𝖯𝖾́𝗋𝗈𝗅𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝖩𝗎𝗅𝗂𝖺 𝖾 𝗉1

𝖠𝗌 𝗋𝗎𝗂𝗏𝖺𝗌

Vou juntar dois elementos que gosto: ruivos e girassóis.

Os seguintes personagens serão: Anne Shirley, Peache(de cabelo tingido de ruivo), Elizabeth Harmon e Hinata de haikyuu.

Em Green Gables, asituava uma casa bem modesta, onde habitavam mais de três pessoas por lá, um sempre viajando, outro cuidando da casa e três saindo em aventuras, apesar de um de les preferir tranquilidademente. Mas, ora, tranquilidade naquele lugar tinha de monte! Eram bosques ensolarados e  florestas nevoadas, cogumelos que transmitiam sons e casas de bruxas naturais. A parte mais interessante tambem era a cidade, que não era perto nem se morassem perto das aguas cristalinas.

Nada ali acontecia muito, era uma rotina padronizada e todo mundo levava uma vida quieta, embora rebolicos se expalhavam por causa do jornal da escola dominical. E a coisa favorita para Peach, era poder esticar os braços para o céu e os dedos do pé, como se eles fossem beijar as nuvens e o sol da manhã.

- Até imagino porque eles demoram tanto pra chegar, ein - resmundo Julia, que ainda esperava o jogador e a sua compaheira chegar para o jantar quase pronto. - Jesus, já são 11 horas e meia da manhã!

- Eles saíram daqui às seis - lhe informou, só para causar mais desgosto. Peach se levantou da cadeira, sentindo o olhar afiado da amada e selou sua bocheca e testa, sorrindo em seguida, com vergonha. - Vamos para a cozinha.

Julia sentiu suas bochechas queimarem, mas concordou, seguindo os passos da outra, que já estava sentada no balcão bisbilhotando o que tinha para comer.

- No veja isso agora, ruivinha danada! - Julia aguentou um riso.

- Ei, é purê! Você gosta mesmo de batatas...

- Ora, não tem nenhum motivo pra eu gostar de batatas tanto assim.
Peach sorriu de canto, percebendo que Julia pegava muita as manias da Racheal, que até seu tom de fala era identico. Ela desceu do balcão e selou os labios da outra, ue retribuiu o ato com mas fevoridade, passando as suas mãos na cintura da mais jovem.

- Cê tá cheirando muito bem - disse úlia, quando se separaram do beijo.

- Andei roubando os perfumes de um certo alguém

Peach tinha encontrado um bilhete lacrado sob de uma das cadeiras da cozinha uma certa vez. Pensou que era uma encomenda sua e o pegou de lá, mas o que viu a deixou inconsciente. Pela noite, quando Julia tinha chegado do seu passeio, ela estava lá esperando na porta, com o bilhete em mãos e quando Julia se aproximou melhor da porta, ela bloqueeou o caminho e diz.

- Ah.. O-oi, Julia- quer dizer! Olha, eu encontrei isso - ela ergue as maos, revelando bilhete com uma assinatura desconhecida, mas ainda assim pertencia a sua namodada. - Deve ser seu, ou sei lá...

Julia o pegou sem preocupação, mas ao ler o rosto nervoso da sua amada, ela se queixou mentalmente antes de abrir o bilhete lá mesmo, tentando pegar da sua memória de quem pertencia o nome Harmon. Peach observava de longe, tentando nao parecer que estava entretida.

Na carta, dizia:

Boa tarde, aqui no norte)

Você me perguntou uma vez se eu gostava dos seus olhos e responder que sim foi um desastre. Tenho que cuidar da casa agora. Desculpa não atender as ligações, estou ocupada estudando minhas jogadas. Dizem que aí é um lugar fresco. Eu vou para aí amanhã só porque me pediram para relaxar antes da mundial, então espero encontrar algo que me acalme mesmo. Estou no ponto pela tarde, não vou com muitas bagagens.

Assinado, Beth Harmon.

- Hm - murmurou Julia, deixando Peach ainda mais nervosa. - É a Elizabeth Harmon. Não disse que ela viria aqui? Ela... Bom... Tivemos um caso.

Julia foi direto ao ponto, o que surpreendeu Peach, que já estava supondo as coisas desde que descobrira que aquela carta não era para ela mesma. Antes de seu coração errar uma batida, ela partiu para ajeitar a franja ruiva do cabelo, engolindo em seco enquanto pensava na possibilidade de Julia estando em cima de uma garota que ela mal conhece.

- Foi há cinco anos, nem eu e nem ela sente algo, sabe? - Peach assentiu, e mesm assim sentindo uma pontada no coração. - Ela é enxadrista e precisava da minha ajuda. É, justo a minha. Eu nem sei como ela se lembra de mim, é que- Bom, ela precisa está em um lugar calmo, e vai ficar por aqui antes do campeonato final. Se importa?

Peach se viu juntando suas ideias, realmente deslocada naquele momento, e ela não sabia se beijava Julia naquele instante mesmo como uma forma de esquecer esse equivoco ou se negava sem pensar duas vezes. Mas ela pensou, e pensou, e que droga, Júlia! Se Peach soubesse disso antes, poderia ter tempo para se preparar mentalmente, embora seja isso o que ela já faz nesse momento. E onde é que essa tal de Harmon vai dormir?

- Você quer que eu cuide da casa quando você for pega-la? Ou eu posso ir junto! - sua voz falhou, abrindo um sorriso.

- Ei, não precisa - Julia diz, passando suas maos nas mechas da namorada, vendo que ela vai desmanchando o sorriso aos poucos. - Só tente ficar calma, essa ideia toda não é o fim do mundo e ela já já saíra daqui, se te incomoda. Tenta cuidar-

- Não me incomoda, Julia - interrompeu, colocando suas maos sobre a da menina. - Você- eu- ela-

Julia soltou um riso cortante, enquanto Peach só pensava em enfiar seu rosto no tronco dela para esconder seu rosto corado, embora o ambiente escuro já fazendo o favor de tapar isso.

- Olha, querida, você é especial para mim. Nos pertencemos, lembra? - Julia pssou o dedo nos queixos da outra, que virava seu rosto e olhos brilhantes para o lado, fingindo que não se importava. - É sério, ela não vai me roubar ds você, até porque ela é... Reservada. E não faria algo assim, eu a conheço. Ou pelo menos a conhecia naquela época.

- Ah, sim, conhecia a transa dela - sacartiou sem querer, e Julia abriu um sorrisinho, ou pelo menos tentou sufocar um.

- Peach... Não! - ela pousou suas mãos entre os cabelos da namorads novamente, a olhando com empatia, vendo que Peach revirava seus olhos discretamente.

- Me prove - peache diz involuntariamente. - Me prove isso! Me prove que eu só sou sua e você é minha...! -solta vez, deixando o clima mais morno. Julia arqueeou as sobrancelhas, pensando na proposta, mesmo que não soubesse qual. - Essa noite... - ela concluiu, pigarreando leve enquanto olhava o ambiente ao redor, especialmente a expressão da amada, que vai se abrindo aos poucos.

Em um instante, elas caem entre beijos lentos, se envolvendo no clima frio com a temperatura dos corpos mais elevada. Julia passava as mãos sob os seios pequenos de Peach, enquanto ela desabotoava a roupa de trabalho que a morena mais alta vestia. Roupas cairam no chão em seguida, fazendo uma trilha conforme subiam até o quarto sem pressa. Chegando lá, continuaram a pegança até que a porta se fechou em um baque estridente.