𝙫𝙚𝙣𝙙𝙞𝙙𝙖-𝙠𝙤𝙠𝙤𝙣𝙤𝙞 𝙝𝙖𝙟𝙞𝙢𝙚

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Minhas mãos estavam tapando a minha boca, enquanto eu estava sentada no chão com lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Vai pagar a porra do dinheiro, ou prefere perder a vida?! - um homem grita, apontando a arma para a cabeça da minha mãe.

- E-Eu preciso de mais algum tempo.. Por favor. - ela implora com a voz trêmula.

- O chefe já te deu tempo demais! - ele grita, logo acertando um tapa no rosto da minha mãe.

- Não é possível que você não tenha nada, algo que você possa substituir pelo dinheiro. - diz o outro calmamente.

- Eu... Eu tenho uma menina.. A minha filha. - ela diz.

Senti minhas mãos tremerem e meu corpo estremecer. Ela está querendo me entregar para esses loucos!?

Corri para o meu quarto e bati a porta, logo a trancando.

- Escutou isso? - um dos homens questionou.

- Então, você não está mentindo.. - ele sorri de lado.

O homem mais raivoso entregou a arma para o seu parceiro, e subiu as escadas.

- Garotinha..? - ele sorri maldosos, enquanto olha dentro das portas dos corredores.

Ele tenta abrir a porta do meu quarto, porém não obteve sucesso já que eu a tranquei.

- Abra isso, eu não vou te machucar, apenas estou te ajudando. - ele diz.

Permaneci em silêncio, então pensei que ele tivesse ido embora. Mas, para a minha surpresa, o homem arrombou a porta e praticamente voou em cima de mim, logo agarrando os meus braços.

- Me larga! - eu me debati, tentando dar uma joelhada em sua genital.

- Cala a porra da boca, garota! - ele desfere um tapa em meu rosto.

O homem me arrastou pelos cabelos até o andar de baixo, onde minha mãe estava ajoelhada implorando por sua vida.

- Me dê isso. - o homem que segurava o meu cabelo puxou a arma novamente.

- Mãe... O que você fez? Vai mesmo deixar issi acontecer!? Me entregar para esses loucos! - eu grito com lágrimas deslizando.

- Filha, eu...

- Cala a porra da boca! - um dos homens grita. - Me responde apenas uma coisa.. - ele aponta a arma para a minha mãe. - A garota tem quantos anos? Não demore!

- E-Ela tem vinte.. Vinte anos. - ela diz com a voz trêmula e chorosa.

- Ótimo, o chefe vai gostar disso. - ele sorri maldoso

O homem me encarou, e rapidamente bateu a arma na minha cabeça fortemente, me deixando inconsciente.

(...)

Abri os meus olhos lentamente, e logo me ajeitei. Eu realmente estava com medo, não conheço esses homens e sei que não são pessoas boas.

Eu estava aconchegada em uma cama com o edredom rosado e travesseiros brancos. As paredes do cômodo eram brancas com detalhes em rosa.

A minha roupa estava trocada, eu vestia um vestido branco como pijama.

A minha roupa estava trocada, eu vestia um vestido branco como pijama

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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ||| 𝕿𝖔𝖐𝖞𝖔 𝕽𝖊𝖛𝖊𝖓𝖌𝖊𝖗𝖘Onde histórias criam vida. Descubra agora