𝗦𝗼𝗳𝗶𝗮, uma garota dedicada em seus sonhos que ganhou "fama" de egoísta após deixar seu primeiro e grande amor para trás ao buscar seus objetivos.
𝗖𝗮𝘀𝘁𝗶𝗲𝗹, um guitarrista esforçado e reservado que se dedicou ao amor da primeira pessoa que...
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— É 𝗦𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 a mesma coisa quando você tá na história, se passaram anos e a tua responsabilidade não chegou!
— Você quer mesmo falar de responsabilidade? Na primeira oportunidade tu desistiu da guria, você é um egoísta!
— Sai! Desce daqui agora!
— Nunca, ela veio e vai voltar comigo!
— Escuta aqui Nathaniel... — Minha fala foi interrompida
— Escuta aqui vocês dois! Parem de transformar isso em uma briguinha sobre vocês, a Sofia apenas passou mal, não deve ter se alimentado bem hoje, agora ela precisa de silêncio, calem a boca!
— Sinceramente, eu vou embora apenas para não ficar olhando para essa sua cara de imbecil, me atualize sobre ela Armin — Nathaniel desceu as escadas do local rapidamente sumindo do campo de visão de todos que ali estavam.
Sofia estava deitada sobre um dos sofás do camarote em que estávamos, a garota havia passado mal em meus braços, a reconheci rapidamente e logo me apressei para levá-la a um local minimamente calmo.
— Namoral Cassy, tu foi na onda do Nathan sabendo que ele tava bêbado para caralho — Armin me olhava com seu tipo semblante calmo e sério
— Só tô de cabeça quente, essa situação em si é desconfortável, tá legal?
— Eu tô ligado, mas não adianta começar uma briga agora
Clarissa rapidamente apareceu ao nosso lado — Não consegui falar com a tia, vamos ter de levar ela para tua casa mesmo
— Claro, sem problemas, Castiel dorme na sala
— Qual foi? A cama é grande me poupe dessas frescuras
— Bom, depois vocês se resolvem, ela tá acordando ali, sem muitas perguntas para ela
Nos aproximamos da garota de uma forma cuidadosa.
— Sofia? Você tá bem? — Armin falava em um tom calmo e aveludado, um pouco alto para ser ouvido no meio de toda aquela música
A garota acenou fracamente com a cabeça, sem parecer entender o que estava acontecendo.
— Eu quero minha cama — Seu tom era como de uma criança mimada que acabará de se machucar e está fazendo birra
— Vamos, não vai ser para sua, mas é tão confortável quanto — me coloquei a frente da morena segurando-a delicadamente em meus braços
— Eu posso andar, sabia? Não preciso disso não
— Cala a boca menina, larga a mão de ser chata, se não fosse por mim tu tava naquele chão mortinha
