Natasha Romanoff é uma investigadora da Polícia de New York vive uma vida tranquila mesmo com os perigos que o trabalho lhe trás, sempre muito discreta em sua vida pessoal não imagina que a chegada de uma certa sokoviana fará sua vida mudar do dia p...
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NATASHA
Entrei no meu quarto tirando minha roupa e jogando em qualquer canto, tinha acabado de deixar Wanda em sua casa, apesar de não ter feito metade das coisas que queria fazer, me sentia cansada, tinha visto no relógio que era cinco e pouca da manhã, já estava amanhecendo quando voltei pra casa, me joguei na cama pensando em tudo que acontece, já tinha ficado com muitas mulheres, a maioria experiente demais, prontas para fazer de tudo para me agradar, estaria mentindo se disse que com Wanda tudo tinha sido diferente, me surpreendendo.
Mesmo que Wanda não tivesse noção sobre meus gostos, ela conseguiu toda minha atenção, era submissa, mas rebelde em certos pontos, sabia jogar e abusava da provocação, pensei que se assustaria com minhas investidas, mas não, gostou, pediu mais, gostava e queria mais do que fazia com ela, eu gostava de mulheres fixas, não ficava vagando por várias por aí. E vi essa noite que queria investi nisso, seja lá o que estávamos começando a ter, lógico que iria expor tudo que tinha em mente, deixar as coisas claras e começar a ensina-la sobre esse mundo.
Wanda seria a aprendiz perfeita, eu iria me deliciar ensinando e aprendendo tudo sobre seu corpo enquanto descobria seus prazeres. Olhei uma última vez no relógio na tela do celular, suspirei fundo sentindo o sono chegar, me aconcheguei em meus lençóis um pouco amarrotado, e que ainda tinha o cheiro do perfume dela, sorri um pouco idiota, queria que ela ficasse mais. Não por que eu era romântica, mas sim por ter o corpo dela a disposição do meu.
(...)
Acordei o barulho do meu celular tocando e xinguei quem quer que estivesse me ligando, resmunguei querendo jogar o aparelho na parede, tatiei a mesinha de cabeceira e olhei na tela vendo ainda ser cinco e quarenta, porra não dormi nem vinte minutos, olhei o número na tela e logo a cima o nome de Kate piscava insistentemente.
- Eu realmente espero que tenha um motivo vem importante pra tá me ligando uma hora dessa Kate - falei com uma voz irritada.
- Natasha me escute, preciso que venha o mais rápido possível - sua voz saiu seria, e no mesmo momento me levantei preocupada.
- O que aconteceu? Yelena está bem, aconteceu algo com ela ou com Theo? - falei sem pausas.
- Yelena está bem, e Theo também - ela falou e eu respirei aliviada - Não se trata deles, mas sim de Wanda - paralizei - Sabe o endereço, venho logo.
Kate desligou o celular antes mesmo de eu perguntar o que tinha acontecido, imaginei que não quisesse falar nada por telefone, na mesma hora pulei da cama e vesti uma roupa, coloquei uma calça jeans, uma camisa branca e minha jaqueta, peguei minha arma e meu coldre na cintura, desci as escadas apressada, coloquei meu coturno e peguei a chave do carro e sai.
Durante todo o caminho mil coisas passaram em minha mente, eu tinha acabado de deixar Wanda em casa, a cerca de meia hora, o que poderia ter acontecido nesse tempo, será que o tal namorado teria feito algo, brigado com ela, batido nela, só em pensar aquilo meu sangue esquentou, um onda possessa surgiu em mim, eu acabaria com a raça daquele idiota. Quando me aproximei da rua onde ela morava pude vê uma confusão, vários carros de polícia, ambulância e até mesmo IML e perícia, aquilo não era nada bom, senti um frio na espinha em imaginar que algo de ruim podeira ter acontecido.
