Treze

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Contém gatilhos

"There's a time that I remember

When I did not know no pain"

— Memories — Maroon 5

Nao revisado

Ellie Miller

"14 anos atrás

Eu sou tão nova e coisas que acontecem nos fazem amadurecer.

Nós prepara para a dureza do mundo, muitas vezes só não falam que a dureza muitas vezes estava dentro de casa.

Minha família, para a sociedade era perfeita dentro de casa estava longe de ser assim, eram podres.

Minha mãe, era exigente, louca, queria ser perfeita e o dinheiro vinha antes de tudo.

Meu pai, era mais doente que ela, violento, fazia de tudo para conseguir mais e mais dinheiro, e passaria por cima de qualquer um.

Minha irmã Glenda, era a cópia da minha mãe. Perversa.

Meu irmão, Rick, se possível era mais podre que todos eles juntos.

E é por causa dele que as noites nessa casa não tem paz.

E agora, mais uma noite perdida.

Acordo assustada com os gritos vindos da cozinha, eram gritos altos e dolorosos de se ouvir.

Gritos que rasgavam a alma.

Suplicando e implorando por uma salvação.

Eu conhecia a voz, era da Kelly Busty, a filha da nova empregada, e estava soltando gritos de extrema dor.

E eu sabia o que estava acontecendo, era novamente a mesma coisa, então levantei correndo e tentei abrir a porta.

Nenhuma surpresa.

Estava trancada.

Já era a terceira empregada esse mês, porque todas elas tinham filhas, e meu irmão sempre tentava algo contra elas, e sempre era encoberto pelos nossos pais.

O herdeiro da família não podia ter o nome sujo.

Sujo já era ele todo.

E com toda certeza ele que tinha trancado a minha porta antes de tudo, porque sabia, que novamente eu ia "tentar" impedir.

— Socorro! Socorro!  — eu escutava os gritos desesperados, e ficava desesperada junta. — Alguém me ajuda! Socorro! Por favor, para!

Meus Deus, o que eu ia fazer?

— Rick! — eu gritava enquanto espancava a porta. — Rick! Rick!

Só tínhamos, eu, ele e Kelly dentro de casa, então ele se aproveitou.

Olho desesperada pelo quarto em busca de algo que possa me tirar dele. Então olho a varanda, o vento frio balança as cortinas.

O quarto dele deve estar aberto, e lá é minha chance.

Corro até varanda, subo na grade e pulo para dentro da área do quarto dele, na aterrissagem me corto em um prego solto, mas isso é o que menos importa.

A porta está aberta, então não desisto.

Enquanto isso os gritos lá em baixo e barulhos de coisas se quebrando eram altos, ela devia está tentando se defender.

Como todas as outras.

Mas antes que desça, ou que eu saia do quarto os gritos cessam com um grande estrondo.

Paraíso PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora