Oi meus amores, a mamis tá meio inativa porque ela tá trabalhando mt nesse início de ano e está passando por término que deixou ela meio dodói da cabeça kkkkk mas aos pouquinhos essa fanfic anda!!
— E-então, [Nome], e–eu acho que vou ficar aqui esperando sua mãe e explicar que sou um cara tranquilo e não apresento perigo para ela não f-ficar preocup-
Quando ele se virou para trás, [Nome] já estava com uma mochila nas costas e uma muda de roupas dentro de uma sacola. Pegou um cobertor qualquer e já estava pronta para abandonar sua casa! Era como se implorasse por um abrigo, o que o deixou preocupadíssimo e de coração partido! A situação era de total insalubridade.
— Ah, que nada South! Minha mãe não via a hora de eu ir embora mesmo. Depois mando um sms pra ela. — Era deveras bizarro ver o tipo de relação que ela mantinha com a mãe. Parece que se ela fosse sequestrada pela máfia cubana e desaparecesse por 14 dias, sua mãe sequer se importaria! No máximo falaria para ela usar protetor solar.
— AI MEU DEUS!! UM PREÁ! — South deu um pulo quando viu um rato GIGANTE andando pelo assoalho do quartinho de [Nome]. Era melhor eles correrem mesmo. E rápido!
— Ah ah ah... É o tinoco. Eu já apelidei ele, aparece toda quarta-feira para roubar o milho lá de casa. — [Nome] não parecia se importar com aquele PREÁ GIGANTE DE UNS CINQUENTA QUILOS andando pelo seu quarto. Até mesmo um cara feroz e nada delicado como South tinha medo dela às vezes. — Bom, eu vou deixar uma cartinha pra minha mãe na cozinha e já vamos, pode ser?
— Claro! N-não se a-apresse, t-tá? — Ele fugiu do quartinho para não precisar lidar com o rato. Era um segredo que apenas os membros mais seletos da Rokuhara Tandai sabiam. South tinha duas características enfadonhas:
Ele era obcecado por coxinhas;
Ele tinha medo de baratas e ratos e dava mais chilique que muita menina por aí. De vez em quando, era Kakucho que tinha que ir em seu quarto matar uma barata porque ele não conseguia dormir à noite pensando que seria devorado pelo animal nojento durante seu sono.
— Tá vendo? Aqui é a casa do cachaceiro que te falei mais cedo. Papo reto, vamos intimidá-los — quando South foi observar a movimentação do bairro e virou seu rosto para a esquina do casebre de [Nome], quase caiu para trás de susto quando viu Ran Haitani com um chapéu de palha e uma pasta. Kakucho estava ao seu lado. Eles estavam fazendo atividades ilícitas de agiotagem em plena luz do dia e com [Nome] por perto?! Ela descobriria que ele era bandido! — Ele tem uma família toda enrolada... Precisamos ser ruins nesses casos e-
— Caham! — South olhou para eles com sua cara de búfalo raivoso. Era uma visão do inferno ver aqueles olhos assustadores e aquela face intimidadora encará-los. Ran deu um gritinho agudo e se escondeu numa moita. Kakucho fez o mesmo. — QUE VOCÊS TÃO FAZENDO AQUI, SEUS VERMES?! — South foi atrás de seus subordinados e pegou os dois pelo colarinho. — Tô desenrolando aqui com a minha mina e vocês vagabundiando por aí?! SAEM DAQ-
— South, já terminei!! — Quando ouviu os gritos alegres de [Nome], ele os soltou imediatamente e os jogou no chão, para o horror de [Nome], que pensou que estavam brigando. — O-o que t-tá acontecendo?
— Ahn?! Nada não, [Nome]-inha!! — Ele chamou ela pelo diminutivo? Que diabos era aquilo? Ran não estava entendendo nada, nem sabia quem era a garota. — Eles são meus parças do... Dominó!
