𝗦𝗼𝗳𝗶𝗮, uma garota dedicada em seus sonhos que ganhou "fama" de egoísta após deixar seu primeiro e grande amor para trás ao buscar seus objetivos.
𝗖𝗮𝘀𝘁𝗶𝗲𝗹, um guitarrista esforçado e reservado que se dedicou ao amor da primeira pessoa que...
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𝗝𝗮́ em solo firme, com as malas em mãos, no meio de pessoas desesperadas que pareciam estar vivendo o último dia de suas vidas devido a tanta pressa, procurava por Nathaniel.
Assim que meus olhos se encontram com o corpo largo e os cabelos loiros do garoto, apressei o passo. Certamente nunca me joguei tão rápido nos braços de alguém, sentia meu corpo ferver de pura adrenalina, meu coração parecia querer pular fora de meu corpo a qualquer momento, e o do garoto que me tinha em seus braços não estava diferente, suas grandes mãos me rodeavam e acariciavam todo meu corpo, após longos anos definitivamente esse foi o abração mais reconfortante que recebi.
— Bem-vinda de volta, madame — Ele falou assim que separou nossos corpos um do outro, tinha um sorriso ladino típico de seus trejeitos
— Muito obrigado, meu rei, agora podemos ir, né? Tenho tanta coisa para te contar que o caminho vai ser curto
— Acredito que eu tenha bem mais, me dá essa mala aí e vem comigo — Em um rápido movimento ele pegou uma das malas e andou em passos rápidos direção a saída
— Vai com calma aí Lampião!
— Quem? — Nath se virou com sua típica cara de dúvida acompanhada de um sorriso amarelo
— Lampião, o rei do cangaço, saca? Nunca te falei dele? Sem condições
— Não faço a menor ideia de quem seja, a cultura brasileira é outro nível
Continuamos a conversa durante o caminho para casa, Nathaniel estava no carro da irmã, que havia se tornado modelo, uma modelo muito bem sucedida, no fim de tudo ela era uma boa pessoa, não somos próximas, mas agora também não nos odiamos.
— Chegamos, princesa — Nathaniel falou e saiu do carro se direcionando a porta ao meu lado e a abrindo
— Vem, os tios não estão em casa e a lelê também não, a surpresa vai ser maior
— Você tem a chave daqui? — O encarei surpresa
— Peguei com tua irmã, a Letícia me ama, esqueceu?
— A Letícia ama todos do meu grupinho idiota, você contou para ela?
— Obvio que não, falei que minha irmã tinha um trabalho lá no apartamento e eu precisava de um lugar para tomar banho — Indagou enquanto tirava a malas do carro
— Muito inteligente né, baby — Usei um tom nitidamente sarcástico e o ouvi soltar uma breve risada
— No mesmo nível que você, agora me ajuda aqui vai, pega a chave no meu bolso e abre o portão.
