Cruel-mailila

capítulo 24

Pov:Maiara

Quando entramos nesse quarto, eu já sabia o que estava por vim. Confesso que apesar de nervosa, eu também estava ansiosa, mas agora...

Sexo é bom? É

Descobri isso com Marília, que foi a única até agora a me proporcionar isso, esse prazer indescritível que nos faz esquecer até o nome.

Só que tudo tem um limite, e sinto que o meu já chegou.

Estamos há mais de 3 horas trancada em seu

quarto, e ela simplesmente não cansa!

- Hum... isso - escuto mais um gemido sair de sua boca enquanto ela se movimenta rapidamente em cima de mim, esfregando sua boceta na minha. Apesar de eu estar molhada facilitando seu deslize, meu corpo já está esgotado, sinto que se eu gozar mais uma vez irei morrer por exaustão.

Por isso, com a intenção de fazê-la gozar mais rápido, começo a lamber e chupar seu pescoço extremamente cheiroso a fazendo gemer mais alto e aumentar ainda mais o atrito de nossas bocetas. Solto um gemido alto com a pressão e ela parece gostar, pois repete várias vezes impedindo que eu me concentre
em qualquer outra coisa que não seja no prazer que estou sentindo.

- Goza comigo, vai - sussura para mim e aperta meu seio com uma das mãos - Bem gostoso, assim...Owwn - Praticamente grita quando o orgasmo a atinge, fazendo seu corpo ter espasmos e me levando junto a ela. Nossos líquidos se misturam no meio das minhas pernas e ela desaba sobre mim com a respiração falha. Acho que agora acabou.

- Você é demais - murmura com sua boca colada na minha e me beija profundamente, invadindo com sua língua atrevida que explora todos os cantos lentamente. Retribuo, pois se tem uma coisa que ela faz bem, é beijar. - Pronta para mais uma? - pergunta interrompendo o beijo e eu arregalo os olhos incrédula, até que vejo um sorrisinho se formar em seus lábios.

Sua risada rouca e gostosa invade meus ouvidos segundos depois e, por um momento, me permito apreciar aquele som. Olhando assim nem parece aquela Rainha cruel que até pouco tempo atrás queria me matar e matar o príncipe de Jerusalém.

- Você devia ter visto a sua cara - sai de cima de mim e deita ao meu lado e agarrando minha cintura - Nem eu aguentaria outra rodada, você acabou comigo.

- Acho que isso vale para nós duas - digo
digo baixo e ela só murmura "hurum" antes de colocar seu rosto no vão do meu pescoço e cair no sono, me levando junto minutos depois.