Margarita pov's ~ 8

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No dia seguinte eu acordo tomo um banho e me troco.

Eu tomo o meu café rápido, a Carmem já deve ter chagado no orfanato eu eu precisava correr.

Chegando no orfanato eu entro e as meninas estão gritando com a minha tia que devolvia os berros, os meninos estavam quietos sentados no sofá, assim que eu entro já vou logo gritando:

- O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI?- Eu grito fazendo todos olhar pra mim, a minha tia veio até mim me abraçando.

- Ainda bem que você chagou, Margarida. Eles só te escutam, é impressionante!- Ela fala pra mim.

- Eu sei, tia.- Eu falo e logo olho pra as meninas. - E porque vocês estavam gritando?- Eu pergunto as meninas.

-Deixa que eu falo. - A Bia fala. - A sua querida tia tá falando que vai por grades aqui no orfanato, Margot!- Ela fala parecendo desesperada.

- Tia?!- Eu falo e ela me olha como se pedisse desculpas- Você tá louca? Por que isso?- Eu continuo falando a olhando com um olhar de reprovação.

- Desculpa, Margot. Depois do assalto de ontem eu achei mais prudente!- Ela fala, assalto?

- Assalto? Que assalto foi esse? - Eu falo olhando para todos e parando meu olhar no Mosca, ele tava com um olho roxo.

Eu corri até ele o puxando fazendo com que ele se levanta e coloco minhas mãos no seu rosto.

- Quem fez isso com você?- Eu falo, ele me olha meio choroso e eu o abraço. Ele retribui.

- Foi os bandidos. Mas eu não acho que precise de grades!- Ele fala.

- E eu acho que precisa, concordo com a tia Carmem. - Eu falo deixando que ele se encoste no meu ombro

- Ainda bem que você concorda, Margot. Eles nunca iam me ouvir!- Minha tia fala chamando um cara pra entrar no orfanato, e já começa a instalar as grades - E cercas, oque acha?- Ela pergunta.

- Eu acho bom, mais alguma ideia?- Eu falo

- As crianças não poderem sair pra passear.- Assim que ela fala isso o Mosca se levanta do meu ombro me olhando como uma súplica.

- Muito exagero, só as grades e as cercas já está ótimo.- Eu falo a o Mosca volta a encostar sua cabeça no meu ombro.

- Já eu acho que só a cercas já são desnesserárias.- A Milifala.

- Elas são super nessesárias! Não quero que machuquem um de vocês denovo !- Eu falo e alguem abre a a porta, Duda.

- Oque tá acontecendo aqui; Margot, vocẽ vai permitir que a Carmen coloque essas grades aqui no orfanato;- O Duda fala.

- È claro que eu vou permetir, Duda! È nessesario, confia em mim!- Eu falo para o Duda.

- Eu confio, só não confio nela!- Ele fala olhando para a Carmem e sorri falsamente e fala:

- Bom, tanto faz. A Margot está do meu lado e é isso que importa. Eu volto mais tarde para as aulas de etiqueta!- Ela fala.

- Aulas de etiqueta?- Eu pergunto

- É, a Carmem acha importante que nós tenhamos uma boa postura. - O Mosca fala quase como uma lamentação.

- Entendi, vou ficar aqui pra ver como que são essas aulas.- Eu falo e ele sorri, o Chico chega e todos vão tomar o café da manhã.

                                               QUEBRA DE TEMPO

Depois do café a Carmem voltou para dar a aula de etiqueta para os meninos e eu decidi participar.

- Minha querida, o quê faz aqui? Você já fez muitas aulas de etiqueta para ser um Almeida Campos!- Minha tia fala.

- Ah, tia. Só quero passar meu tempo.- Ela assente sorrindo e começa   a aula.

- Bem, hoje nós vamos utilizar livros para aprendemos a ter uma postura ereta!- Todos bufam menos eu.

- Coloquem esses livros na cabeças de vocês e andem, não deixem que o livro caia!- Ela entregou um livro a todos, inclusive para mim. Todos tentam andar com o livro na cabeça e falham miseravelmente, eu consigo. Ando perfeitamente até a cozinha e volto. Minha tia bate palmas e fala:

- Vejo que você não perdeu a prática, Margot!- Ela fala para mim que sorrio e aceno tirando o livro da minha cabeça.

- Foram muitas aulas mesmo, não tem como simplesmente esquecer, não?- Eu termino e ela assente, sorrindo.

- Nós já fizemos quatorze aulas, Margot. Eu não consigo fazer nada que a Carmem manda!- Ele fala e eu rio.

- Eu tive umas quatrocentas, Mosca.- Eu falo e ele me olha espantado.

- Ser uma Almeida Campos não é só felicidades não, meninos!- A minha tia fala.

- Nada é 100% bom, né?!- Eu falo fazendo uma pergunta retórica.

- Continuando!- Minha tia fala e alguém bate na porta.

- Eu atendo!- Eu falo alto o suficiente para a Enerstina ouvir e não vir. Assim que eu abro a porta e vejo que é o Janjão e vou pra fora e fecho a porta.

- Oi, Janjão. Em que posso ajudá-lo?- Eu pergunto e ele sorri.

- Oi, Margarida. Você gostaria de tomar um comigo?- Ele pergunta.

- Agora?- Eu pergunto e ele assente.- Ah, tudo bem. Só vou avisar minha tia.- Eu falo e ele sorri assentindo.

Eu entro novamente e todos os olhares caem sobre mim.

- Tia, eu vou na sorveteria com o Janjão rapidinho, tá?- Eu falo.

- Quem é Janjão, Margot?- Ela perguntou e antes que eu pudesse responder o Mosca fala por mim

- Um idiota que vivia batendo na gente.- Ele fala e minha me olha espantada.

- Não é nada disso, ele não é um garoto mal, tia. Te juro!- A expressão dela se suaviza.

- Tudo bem, eu confio em você.- Minha tia fala e eu sorrio e saio.

- Pronto, podemos ir!- Eu falo e o Janjão me oferece seu braço que eu aceito de bom grado.

Margarita and JanjãoOnde histórias criam vida. Descubra agora