Capítulo 29

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Na mansão Camilo depois da troca de presentes todos estavam sentados na sala conversando alegremente o clima estava descontraído, só faltava jade ali.

Vivi: Paulo André, eu já tentei ligar para a Jade umas 50 vezes e ela não me atende. - Disse preocupada, enviando uma mensagem de texto.

Paulo André: Ela está com o pai, provavelmente colocou o celular no silencioso. - Disse e Vivi negou com a cabeça, a expressão preocupação estampada no rosto.

Vivi: Não, ela me disse que eu poderia ligar a qualquer momento que ela atenderia. Isso está muito estranho. - Disse levantando em um salto e indo atrás da bolsa - Eu vou até lá ver se está tudo bem.

Thiago: Amor, espera! Ela só não deve estar perto do celular agora. - Tentou fazer a esposa sentar e ela se soltou das mãos dele - Assim que ela ver as chamadas ela deve retornar.

Vivi: Eu vou até lá! Eu quero ir! - Disse determinada e Thiago desistiu de fazê-la mudar de ideia.

Paulo André: Eu vou com você! Se algo tiver acontecido com ela eu não vou me perdoar. - Disse se pondo de pé e Nina também levantou, se prontificando a ir também.

Vivi: Não, eu vou sozinha! Se tiver tudo bem e chegarmos todos lá de uma vez, ela vai se assustar. Qualquer coisa eu ligo para vocês. - Disse e Paulo André assentiu, a vontade dele era ir até lá, mas a cunhada tinha razão.
Vivi entrou rápido no carro e saiu da mansão cantando pneu. Sua intuição dizia que tinha algo errado, mas ela clamava para que estivesse errada.

Enquanto isso Margareth continuava descontando seu ódio sem motivo na filha. Jade já estava sem força, a dor era tanta que ela não conseguia mais tentar sair daquela situação apenas chorar e rezar para que alguém aparecesse. Margareth parecia possuída, batia na filha com toda sua força.

Carl: O que você esta fazendo sua louca?! - Correu até a esposa segurando os braços dela - Como você pode fazer isso? - Disse desesperado ao ver o estado da filha que chorava. Margareth conseguiu se soltar das mãos dele e o empurrou, tinha que fugir dali.

Margareth: Seu velho asqueroso! Eu bati nela mesmo! Ela mereceu cada cintada que levou, e eu continuaria se você não tivesse chegado e me atrapalhado! - Gritou e Carl negou. Como pode uma mãe fazer isso com a própria filha - Eu devia matar ela e você! Dois insuportáveis que eu tive que aturar toda a minha vida! - Ameaçou e Carl sentiu um aperto no peito, uma dor forte que o fez grunhir e ajoelhar no chão, sem forças.

Jade: Papai! - Gemeu de dor quando tentou se levantar, ela não ia conseguir e o pai precisava de ajuda, então ela chorou mais. Carl caiu no chão, apagado e Margareth sorriu maquiavélica.

Margareth: Eu poderia ficar aqui e te bater mais um pouco, enquanto você assiste seu papai morrer. - Disse se aproximando de Jade que se encolheu - Mas eu sei que assim que seu maridinho descobrir o que houve ele vai me procurar e eu preciso fugir daqui antes disso! Até nunca mais filhinha! - Disse saindo dali gargalhando alto.

Jade tentou levantar novamente, precisava chegar até seu pai, precisava ajudá-lo. Mas cada vez que ela se movia seu corpo doía. A pele estava toda cortada, a blusa rasgada mostrando parte do sutiã, até o rosto tinha marcas de cintadas.
Sem forças para se levantar Jade se arrastou até o pai, chorando ainda mais de dor pelo atrito da pele machucada com o chão. Ela não sabia o que fazer, seu celular tinha ficado na mesa de café da manhã e ela não conseguiria pegá-lo. Como ela poderia pedir ajuda? Ela estava desesperada.

Jade: PAPAI! Papai, fala comigo! - Abraçou como pôde o corpo do pai imóvel no chão - O senhor não pode me deixar, não pode!!! - Chorou ainda mais, abraçando o corpo do pai.

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