Capítulo 20 - Duas Julietas, e uma tarde

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Catra Applesauce's

1 mês depois....

Eu estava fazendo uma faxina na casa. Hoje, minha empregadas não estavam, então, seria eu mesma. Eu já estava limpando a 4:30h, eu já estava morrendo de cansada. Tudo que eu precisava agora era relaxar.

Enquanto eu limpava o vidro da janela, percebi que Adora me olhava no canto da porta. Parei o que eu estava fazendo e a olhei.

Ela tinha um sorriso malicioso no  rosto que parecia me comer com os olhos.

- Por que tenho a impressão de que está me comendo pelos olhos? – falei e ela fez uma cara de desacreditada.

- Eu? Imagina, amor. – falou irônica.

Ela se aproximou de mim e agarou minha cintura.

- Adora, não.– falei relutante, mas ao mesmo tempo que eu queria sai de seus braços, eu queria fica neles.

- Ah, Cat. Pare de se enjoada.– falou com a carinha que eu me dereto toda.

- Dora, eu estou fazendo faxina.– eu me arrepiei quando senti os seus lábios em meu pescoço.

Ela apertou mais o seus braços ao redor de minha cintura. Ela fez um caminho de beijos do meu pescoço até a minha mandíbula. Ela fez questão de da uma mordida em meu pescoço o que me fez geme.

- Dora...

- A faxina da pra esperar.– ela me sentou no sofá e subiu em meu colo.

Adora está usando uma saia curta branca e uma blusa com manga tufada amarela. O jeitinho de patricinha de riquinha mimada. Agora, seus cabelos loiros estavam menores batendo na altura dos ombros, o corte era o clásico curtain bangs, ela ficava mil vezes mais bonita e atraente com esse corte de cabelo.

A própria Afrodite.

Deus teve muita misericórdia em me manda essa mulher pra mim.

Ela sem dó, logo atacou minha boca em um beijo desesperado mais calmo. Fechei os olhos sentindo a porra da sensação das clásicas borboletas na barriga. Por mais que o beijo fosse necesitado, para minha infelicidade foram apenas beijos curtos com selinhos.

Ela separou nossas bocas para recuperar o ar que não fazia presente. Ela está vermelha e ofegante, eu não estava diferente dela.

- Glimmer vai nos matar se ver nós duas transando no tapete caro dela.– falei e a loira riu.

- Seria mais exitante, mas não tô afim de mais um sermão dela.

- Você não vai me largar, né? – falei e ela deu um sorriso de lado.

- Não até eu fazer você gozar na minha boca.– Deus. Poderia sai coisa mais perversas dessa boca?

Ela - como sempre fazia - me levou para seu quarto e quando entramos eu senti o cheiro de melancia e frutas vermelhas. Ela fechou a porta, e para minha supresa, ela entrelaçou os braços no meu pescoço fazendo eu imediatamente segurar em sua cintura.

Ela não fez nada, apenas ficou me olhando com aquelas esferas azuladas e com suas pupilas dilatadas. Deus! Engolir em seco voltando para o mundo real no mesmo estante em que senti a dobra de meus joelhos baterem contra o colchão.

Ela não me empurrou dessa vez, ela me acomodou na cama devagar – o que não era comum –. Eu enruguei o cenho e no mesmo momento eu a parei de fazer qualquer coisa.

- Que parar? – ela falou me olhando um pouco supresa de minha reação.

- Você está bem, Adora? – falei e ela tinha um cara de confusa.

Olhar de uma latina - Catradora Onde histórias criam vida. Descubra agora