capítulo 6

282 18 47
                                    

Emmaliny Cristaly Shawn

Atualmente...

   — Calma Liam, é apenas um amigo meu! – falei o olhando, parecia mais nervoso que o normal

   — Eu sou Gunner Torrance prazer! – Gun falou estendendo a mão para o mesmo e Liam não fez nada, a não ser o olhar com cara feia! — tudo bem... – ele falou abaixando a mão e vindo até meu lado

   — O que você está fazendo aqui com a EC? – ele perguntou sério para Gun

   — Vim ajudar ela a pegar alguma roupas pra passar a noite lá em casa! Minha irmã Octávia, aquela que cantou no seu bar aquela noite, vai fazer um ensaio e chamou EC pra participar! – Gunner disse sério, tava mais sério do que na hora que estava conversando comigo por conta de Fane

   — Ela não vai! E aquela noite foi ontem, saberia se não estivesse tão chapado quanto EC – ele falou, e dava pra perceber que estava irritado pela veia saltada na testa, aquela veia só aparecia quando ele estava prestes a matar alguém

   — Eu vou sim! – Falei pegando uma calcinha, uma camisa, uma calça, e um pijama no armário

   — Ela estará segura com nós, se quiser posso ligar para o meu pai, aí ele vem aqui pra vocês conversarem! Que tal? – ele perguntou e Liam deu um passo para trás

   — Não precisa, ela pode ir – naquela hora pareceu que a raiva tinha se tornado receio, medo, e eu não estava entendendo o por que...

   — Ótimo, obg Liam! – falei sorrindo — Me espera um pouquinho ao vou pegar alguma cosias aqui no banheiro – abri a porta e peguei shampoo, condicionador, sabonete, escova de cabelo, escova de dente, toalha, uma máscara de carvão e outra que era como um gel que eu tinha ali, que ajudavam com a minha pele, era só do que eu precisava! Coloquei tudo dentro da bolsa, Gunner pegou ela e levou até o seu carro

   — Por favor, se comporte, e lembre das regras que temos, entendeu? – ele perguntou e eu apenas assenti, óbvio que eu não iria respeitar nenhuma das regras dele, não essa noite!

   Abracei Liam e logo entrei no carro de Gunner, ele me estendeu o meu sorvete de menta que estava quase todo derretido, então o comi rapidinho, tomei o que já tinha virado líquido, estava com o potinho na mão até Gunner tirar da minha mão e jogar pra fora da janela em direção a uma lixeira que tinha ali por perto, jurei que iria cair no chão, mas por algum tipo de sorte ou talento ele acertou

   — Eu sou ótimo viu? – perguntou e eu apenas concordei com um sorriso no rosto

   — Por que você tá sendo tão legal, mesmo que tenha me conhecido ontem? – perguntei curiosa

   — Não sei, tipo você tem alguma coisa, eu e Octávia estávamos falando sobre isso ontem... – ele falou me dando uma olhada rápida e depois voltando a prestar atenção na estrada

   — Que tipo de coisa? – perguntei assustada, não era de confiar nas pessoas, principalmente por conta dos meus traumas na infância

   — Ah não sei, sabe, é complicado, mas não é nada haver com seu corpo, te garanto, é como se tivesse haver com a sua alma! – ele falou com uma expressão pensativa, como se estivesse procurando a forma certa de me dizer

   — Então você é o tarado dos Torrance, Octávia a Cantora, Fane o Babaca isso? – perguntei querendo saber mais sobre eles

   — Somos em 5 irmãos, Ivarsen é o mais velho, tá pra ser pai logo logo, Ivarsen sempre foi o mais indisciplinado de nós, o mais durão, eu sou o segundo filho, sou o tarado, mais também sou muito inteligente modéstia parte, quando criança vivia criando diversas máquinas, fane é o do meio, é o neurótico, anos atrás fazia tratamento no psiquiatra, então tudo tem que estar 110% perfeito, não pode ter um errinho, começou a ser assim por conta de uns acontecimentos que houve a 17 anos atrás, ele é o irmão que ainda não encontrou o ponto de paz, lugar, sabe? É difícil explicar, é como se eu tivesse encontrado o meu ponto de paz nas festas e nas mulheres, Ivarsen na Indie, é como se fosse isso da para entender? – ele me perguntou e eu concordei, eu não sabia aquilo sobre Fane, mas é estranho, por que pelo que andei percebendo ele tenta pegar diversas mulheres, tem aquele negócio de sexo casual, mais enfim, voltei a prestar atenção atentamente no que Gun falava sobre o restante — Bom aí temos o Dag, é o fresco entre nós, não come nada desde que nasceu, no caso de vegetais, foi o mais complicado de nos nessa questão quando mais novos e pra fechar a Octávia, é a única menina, quando criança amava piratas, depois começou a ter um forte desejo em ser uma rockstar, e hoje em dia é uma das melhores! – ele disse com um tom de orgulho na voz, eles realmente se amavam pra caralho

𝚃𝙷𝙴 𝙳𝙴𝚅𝙸𝙻'𝚂 𝚁𝙴𝚃𝚄𝚁𝙽𝚂  •  𝙵𝚊𝚗𝚎 𝚃𝚘𝚛𝚛𝚎𝚗𝚌𝚎 Where stories live. Discover now