Capítulo 14 - Confusa, e um amor

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Catra Applesauce's

Eu estava na frente da garagem da mansão de Glimmer esperando a loira chegar. Desde nosso beijo ontem a tarde eu não falei mais com ela.

Eu sei que ela queria fazer aquilo, mas, eu não tava pronta pra te isso denovo e ela não ficaria mal com isso, né? Ela iria entende, espero.

Eu não gosto de fica de mal com uma pessoa, me sinto culpada mesmo não sendo culpa minha. Eu poderia parecer uma mulher de pedra com uma pesonalidade forte e essa cara séria que a maioria das pessoas temiam a mim, mas, eu ainda era a Catra de  22 anos, fraca e sentimental.

Eu odiava senti sentimentos, ainda mais quando eles vão além do que eu queria. Sentimentos para mim e um sinal de fraqueza porque por algum motivo desconhecido do passado fez eu se assim, mas algo faz eu me lembrar de que eu não posso se assim é que eu devo deixa o passado de lado e seguir em frente!

Mas, lembra da dor em que pessoas causaram em mim e lembra da pior parte, faz toca a ferida. Glimmer me disse que eu deveria fala com uma pessoa sobre isso, mas quem? Se desde a minha saída de Miami para cá eu nunca mais fiz amigos. Apenas Lonnie.

Ela sabia de mais de mim, ela sabia de mim com a palma de sua mão.

Mais isso não importa agora, certo? Ela não está mais aqui para me dedura, e agradeço a Deus por fazer isso, mesmo ela não está aqui realmente.

Fecho os olhos e suspiro. Vejo uma loira se aproximar de mim com um sorriso gigante na cara fazer eu sentir essa sensação denovo. Droga de sentimento!

Ok, vamos lá.

[...]

- Me fale quando decidir.– falei para a mulher a minha frente.

Nós haviamos acabado de chegar da procura da casa perfeita de Adora. Confesso que a loira era exigente nas escolhas, mas gostou de quaser todas as casas em que nós vimos.

Ela olhou para mim e logo notei sua cara um pouco mais séria, mas preocupada. Eu a encarei confusa o que a fez bufa.

- Vai me dizer o que tem? – falou ela me pegando desprevenida.

- O que?

- Você está estranha. Desde que eu a encontrei hoje está estranha. Não está com a mesma energia de ontem.

- Estou cansada.– menti desviando o seu olhar.

- Ah, Catra! Mande uma melhor, má essa eu não caio. Fale-me o que aconteceu.

Eu deveria conta? Eu seria fraca a esse ponto?

- Catra?...– falou com uma das mãos na maçã de meu rosto.

- Está com raiva de mim? – perguntei na maior inocência do mundo. Ela me olhou confusa para logo fala:

- Claro que não! Da onde tirou isso? – eu nada falei apenas olhei para meus pés.

Adora suspirou.

- E do beijo de ontem? Se for, está tudo bem Catra, eu entendo você não querem fazer aqui por não está pronta, eu realmente não me importo.

- Mais não e só isso...

- O que é então? Se arrependeu?

- Não eu só...

- Tá tudo bem, ok? Mas pelo menos me conta o porque.

- E complicado.

- Ok, eu entendo, mas não quero que você pense que eu estou com raiva.

- Tá bem.

- Olhe pra mim.– falou levantando meu queixo.– Está tudo bem, se quiser conta alguma coisa para mim e só conta.

Engolir em seco ao olhar seus olhos azuis claros aquela manhã. Por incrível que pareça eu senti vontade de beija-la naquele momento, mas não e hora para isso e como se ela visse os meus pensamentos, ela me deu um abraço apertado. Meu coração faltou sai pela boca. Eu com certeza estava corando naquele momento.

O abraço não durou muito, porém, consegui senti seu cheiro de morango o que me fez respirar mais fundo para senti o seu cheiro e retribuir o seu abraço.

- E claro que vou lhe avisar sobre qual casa eu quero escolher mais antes vou pedi ajuda de uns contatos.

Eu nada falei apenas assenti. Mesmo eu com uma cara nada boa ela sorriu para mim.

- Então tá Eliza! Nos vemos depois.– falou se afastando e dando um tchau com a mão esquerda.

Só agora vim percebe que eu estava segurando a respiração. Eu guardei o carro na garagem e entrei na casa pelos fundos. Fui em direção ao meu quarto e entrei no banheiro e me olhei no espelho.

Eu tirei minha lente verde deixando a coloração normal dos meus olhos, azuis claro e castanho-mel.

Lonnie sempre falou que eu ficava melhor com as lentes verdes. Ela diziaque eu precisava esconder o meu "monstro" que eram meus olhos.

Adora nunca os viu de verdade talvez um lado só do meu olho, mas diretamente não. Eu tinha medo do que ela poderia dizer, que ela poderia se igual a Lonnie.

Isso e uma ideia estúpida porque Adora e legal, e Lonnie também era. Droga, porque tudo está rodando em Lonnie e Adora ultimamente?

Tomei um banho e troquei de roupa para um moletom e um short. Glimmer havia me chamado para ir come na mesa de janta para nós conversamos e conta sobre o nosso dia.

Deci as escadas e fui em direção a sala de janta que estava aberta. Ela era grande, a mesa era enorme que dava para umas 20 pessoas, cadeiras confortáveis, e um lustre que dava uma luz amarelada pelo cómodo.

Entrei na sala e logo avistei Glimmer e Adora falando em uma conversa casual de dia a dia. Sentei-me ao lado de Adora que logo percebeu minha presença e deu um sorriso fazendo sorrir de volta.

Adora continuou a conversa com Glimmer e eu comi minha comida normalmente ouvindo as conversas delas duas. Eu não tinha nada apara conta sobre meu dia então fiquei em silêncio, até Glimmer sai para ir ao banheiro.

Adora se virou para mim e eu fingir não percebe seu olhar sobre mim.

- Está sem lentes? – perguntou para mim fazendo-me lembra de que havias esquecidos no banheiro.

- Esqueci de colocar.– tentei ao máximo não olhar para ela, porém era impossível.

- Está com medo de eu fala sobre? – Ela podia ler mentes?

- N-ão.

- Então olher para mim.– falou com as mãos em meu rosto e delicadamente virou meu rosto. Ela olhou para meus olhos fazendo eu fica nervosa com seu comentário.

Ela analisau como se estivesse vendo minha alma. Eu paralisei.

- Horríveis, não? – falei esperando essa resposta da americana.

Sua cara era indecifrável no momento fazendo eu fica cada vez mais ansiosa e nervosa. Ela também paralisou sobre os meus olhos, percebi que ela ficou vermelha um pouco e logo engoliu em seco.

- Eles são lindos, Catra...– falou os olhando como se fosse uma coisa preciosa.– Deveria fica mais vezes sem a lente.

Ela tirou as mãos do meu rosto e voltou sua atenção a comida. Ela não iria me fala o quanto eles eram horríveis e que eu nunca deveria ter tirado as lentes e começa uma briga? Ela elogiou eles? Pela primeira vez alguém diz isso para mim.

Nossa conversa não durou muito, apenas aquilo.

Talvez eu devesse me acostumar e lembra que as outras pessoas não são como Lonnie.

Olhar de uma latina - Catradora Onde histórias criam vida. Descubra agora