8- Último Dia

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POV Luíza

Valentina parecia surpresa com o que eu acabara de falar. Ela é tão fofa. Podem dizer, eu sou muito cadelinha. Essa mulher me faz arder, a cada toque, cheiro, beijo, sussurro que dá para me provocar. Eu não quero esperar mais nenhum minuto para transar com ela. O nosso futuro é incerto e se é entrega que ela quer então vai ser total.

- É sério isso? Não brinca com essas coisas, Luíza.

- Você acha que eu tô brincando?- Os meus olhos denunciavam tudo e nesse momento Valentina entendeu. 

Ela engoliu em seco e me puxou pelas alças da minha camisola e lançou aquele olhar que hipnotiza. O beijo delicado foi ficando intenso e envolvente. A mão entre meus cabelos para ter um domínio enquanto devorava meus lábios e nossas línguas se massageavam. Valentina já me enlouquecia só nesse contato. Vocês devem imaginar que só melhorou enquanto avançou qualquer barreira que tivesse entre nós. Quando voltamos a ter contato visual, a nossa respiração já estava acelerada.  Ela é envolvente, como uma serpente. Os arrepios que sinto são inexplicáveis. Rebolei no seu colo, a luxúria tomava conta de mim. Um sorriso prazeroso surgia em seus lábios, uma mistura de tesão e felicidade. Ela tirou a minha camisola lentamente enquanto suas mãos tocavam meu corpo. Oh meu Deus! A minha estúpida visando os meus seios me deixavam cada vez mais excitada. Como ela pode ter esse efeito imediato sobre meu corpo? Os seus dedos passeando sobre mim, não conseguia conter os gemidos quando apertava a minha pele com vontade. Ela foi envolvendo beijos delicados pelo meu corpo, mordidinhas e aquela língua que me fazia flutuar. Procurando sempre contato visual, como se pedisse aprovação a cada movimento. Esse ritmo mais calmo estava acabando comigo. Quando abocanhou o meu seio direito gemi e aquele maldito apareceu no seu rosto. Inferno de mulher!

Enquanto lambia meu mamilo direito,  apertava o esquerdo como se tivesse apalpando uma fruta madura no pé de uma árvore. Delicado, mas firme.

- Ai, Valen. Tá tão gostoso, continua.

- Você é tão gostosa, Lu.

Sem que eu pudesse perceber ela tinha girado os nossos corpos e eu estava por baixo. Continuou percorrendo meu corpo com aquela língua maravilhosa. Arranhou a minha barriga ao mesmo tempo que deixava uns chupões na mesma. Nós estávamos em chamas, ela encarava o meu corpo com fome. Foi tirando a minha calcinha com os dentes. Puta que pariu!

- Eu preciso te registrar na minha memória, Luíza. Você é uma obra de arte- Aquele olhar que devorava a alma. Como resisti tanto?

Fui tirando a roupa dela com pressa. Queria sentir o calor dela em cima do meu. Essa mulher foi esculpida por Deus. Aquela pintinha no canto da boca tão convidativa, os seios fartos, o ossinho da costela dela um charme a parte e ver seu sexo pela primeira vez me fez salivar. Eu quero fazer loucuras com essa mulher. Aquilo não era casual. Pode ser clichê, mas estávamos fazendo amor. Eu me emocionava a cada toque, ela com sua língua descendo pela minha barriga sem deixar de perder o contato visual. Eu a segurando pelos cabelos, louca pra que ela chegasse na minha intimidade que latejava por ela.

- Não me tortura, Valentina

Valentina com o dedo indicador o coloca de leve dentro da minha boceta e depois o levando até a sua boca. Essa mulher quer acabar comigo.

- Humm... que delícia sentir o seu gosto.

- Me chupa, Valentina. Agora!

- Você é mandona. Adoro!

Ela colocou as minhas pernas em seus ombros para ter um melhor campo de visão. A encarada que ela deu antes de cair de boca estremeceu cada poro da minha pele. Que língua era aquela, a cada movimento eu gemia um pouco mais e rebolei de acordo com seu ritmo. Como a sincronia de uma dança. Bachata não era nada perto daquele estilo que estávamos criando. Ela enfiou 2 dedos dentro de mim. Sem deixar de lamber o meu clitóris. Os gemidos estavam mais constantes e meu corpo tremia em êxtase. Eu gozei na sua boca que fez questão de sugar todo líquido dentro de mim. Conseguido mais um orgasmo meu. Demorei a normalizar a minha respiração. Valentina deitou o seu corpo em cima do meu distribuindo beijinhos aonde conseguia.

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