Eu não acredito que dizer isso acontecer, beijar e dormir com o Mosca? Eu não gosto dele e só devo tê-lo iludindo com isso. Eu acordo antes dele e decido ir embora e deixar uma carta avisando-o.
Mosca
Eu sinto muito por ter te iludido noite passada mais eu realmente não te amo. Gostaria de poder controlar meu coração mais infelizmente não posso. Eu espero que você me entenda.
Com carinho, Margarida.
Eu deixo a carta na escrivaninha dele e saio, quando eu estou preste a mandar uma mensagem para meu motorista vir me buscar eu vejo o Janjão na esquina, ele se aproxima de mim e sorri.
- Margarida, tudo bem? Eu digo, com o Mosca?- Ele pergunta e eu sorrio de volta pra ele
- Janjão, tudo sim. Ele já está melhor.- Eu falo.
- Que bom! Eu queria falar com ele será que ele aceita?-Ele pergunta e antes que eu possa responder o Mosca sai do orfanato gritando meu nome.
- Margot! Não vá embora, por favor?!- Ele fala desesperado.
- Eu, e-eu não vou. O Janjão quer falar com você eu prefiro acompanhá-lo.- Eu falo e o Janjão avança um passo ficando do meu lado.
-A gente pode conversar, Mosca?- O Janjão pergunta e o Mosca assente atordoado. Nós entramos no orfanato e o Janjão estrelaça nossos braços eu eu consigo perceber a cara de desgosto no rosto do Mosca.
- O que você quer, Janjão?- O mosca pergunta.
- Eu só queria lhe pedir desculpa, denovo.- Janjão solta um sorrisinho que me faz sorrir também. - Eu sei que fui muito errado em te bater!-Ele termina mas o Mosca mal olha pra ele, ele continuava me olhando.
- Tudo bem, não faça denovo. Com licença.- Ele fala e sobe as escadas.
- Você viu verdade nisso, Mari?- O Janjão me perguntou.
- Não sei ao certo. Mais com certeza a raiva dele por você diminuiu, Ja.- Eu falo e ele sorri.
- Tá tudo bem entre vocês?- Ele pergunta.
- Não muito. Não sei se deveria lhe contar, não tenho a permissão dele.- Eu falo querendo contar a ele.
- Tudo bem, se você conseguir a permissão você me conta, estarei aqui. Eu tenho que ir, Mari.- Ele fala e me abraça.
- Tchau, Ja.- Eu falo e ele sai pela porta acenando pra mim.
- Margot? Oque fez aqui a essa hora?- A Enerstina me pergunta entrando na sala.
- Oi, Ernê. Vim visitar o Mosca mais ele ainda está dormindo por isso eu já estou indo, tchau.- Eu falo e ela acena pra mim se despedindo.
Eu vou em casa e tomo um banho e me troco. A roupa que eu coloco:
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