capitulo 45

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Pov Maiara

- NÃO! PAREM! - gritei em plenos pulmões quando vi que o minha irmã estava prestes a ser executado - NÃO A MATEM!

- Maiara? - ouvi a voz de Marília a minha frente, mas ignorei, descendo rapidamente do assento a qual eu estava e me pondo a correr em direção ao minha irmã que estava sendo segurado por dois soldados - Maiara! Volte aqui!

- Mara! - meus olhos estavam banhados em lágrimas

quando cheguei nela, ignorando totalmente os homens. que a seguravam, o abraçando fortemente - Finalmente...- solucei o apertando ainda mais contra mim. -Mai...- sussurou meu apelido de quando criança, of que me fez chorar ainda mais - Eu estou aqui, estou aqui

agora...- os homens o soltaram e instantaneamente seus

braços rodearam meu corpo em um abraço apertado, era

tão bom poder fazer isso novamente.

- O que significa isso, Maiara?! - nosso momento foi interrompido por Marília, que me puxou rudemente dos braços de Mara e os seus homens voltaram a segurá-lo quando o mesmo fez menção de vir em nossa direção - Você ficou maluca?!

-Marília, por favor... ele é minha irmã - falei ainda chorando, seus olhos estavam sérios, como sempre, mas agora estavam ainda piores - Não faça nada com ela, eu imploro! - minhas palavras saiam baixas, não queria levantar alerde para todos que nos cercavam.

Seu olhar se voltou para Maraisa, o encarando por alguns segundos. Confesso que temi pela vida dela, apesar de eu e Marília temos nos aproximado bastante nesse tempo, ainda é ela que dá a palavra final. Não é como se eu pudesse intervir se ela realmente decidisse matá-la, mas se isso acontecesse, eu não iria suportar.

E ela sabia disso

Ouvi ela suspirar alto, praticamente bufando, e logo em seguida, ordenar que o libertasse. Sorri feliz para ela, e me joguei em seus braços.

- Obrigada - sussurrei em seu ouvido dando um beijo no

seu rosto em seguida. Ela apenas acentiu com a cabeça,

ainda um pouco contrariada. - Podemos voltar? Quero que

Mara venha conosco...

- Maiara - disse em tom de advertência.

- Preciso conversar com ela, por favor! - pedi olhando em seus olhos com um olhar suplicante.

- Porra, só você mesmo - passou as mãos nos cabelos em um gesto de impaciência - Vamos logo.

- Obrigada! - ela me ignorou e foi direto para a cometiva. Eu sabia que ela estava brava, mas digamos que nesses últimos dias eu tenha conseguido domar a fera, e ela já não agia como uma comigo.

Fui novamente em direção a Mara e disse para ela nos acompanhar até o Palácio, minnha irmã pareceu confusa,

lógico que ela estava. Mas aceitou. Será tudo diferente agora, minha irmã.

Mais um

Cruel-maililaOnde histórias criam vida. Descubra agora