Natasha Romanoff é uma investigadora da Polícia de New York vive uma vida tranquila mesmo com os perigos que o trabalho lhe trás, sempre muito discreta em sua vida pessoal não imagina que a chegada de uma certa sokoviana fará sua vida mudar do dia p...
oi maconheiros do meu coração, ando meio sumida mas é que eu não tenho vergonha na cara mesmo e fico fanficando esquecendo que eu tenho duas fanfics pra adaptar, mas juro que eu tento não esquecer, é que o alzhaimer ataca sabe?
bom, comentem e votem pela minha dignidade🍃
só aviso, o cap de hoje tá bem-- ☠️
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W A N D A
Abri meus olhos lentamente, ainda tentando me acostumar com a claridade, fazia tempo que não dormia bem assim, os pesadelos ainda me atormentavam, sabia que as imagens de Steve e Agatha ensanguentados naquela cama não sairiam da minha mente tão cedo, e o fato de ficar trancada nessa casa não tava ajudando muito a distrair minha mente.
Tentei o máximo procurar coisas pra fazer, a casa de Natasha é enorme, apesar do tédio me pus a disposição de procurar algo para fazer, ajudei Melina com as refeições e as coisas da casa, ainda ouvindo alguns protestos vindo dela, até me arrisquei no jardim com Alexei algumas vezes, organizei minhas coisas da faculdade e formulei novos currículos, e até mandei online para algumas empresas, eu precisava mesmo trabalhar, tive tempo de explorar a casa, ainda estava impressionada que Natasha vivia sozinha aqui.
Melina me contou um pouco sobre a vida das irmãs Romanoff depois da morte dos pais, as duas cresceram nessa casa, até que Yelena se casou com Kate e foram morar em outro lugar, deixando Natasha sozinha aqui. Melina contou que a morena sempre foi solitária, nunca gostou de muita proximidade, nunca tinha visto trazer ninguém aqui, nem mesmo os amigos de trabalho, o que não me surpreendeu, já tinha percebido que Natasha era bem reservada.
A primeira semana consegui fazer tudo que tinha de pendência, conheci a casa, descobri alguns cômodos que não tinha visto, aproveitei a piscina e descobri uma pequena casinha do lado de fora da casa onde tinha um estúdio, Melina me contou que era da mãe de Natasha, eu quis muito entrar, mas achei que já estava sendo atrevida demais se fizesse isso, e a morena não fosse gostar, talvez eu perguntasse se poderia dá uma olhadinha, eu realmente fiquei muito curiosa. Na segunda semana a rotina foi formada, acordava e via que Natasha já não estava mais em casa, descia pro café e passava o dia ao lado de Melina e Alexei, as vezes ligava para minha mãe, lia um livro a beira da piscina, seria uma vida perfeita pra qualquer um, qualquer um menos pra mim que era ambiciosa demais e queria trabalhar e seguir minha vida.
Parei de enrolar e abri meus olhos de vez, passei a mão pelo cabelo que estava espalhando em meu rosto e me dei conta de que não estava sozinha, Natasha estava ao meu lado e ainda dormia, fiquei feliz em tê-la aqui, a gente não teve muito tempo juntas, nem ao menos para conversar, sorri vendo como era bonita até dormindo, sua respiração era lenta, o cabelo tão bagunçado quanto o meu, seus cabelos ruivos estavam um completo desastre, estava grande demais e não sei como ela conseguia enxergar com o cabelo em seus olhos, não me contive e trilhei meus dedos sobre os fios ruivos como o fogo, afastando um pouco de sua testa, sua pele macia ao toque me impressiona, eu me sentia estranha assim tão perto de Natasha, era estranho o quanto ela me intimidava e deixava tranquila ao mesmo tempo.
