun? Não sabe que, se alguém diz que ama a outra pessoa, é quase uma sentença de que uma das duas vai morrer?

Pete riu e sentiu Vegas beijar sua testa. Pete apertou as mãos de Vegas fortemente.

- Deixa pra falar isso quando tudo acabar, ok? - Vegas orientou, vendo Pete assentir. - Eu te amo.

- Aqui, Vegas. - Kan se aproximou, dando uma metralhadora para o filho.

- Obrigado, pai. - Vegas agradeceu e olhou para a porta da mansão, onde vinham vários seguranças da primeira família.

Vegas ajeitou a metralhadora em suas mãos e começou a atirar, avançando contra os seguranças e os derrubando como se fossem soldados de papel.

- Caralho, que tesão. - Pete murmurou para si mesmo, sentindo seu corpo esquentar ao ver Vegas abater dez homens sozinhos e liberar passagem para que os homens da segunda família pudessem entrar. - Eu vou dar muito hoje.

The Betrayer - VegasPete Onde histórias criam vida. Descubra agora