— "Parça do dominó"? É alguma gíria da cadeia? — Ran não entendia, mas Kakucho tapou sua boca antes que ele falasse mais alguma besteira. — Quem é essa menina horrorosa, Kakucho? Nossa... Como é brega e pobre! — Ele fez carinha de nojo, o que Kakucho já achou um exagero. Aquele lá era fresco por natureza! Imagina se ele passasse dois minutos na lanchonete de coxinhas de [Nome]? Ele certamente teria uma síncope.
Ran era daqueles que comia pão com manteiga e arrotava croissant. Desde que ficou amigo de gente fresca como Kokonoi, só falava de coisas frescas como marcas de grife, perfumes Tom Ford e Dior... Era a típica adolescente americana que aparecia em seriados de Casos de Família.
— O que está fazendo aqui, chefe? — Kakucho se levantou do susto e fingiu calma. Deveria agir conforme o momento pedia: Se South estava perto de sua paixão, ele deveria agir como se seu patrão fosse o completo oposto: um homem decente, calmo e refinado. Nada de brigas e confusões.
— Vim buscar a [Nome]. Ela vai morar com a gente no nosso barrac- d-digo, na nossa casa. — Ela também não deveria ser acostumada com suas gírias cariocas ou sua falta de delicadeza. Tinha que parecer um homem fino! Fino como aquele lixo que ela apelidava de "namorado", tinha que ser melhor e mais protetor do que ele, o que não era lá tão difícil.
— O QUÊ?! DESENROLOU TANTO ASSIM? — Ele entendeu tudo errado e ficou horrorizado.
— Cala boca, porra! Quer levar um tiro nessa tua espinha aí? — South novamente se esqueceu que [Nome] estava presente e se atrapalhou para disfarçar. Bateu nas costas de Kakucho e deu uma risada. — Brincadeira, pô! Brincadeira de irmão, né não? Liga não, [Nome], a gente brinca assim o tempo todo. O Kakucho é meu parça.
[Nome] sorriu. — Ahh!! Como vocês são fofos! Você trata tão bem seus amigos!!
South acabou explicando para Ran e Kakucho que [Nome] trabalharia para eles na casa de South. Para o horror de Ran, que continuava olhando torto para ela dos pés a cabeça. Em sua mente, não sabia que era possível tanta pobreza e malcriação numa pessoa só.
Ela passou o caminho tagarelando e falando como era sua vida no Brasil.
— Aí um dia eu dei uma pedrada na cabeça do Eric, aquele menino encapetado! Ele roubou o meu geladinho. É... Tive uma infância legal... — Ela falava pensativa enquanto andava (de modo cafona aos olhos de Ran). Até cuspir no chão a garota cuspia. — É, às vezes não tinha água lá em casa e eu tomava banho em balde. Vocês já tomaram banho de balde também? É bem divertido!
— Meu Deus, você é quem? A Maria do bairro? — Ran se arrepiou apenas de imaginar o que seria "banho de balde".
— Eu já tomei. — Kakucho deu de ombros.
— Eu também. — South falou. — Você é tão divertida, [Nome]!! — Parece que a cada coisa desagradável que Ran via em [Nome], South via charme. Que garoto com gostos excêntricos, como ele se apaixonou por criatura mais bizarra?
Quando chegaram no prédio (ou melhor, esconderijo) da Rokuhara Tandai, Ran se surpreendeu com uma notícia que nem em seus piores pesadelos ou condenações divinas acreditaria receber:
— Ran, você vai dividir seu quarto com a [Nome] já que ela é menina e você é mais ligado nessas coisas de... É. Cê sabe, né. E seu quarto é mais espaçoso para uma menina, então pode ficar naquele colchãozinho e deixa a cama pra ela.
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South Apaixonado! - Terano South x Brazilian Reader
FanfictionOnde South Terano se apaixona por uma garçonete brasileira, (mas não sabe demonstrar como!) e pede a ajuda de seus companheiros da Rokuhara Tandai, que criam o "plano perfeito" para South conquistá-la.