𝐒𝐞𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐞𝐬𝐭𝐨𝐮 𝐥𝐞𝐠𝐚𝐥?

43 9 0
                                    

𝐿𝑎𝑤𝑟𝑒𝑛𝑐𝑒 𝐽𝑜𝑛𝑒𝑠𝐵𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙, 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐿𝑎𝑤𝑟𝑒𝑛𝑐𝑒 𝐽𝑜𝑛𝑒𝑠
𝐵𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙, 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜

Ele se posiciona logo atrás de mim, quando adentramos a cabine do elevador. Muito sério de repente, ele estica os dedos e aperta o botão de comando, fazendo com que a caixa metálica pequena e abafada se mova num circuito de velocidade.

Encaro seu reflexo através da porta de alumínio, mas me arrependo quando encontro-o fazendo o mesmo. Acovardando-me, subo os olhos rapidamente, fingindo que estou conferindo os detalhes do locomotor. Arrecado ar em meus pulmões para me manter disfarçando, mas não conseguindo evitar por muito tempo de topar com seu olhar reativo que faz os ossos do meu quadril latejar e ateia fogo em minhas bochechas.

Já ofegante de ansiosa, meu corpo se rebela quando sua mão pressiona minha coluna num toque imprevisível e forte, me fazendo vibrar e disparar calor embaixo da minha pele. Perturbada com a solidez do seu toque, rodo o pescoço para perguntar aos seus olhos o que significa isso, embora me injetando adrenalina com um sorriso misterioso, ele pareça interpretar e gostar da confusão em que me transformo.

— É hora de sair, querida — Avisa, contendo um sorriso e apontando com o queixo para frente.

Não preparada para isso, eu abro os lábios, inconformada. Depois volto a olhar para frente e vejo a porta escancarada; sim, nós chegamos ao andar esperado. Mordo os lábios com força e me desloco para fora. Ainda recebendo o choque de sua pegada.

Por que tanta incoerência na companhia dessa... pessoa? Por que meu corpo simplesmente reage como o de uma maldita vadia?

Axl me ultrapassa e agarra minha mão livre, me guiando pelo dedinho para uma porta vermelha. Este, certamente, é o último andar do prédio. Depois da porta, bem no alto do edifício, o terraço luxuoso do Othon Palace se expande em minha visão. Axl caminha sob a plataforma sem cautela, o que me leva a concluir que ele já esteve neste lugar mais cedo.

É um ambiente arquitetado para o lazer de hóspedes da elite, e acopla uma extensa piscina fúlgida impressionante. O espaço está calmo, mas a ventania da noite não. De longe ouço o desespero da cidade com o evento que promete sacudi-la. Lembro-me do meu propósito, e começo a andar mais rápido em direção ao Axl, uma vez que ele me soltou.

Paro a uma distância apropriada da piscina – que reluz por conta dos holofotes embutidos nas laterais –, e, meio desnaturada, me sento na cadeira de tomar sol. Axl vai até a beirada do tanque artificial, chuta um macarrão de natação e se agacha, acariciando a água lentamente com os dedos.

— Gelada — Ele murmura, se virando para sorrir para mim — Bem gelada.

Eu devolvo o sorriso, tensa.

Ele levanta e se arrasta até a cadeira de sol em minha frente, seus olhos bem abertos.

— Você está ok?

𝐂𝐎𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐂𝐘 - 𝐀𝐱𝐥 𝐑𝐨𝐬𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora