capítulo 28

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Agora sim, chegou o momento tão esperado A-A

AVISO: CONTÉM CENAS FORTES

Pov Marília

- Não, pare, por favor....- a cada chicotada as mesmas palavras eram proferidas, e isso era como música para meus ouvidos - Eu- eu juro que não faço mais... piedade. Eu imploro!

- Piedade? solto uma risada forçada - Na hora de abusar da minha mulher você não teve piedade, não é?! - volto a golpear suas costas com força o fazendo urrar de dor - Se eu fosse você, engolia o choro, pois mal comecei! - sorrio sádica e continuo o açoitando, vendo o sangue escorrer por suas costas. Ele nem gritava mais, apenas gemia alto.

Os guardas que encobertaram seu crime estavam sendo punidos da mesma forma na cela ao lado, sendo possível ouvir apenas os gritos, gemidos e suspiros de dor. Quando me dei por satisfeita, parei com os golpes e joguei o grosso chicote de couro no chão.

Mas se ele pensa que já acabou, está completamente enganado.

Fui até a mesa onde estavam meus
equipamentos de tortura, analisei todos os objetos mas nenhum parecia bom o suficiente. Então tive uma ideia.

- Tragam sal grosso

Ordenei, vi o rosto do nojento se levantar para me olhar, ele estava acorrentado de joelhos no chão, impossibilitado de se mexer. Seus olhos estavam sem cor, seu rosto demonstrava dor e cansaço, e aquilo só fez eu me sentir mais satisfeita.

Eu sentia prazer em vê-lo sofrer.

- Aqui, senhora - estenderam um pote cheio de sal grosso em minha direção e sorri agradecida, me aproximando do meu alvo. Fernando tremia muito, não sei se de frio por estar nu ou por medo do que ainda iria acontecer.

- Sabia que o sal conserva a carne mantendo ela comestível mesmo sem refrigeração? - perguntei me pondo ao seu lado, ele nada disse então continuei - A carne, assim como vários outros alimentos, apodrece rápido demais.

- O que...- tossiu, alguns respingos de sangue saindo de sua boca - O que quer dizer com isso? - sua voz estava falha, arrastada. Eu sabia que ele não iria durar muito.

- Ora, se o sal conserva a carne, então ele irá
ser bom para suas feridas, não acha? Além do mais, os abutres poderam aproveitá-la melhor - antes mesmo dele responder, despejei uma grande quantidade de sal grosso em suas costas, espalhando por dentro dos cortes. Ele começou a gritar e se contorcer desesperado, quanto mais ele gritava, mais eu sorria feliz com a cena. - Agora que já tratamos de suas feridas, vamos tratar de suas mãos.

Pedi para que mudassem ele de posição e deixassem suas mãos expostas para mim, o que logo foi feito. Fui novamente até a mesa onde estavam meus instrumentos e peguei um martelo de ferro.

- Ah príncipe... eu sinto muito se sua estadia aqui na Babilônia não esteja sendo de seu total agrado. Mas acredite, para mim está sendo ainda mais desagradável, sabe a raiva que senti quando soube com quem planejava se casar? - perguntei sem de fato esperar uma resposta - Eu senti um ódio mortal por você, desejei matá-lo desde que o vi nos Jardins junto de Maiara, A MINHA MULHER!

- Eu-eu não sabia...por favor, eu não aguento mais...- soluçou

- Que bom, pois eu também não aguento mais olhar para você, maldito - pego no martelo e o deixo em cima de uma de suas mãos, ele arregala ainda mais os olhos - Você nunca mais irá usar essas mãos para tocar nela, nunca mais!
Com raiva, dou a primeira martelada em sua mão, os ossos instantaneamente estralam e ele grita alto, muito alto, quase me deixando surda. Ainda não satisfeita, continuo com as marteladas quebrando sua mão inteira, seus ossos sendo completamente massacrados. Ele dá um último grito antes de apagar completamente.

- Porco imundo, que nojo! - olho para meu estado e só então me dou conta de como estou, completamente suja de sangue. Faço uma careta e largo o martelo no chão. - Joguem água nele e mantenham ele acordado. Só acaba quando eu disser que acabou.

E isso ainda está longe de acontecer

Cruel-maililaOnde histórias criam vida. Descubra agora