família skywalker

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A luz do sol da manhã já batia no rosto de Padmé, o esquentando e convidando-a a levantar. Em contrapartida, o abraço quente de Anakin a convidava a aproveitar os poucos momentos como esse com seu marido. Aproveitar os últimos dias de férias dele, antes do conselho Jedi o chamar para retornar.

Dada como vencida, Amidala se acomodou um pouco mais nos braços de Anakin e voltou a descansar, imensamente feliz por ter seu marido ao seu lado.

O descanso da senadora e do jovem Jedi não durou muito, alguns segundos depois os bipes de R2 foram ouvidos muito próximos do quarto, bipes alertando Anakin e Padmé que duas crianças adentravam o quarto com muita energia.

As portas foram abertas e Luke e Leia entraram no quarto gritando e chamando seus pais para acordarem, ambos estavam muito empolgados para o dia de hoje, Skywalker havia prometido levá-los em um piquenique em Naboo, e as crianças mal podiam esperar dar o horário combinado.

Os bipes de R2-D2 continuaram em uma sequência traduzida como: "eu tentei colocar eles para dormirem mais um pouquinho, mas as duas ferinhas fingiram não me entender."

Luke ignorou o droid chamando-o de ferinha e apenas correu até a cama dos pais, subindo nela, enquanto que Leia discordando do astro mecânico, fez um carinho nele e seguiu seu irmão dizendo:

- Eu não sou uma ferinha, R2.

O droid soltou mais alguns bipes, no entanto desta vez foram de felicidade pelo carinho recebido de Leia. Por outro lado, Leia se juntou ao irmão na cama.

Anakin, que já estava acordado há um tempo, sentou-se na cama e puxou as crianças para um abraço de bom dia, enquanto isso Padmé fingia continuar dormindo, sabia o quanto as crianças eram arteiras e gostavam de acorda-lá.

Os gêmeos saltaram para os braços de seu pai, e ali ficaram por alguns segundos, enquanto Anakin distribuía vários beijinhos em seus filhos.

O Skywalker mais velho não conseguia parar de pensar o quão abençoado ele era, por ter filhos incríveis, inteligentes e lindos como ele tinha. As crianças não paravam de impressiona-ló, a medida que iam crescendo.

Nas últimas semanas, os gêmeos haviam aprendido a ler e a escrever, e para o encanto total do jovem Jedi, a usar a força também. Ele sabia que seus filhos eram fortes na força e já haviam a usado inconscientemente, mas aquela fora a primeira vez que conseguiram controla-lá.

Os olhos de Skywalker chegaram a encher de lágrimas no dia, e fizera um jantar especial para comemorar o fato tão importante.

De volta ao presente, Anakin ainda tinha as crianças em seu braços e ambos sorriam alegremente com um toque de brincadeira pelo que o pai havia sugerido.

- Vocês sabem como acordar a dorminhoca da mamãe? - perguntou o Skywalker mais velho, minutos atrás, atraindo a atenção dos gêmeos.

Ambos negaram com a cabeça e se concentraram nos sussurros do pai deles.

- Uma dama como ela só podemos acordar com vários beijinhos, muitos muitos beijinhos. - os gêmeos concordaram, adorando a ideia. - Faremos no três certo? - sussurrou ainda mais baixo.

As crianças concordaram, e delicadamente, Anakin pegou Luke nos braços e colocou-o do outro lado da cama, perto de sua esposa, enquanto que Leia ele ajeitou-a daquele lado mesmo, para que ambas as crianças conseguissem acordar a Padmé.

Anakin mostrou o dedo indicador, começando a contagem.

Um.
Luke e Leia sorriram.
Dois.
Anakin se aproximou.
Três.
Ambos começaram a batalha de beijos em Padmé.

livro de memórias - anidalaOnde histórias criam vida. Descubra agora