Natasha Romanoff é uma investigadora da Polícia de New York vive uma vida tranquila mesmo com os perigos que o trabalho lhe trás, sempre muito discreta em sua vida pessoal não imagina que a chegada de uma certa sokoviana fará sua vida mudar do dia p...
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WANDA
- Vamos menina, força, precisa fazer força - eu mal conseguia ouvir o que a parteira falava, estava tão cansada, estava a três horas em trabalho de parto.
- Eu...eu não consigo - falei tentando respirar - Não consigo, por favor...
- Escute querida, precisa por força agora, sua filhinha quer nascer, precisa ser forte - Hannah falava enquanto sua filha segurava minha mão.
- Ela está muito fraca mamãe, eu disse que não aguentaria um parto assim, ela mal se alimentou nesses meses, apenas definhou - Linda falava ao prantos para a mãe.
- Wanda minha filha, precisa ser forte, se não fizer força sua bebê vai morrer - eu entrei em desespero - Só mais uma vez tá bom?.
Apesar de estar muito cansada e me senti completamente fraca, coloquei o máximo de força que consegui, vi quando Hannah sorriu, ouvi o chorinho agudo da minha filha, senti lágrimas banhar meu rosto, eu consegui, tudo que fiz nesses últimos meses foi por Lizzie, tentei ao máximo sobreviver a isso, mesmo me sentindo destruída, mesmo com a dor de ter perdido toda que eu amava, Linda pegou minha filha no colo, estava embrulhada em uma manta como um pequeno pacote, eu estendi meus braços e peguei Lizzie no colo, minha filha, minha menina, tão pequena e linda.
Sorri pra ela muito emocionada tentando acalmar seu choro, olhei bem seu rosto e sorri quando tentava abrir os olhos aos poucos, eles brilhavam como duas estrelas no céu. Toquei a linda pelugem castanha no topo da cabeça, eram como os de Natasha, ela era como a mãe, os olhos, os cílios longos, a boca bem desenhada e o pequeno nariz.
- Seja bem vinda filha - sussurrei em lágrimas - Você é tudo que tenho meu amor...
(...)
Acordei com um chorinho fraco que me fez sorri, levantei da cama e caminhei até o pequeno berço ao lado da minha cama, só para encontrar Liz resmungando enquanto chupava seus dedinhos, minha pequena estava com dois meses e cada dia que passa ficava mais parecida com Natasha, o olhar das duas eram o mesmo, sem falar nas caretas que fazia, queria tanto que Natasha tivesse aqui para vê-la, fechei meus olhos com força e neguei com a cabeça antes de pegá-la no colo, sabia que estava com fome, me sentei na poltrona de amamentação e lhe odereci o peito, alisei seu cabelinho que agora estava um pouco mais clara, me virei para olhar a vista da grande fazenda.
O dia que cheguei aqui foi o mais terrível de minha vida, nunca senti tanto medo, Erik Magnus me arrancou daquela mansão com uma arma em minha cabeça depois de disparar tiros para todos os lados, e então paramos nesse lugar, uma fazenda fechada que nunca tinha visto antes, aqui não tinha sinal, havia um bloqueador em uma torre próxima totalmente ligada a geradores. Os primeiros dias foi um inferno, o velho fez questão de me dizer pessoalmente que Natasha estava morta, ele matou a minha esposa, minha irmã e o Victor, o próprio filho, eu não quis acreditar, não poderia, mas quando me mostrou a foto do corpo do meu primo, implorei para que parasse, não queria ver o resto, não ia conseguir ver Elizabeth ou Natasha mortas.
