VI

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Antes de começar o capítulo, queria agradecer a algm_por_ai por me ajudar em cada detalhezinho dessa fic, porque antes de um capítulo ser postado, ela lê primeiro pra ver se tá bom, se precisa mudar algo, ou dar uma ideia pra melhorar, enfim, minha melhor amiga é literalmente a melhor!!! Divergência não seria divergência sem ela.
Tenham uma ótima leitura, beijos no popoti!

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Louis Tomlinson, 08 de abril de 2017.

Estávamos relativamente atrasados. Ambos acordamos e nos encontramos no horário marcado, porém não havia um Uber sequer na região e demoramos uma hora até que algum aceitasse e não cancelasse após. Nove e meia embarcamos no carro.

O agente italiano estava calado, talvez o tamanho de seu nervosismo não deixou tagarelar até sobre a pichação de um lugar da ponte que eu comentei apenas para ver se ele ficava mais relaxado, ele deu uma risadinha sem graça e voltou a olhar para a janela.

Resolvi ficar quieto e formular pela milésima vez o que irei perguntar para cada um, me lembrei de cada perfil que passei noites em claro estudando um por um quando comecei a reter os detentos, procurando familiares, amigos, conhecidos ou o que seja para assimilar, para tentar chegar em uma mísera solução para esse caso.

Não posso mentir que a cada minuto que se passava, eu sentia a esperança que ainda estava dentro de mim morrendo quando via Harry totalmente desanimado e desesperançoso. A ideia de não ter nenhuma pista nova, mesmo que isso significasse o agente longe de mim, começou internamente me fazer entrar em pânico pois queria fechar o caso de uma vez por todas.

Mais alguns minutos dentro do carro e chegamos até a penitenciária. Dei um longo suspiro quando entrei na sala de visitas, tínhamos muito pouco tempo de visita visto que já eram dez horas e o horário se extendia até às onze horas.

Expliquei ao policial que precisava conversar com alguns dos detentos e dei seus nomes, então com um olhar negativo, anuncia que eles estão em fazendo trabalho voluntário em um bairro da cidade longe dali e só voltavam depois das duas da tarde. Eu queria me matar ali, literalmente bater minha cabeça na parede até desfalecer aos poucos e sabia que Styles pensava a mesma coisa.

A única coisa que consegui prestar atenção foi em dois policiais cochichando baixinho, como se passassem informações um para o outro e quando acabou de escutar, olhou para mim e para o italiano, dando um sorriso consolador.

— Pelo jeito vocês rezaram muito antes de vir para cá, porque o Brian ficou doente mais cedo e por indicações médicas, teve que ficar de repouso. Vou trazê-lo aqui, um minuto. — Então ele saiu de seu posto e presumi que foi até a cela de Brian o buscar.

Brian Smith. 21 anos. Foi detido a menos de dois anos contrabandeando armas e seguindo alguns padrões da máfia, consideramos que ele participava dele e em alguns meses ele afirmou que participava do grupo enquanto ele conversava com um colega de cela.

É um garoto pobre, extremamente pobre, de uma família que não tinha o que comer todo dia, então deduzi que ele fazia isso para sobreviver. Infelizmente a lei se aplica apenas a alguns e os policiais corruptos que fazem a mesma coisa senão pior, estão livres e soltos, prendendo coitados que apenas dar um futuro a sua família que infelizmente não iria ter nunca.

Alguns minutos depois, Brian passa pela porta e senta na mesa, com uma cara nada boa - provavelmente por causa dos medicamentos que estava tomando -, então olha para mim e para Styles, que pelo jeito também estudou sobre ele. Sentamos a sua frente e comecei a falar antes de Harry.

— Bom dia, Brian. Precisamos fazer algumas perguntas a você, está se sentindo bem par respondê-las? Se não estiver e estiver disposto a nos ajudar, voltamos na segunda para conversarmos, okay? — Harry parecia querer contestar, mas coloquei a mão em sua frente para que não continuasse.

Divergência [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora