Dear Diary - Fanfic Edser

Capítulo 11 - Final

Eda

Amar Serkan Bolat de maneira platônica quase me deixou maluca, mas, em compensação, eu consegui escrever um livro sobre isso e um contrato com a grande editora. A vingança contra o jogador de basquete acabou proporcionando uma mudança drástica de vida e identidade: 

 Eu não sou mais Eda Yildiz, estudante de letras, eu sou Hande Erçel, uma escritora de romances e poesia erótica, que tinha publicado seu primeiro livro e se tornado um bestseller " querido diário" realizou todos os meus sonhos. 

 Estou de malas prontas para passar uma temporada divulgando no Brasil, onde foi mais vendido e um mês nos Estados Unidos para estudar escrita criativa. 

   Meus amigos organizaram uma grande festa de despedida e toda universidade apareceu para me parabenizar ou apenas se divertirem. Bebi todas as bebidas típicas e comi comidas também típicas daqui, porque sabia que sentiria falta enquanto estivesse fora, eu não sabia nem quando voltaria ou se voltaria. 

 Beijei jogadores de basquete que eu só conhecia de vista, dancei como se não houvesse amanhã. 

⌛⌛⌛

Uma semana depois, eu estava em uma livraria no Brasil, autografando exemplares de " Dear Diary " com algumas leitoras e tirando fotos, junto com meus editores para divulgação, quando ouvi alguém com uma voz rouca com um sotaque turco inconfundível me chamar de Eda Yildiz. Eu já não escutava meu nome de nascença há um tempo considerável e ouvir a voz dele me chamando, só podia significar que ele resolveu me seguir até aqui, era loucura. Eu não significava nada para Serkan Bolat ao ponto de fazê-lo viajar 13 horas e 50 minutos, 10.750 quilômetros só para um lançamento meu. 

A não ser que ele tenha vindo até aqui para se vingar de mim. Afinal, eu acabei com a farsa dele para os pais, eles pediram o apartamento de voltar, cortaram o dinheiro que ele recebia, porque Serkan se recusou a sair do time de basquete até descobrir que: O treinador iria expulsa-lo do time, Ferit me ajudou a colocar seringas anabolizantes no armário do capitão, também alterei as notas de Serkan no sistema da faculdade. Eu tinha o feito perder tudo que ele se importava, não entendia o motivo do ex-jogador estar aqui e nem como. 

 — O que está fazendo aqui? – pergunto em um sussurro, em nosso idioma natal, quando Serkan se aproximou da mesa, onde eu estava. 

— Eu vim te parabenizar por destruir a minha vida e fugir e estar fingindo ser escritora em outro país. MEUS PARABÉNS, EDA. – Ele me encarava com um fogo de ódio no olhar 

— Você se afundou sozinho, Serkan, eu só dei um empurrãozinho e você caiu feito um patinho, espero que sirva de lição para que não me subestime mais. – O encarei, com indiferença no olhar. 

 Ele balançou a cabeça negativamente e eu fechei o livro que estava na mesa, sem tirar meus olhos de Serkan. 

 Notei que o que estava sentindo não passava de nojo e pena. Então é assim que nós acabamos. 

   No início uma fantasia

No meio uma ilusão 

E no fim, uma repulsa profunda, parecida com o ódio. 

 Rabisquei o poema no guardanapo do meu café, enquanto o segurança levava Serkan Bolat para longe de mim para sempre. 

 Assim: meu querido diário estava encerrado. 

📖📖📖📖

27/02/23 - Carta aos leitores. 

Eu não me dediquei à essa história como sempre faço com as outras. Ela não ganhou um espaço grande no meu coração ao ponto de eu me recusar a finalizar por medo de perder os personagens. Dear Diary foi uma maluquice de 10 capítulos, que me provou que eu posso escrever fanfics com outros shippers e ser lida, que escrever uma história em formato de diário é mais difícil do que parece, mas eu sou capaz de fazer acontecer e fazer os leitores sorrirem não me paga, mas é uma recompensa que preenche meu " eu artístico " 

 Talvez, eu pudesse ter dado um final melhor, mas eu tô orgulhosa de mim por simplesmente ter conseguido escrever um final sem tanta cobrança. Eu já não escrevia nada há 2 meses, então finalizar essa história hoje, significou MUITO PARA MIM. OBRIGADA POR CADA COMENTÁRIO, CADA ESTRELINHA E CADA MENSAGEM PERGUNTANDO QUANDO EU IRIA POSTAR. 

COM AMOR, NARA