dono do morro

13°

Vt

Meu Deus será que é ela? Essa pergunta rondava a minha cabeça.

Alice: Vitor está tudo bem? Você está pálido.

Eu: Alice vou te contar a verdadeira história de como eu perdi meu filho (a), eu e a Ana nós amávamos de mais, mas como você sabe ser dono do morro era perigoso, então quando Ana estava perto dos 5 meses ela fez a ultrassom que mostrou ser uma menina.

Ela me interrompe.

Alice; mas você não disse que não sabia o sexo da criança?

Eu: falei isso porque não queria lembrar aquele momento, porque dói muito, mas continuando quando deu os 9 meses levei ela pra ganhar nossa bebê em um hospital fora do morro e lá eu não queria ficar com a minha arma no nascimento da minha filha, mas assim que ela nasceu minha esposa acabou não resistindo ao parto, e no momento que eu estava do lado dela a enfermeira entrou assustada falando que 3 pessoas mascarada levou ela e matou um dos enfermeiros que cuidava do berçário; fiquei desesperado não sabia o que fazer minha companheira da vida toda tinha se partido de mim, e minha filha tinha sido sequestrada, mandei procurarem por ela mas não tivemos pista, eu fiquei sem chão perdi minha família em minutos.

Deixei meu morro na mão do meu braço direito e foquei em encontrar minha filha fiquei anos atrás de alguma pista mas nunca deu em nada, até o chegar e me apontar algumas pistas novas, onde tinha sido deixada uma criança em um bairro em uma caixa de papelão até aí tava tudo normal mas eu coloquei uma pulseira nela que passou de geração em geração era a única peça que existe no Brasil, e como era uma peça valiosa as pessoas estranharam aquela peça em uma bebê na caixa de papelão; fiquei sabendo que uma senhora cuidou dela, fui mais a fundo ontem nessa pista mas descobri que essa mulher faleceu alguns anos atrás.

Alice: nossa você sofreu muito.

Eu: sim e sofro até hoje, mas olha que conhecidência a pulseira que eu dei a minha filha é igual a sua, e você me falou que a mulher que cuidava de você faleceu alguns anos atrás.

Alice: será? Não, não pode ser .

Eu: sim Alice pode sim ser verdade, por favor não me negue, eu não aguentaria isso, vamos fazer um teste de DNA.

Alice: eu tenho que pensar é muita coisa pra mim, eu fiquei 17 anos sem minha família, eu preciso de um tempo.

Eu: claro minha fi... Alice, mas por favor eu não tive culpa mas tudo no seu tempo.

Ela saiu , realmente ela tinha que colocar a cabeça no lugar, até eu estava confuso mas estava feliz.