4.

4 1 0
                                    

Jorra a tua água e, arranca aquilo que não sou

Tira a capa e estende as tuas vestes sobre o teu povo

Não sabemos de muita coisa

Mas contempla nossos louvores

Quando a mancha foi cicatrizada

Purifica nosso ego

O pão que nos alimenta

Sacia nossos passos

Na aurora dos rios que flui a esperança

No calor da emoção das batalhas vencidas 

O riso foi estancado na rocha transfigurada

O vélcro se rasgou

No rompimento da caverna

A voz doce entoou

Na doçura das palavras

A vasilha se encheu

E a semente brotou

No descanso na nova canção"O Senhor é o meu pastor e, nada faltará."

Cartas para DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora