MOSCA P.O.V
Eu sou tão apaixonado por ela, pelos olhos dela, pelo jeito carinhoso e puro de tratar a todos especialmente a mim. Mas ela só me vê como amigo e isso me quebra por dentro. Não suporto mais que ela viva saindo com o Janjão e não comigo. Não suporto mais ver ela destinando todos seus sorrisos para ele e não para mim. Não suporto mais que agora quem durma com ela não seja eu e sim ele. Que sem receba seus abraços seja ele e não eu.
Ela estava tão distante de mim ultimamente, eu já chorava toda noite de saudades dela, preciso dela pra viver. Hoje eu vou aproveitar que ela virá para o orfanato para falar com ela. Está na hora do café e todos estão comendo quando a Margot chega na cozinha.
- Margot! Veio sozinha, minha filha?- O Chico fala e a Margot nega conm a cabeça e logo em seguida o Janjão entra na cozinha fazendo todos fecharam seus rostos.
- Gente, por favor!- Ela fala. - Não podem fechar a cara toda vez que o vêem!- Ela termina.
- Já se esqueceu que ele batia nos meninos, no Mosca?!- A Bia fala.
- Não, não me esqueci. Ele me pediu desculpas e eu decidi aceitar, deveriam pensar sobre isso também.- Ela fala, eu não podia acreditar que ela estava defendendo ele. Derrepente meus olhos marejaram e eu subi correndo para meu quarto.
Alguém bateu na porta e eu somente mormurei um "Sai" mais eu acho que a pessoa não ouviu pois abriu a porta mesmo assim.
- Mosca, porque você está chorando?- Eu finalmente percebo que é a Margot. Ela se agacha diante de mim.
- Ele me batia, Margot! Como pode perdoa-lo?- Eu pergunto.
- Ele tem problemas que não sabia como resolver, Mosca!- Ela fala.
- Não importa! Você fica mais com ele do que comigo, eu sinto sua falta!- Eu falo em meio uma explosão e antes que ela possa responder eu continuo-.- Eu te amo, porra! Você não vê isso? Te amo como minha futura esposa, eu estou escondendo tão bem assim? Você o ama, não?- eu pergunto com muita dor, ela está chocada demais para me responder.
- Você m-me a-ama?- Ela pergunta gaguejando.
- Mais que tudo no mundo.- Eu falo.
- Eu não o amo!- Ela me afirma.- Mais também não sinto isso por você, eu sinto muito!- Ela fala e eu desato a chorar- Não chore, por favor!- Ela fala.
-Como? Como eu não vou chorar se a mulher que eu amo não me ama?- Eu falo e eu olho bem no fundo dos seus olhos.
- Eu sinto muito de verdade. Por favor me perdoe!- Ela fala a carência do meus cabelos.
- Você tem certeza absoluta que não me ama?- Eu pergunto e ela nega com a cabeça fraco. - Então vamos provar isso.- Eu falo me aproximando dela. - Posso te beijar, Margot?- Eu pergunto e ela assente. Eu a beijo a agarrando pela cintura. Ela coresponde ao beijo de uma maneira hipnotizante.
- Você tem certeza absoluta que me ama, Mosca?- Ela pergunta.
- Nunca tive tanta certeza de algo na minha vida! - Eu falo e volto a beija-la.