Rompo as ataduras a cada seor que planta noresplandecer do amanhã
Ao pisar para colher os frutos
A terra se amarga
E as folhas seca
Na escalada do pico da montanha
Recaio, Descanso, Levanto, Durmo
Pela manhã subo e escalo
Passa se anos
E nada de chegar no topo
Nem a flecha tirada se aproxima do centro
Na compostura das fraquezas
Apago a lamparinaTranco na escuridão
Até ouvir a tua voz
Me despedaço
Quando vem com tua mansidão
Querendo me refazer outra vez
Quebrar o vaso e renovar as ataduras
Por que?Se eu só sei cair
Quando penso que estou firme na tua presença
Me sujo e ainda rasgo o vestido que colocou em mim
Se é que eu vesti ou será que ainda estava costurando?
Acho que ainda estava colocando a linha sob a agulha
Enquanto trabalhava para me presentear
Ignorava a tua voz
Quando estava pensando no laço mais bonito para finalizar a caixa
Apodrecia com as palavras que ouvia
Ouvi a serpente falar
Em meu quarto adoeci
Em teu templo fugi
E ainda quer me exaltar!Não entendo
Já não sei o que dizer
Muito menos olhar para ti
Como posso te obedecer
Olhando para essas catástrofes
Antes de todo mundo
E ainda tenho que pronunciar
Por que queres que eu faça isto? Por que confia tanto em mim se nem palavras sei falar?

VOCÊ ESTÁ LENDO
Cartas para Deus
PoetryEste é um livro simples de poesias onde abro estas páginas em branco para falar com meu pai. Que estas palavras possa tocar ao teu coração e, conceder paz nos momentos difíceis que estamos passando. Deus o abençõe!