Capítulo 34

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Pov-Carolyna Borges.

Sorri enquanto admirava o enorme animal que eu já não via a alguns anos. Eu era apaixonada por essa égua, na ultima vez em que vim aqui ela estava com alguns meses e atualmente ja se encontrava em seus cinco anos de idade.

-Tenho certeza que ela te reconheceu, Lyna. Nunca vi ela tão feliz assim.- Alejandro sorriu enquanto parava em frente à porta do estábulo.

-Não seja bobo, ela não deve nem lembrar de mim,

-Os animais sempre guardam na memória as pessoas que fazem o bem, você sempre emanou essa luz de você-Senti sua mão em minha pema e olhei para ele.- Você transmite essas coisas boas para todo o ser vivo que tem a honra de te conhecer

- Céus, não me faça chorar com suas belas palavras.- Toquei sua mão e sorri.

-Bom dia.- Ouvi a voz rouca e olhei em sua direção, Alejandro acabou fazendo o mesmo.

-Bom dia,- Ele respondeu de forma educada e eu sorri para minha namorada, - Você deve ser uma das amigas da familia

- Priscila Caliari.- Minha namorada estendeu a mão e o rapaz apertou de imediato.

-Alejandro Speitzer-Ele soltou a mão dela e voltou sua atenção para mim.-Bom, eu vou indo Tenho muito oque fazer, me chame se precisar de algo Lyna

-Pode deixar, eu vou cuidar bem da Luna.- Afirmou e acenou para Priscila antes de sair

Minha namorada se aproximou do animal e começou a alisar a mesma com um pequeno sorriso, era de fato impressionante a forma na qual Luna se dava bem com todos, uma completa dama comportada

-Ela é linda, não é?

-Sim, muito comportada tambem-Me preparei para descer de sua cela tomando o máximo de cuidado possivel. Priscila acabou me dando apoio e eu agradeci- Achei que soubesse andar á cavalo.

- E eu sei, mas mudei de ideia.- Dei de ombros e fui em direção ao estábulo segurando a guia da egua. - Vem aqui garota - Ela entrou em seu lugar e eu fechei a pequena porta antes de pegar duas cenouras no balde.

-E qual o motivo exato daquele cara ter ficado tão próximo?

-Priscila, eu não monto a anos. Ele estava me ajudando a sair do estábulo - Ofereci a cenoura a Luna que pegou de imediato.

-Me pareciam bem intimos-Franzi o cenho e olhei em sua direção.

-O que?

-Ele estava com a mão na sua perna.- ri sem humor e neguei

-Por Deus, eu te falo as coisas e você parece ter certa dificuldade em entender. Entreguei a outra cenoura na boca do animal e comecei a caminhar para fora do local. - Eu já cansei de falar a você que eu não tenho interesse em outra pessoa, só me importo com você quando vai acreditar no que eu digo?

-Eu acre...- Sua fala foi interrompida pelo toque do celular. Ela olhou para a tela e atendeu a ligação

Fui caminhando de volta para a varanda da cana afim de dar um pouco de privacidade a ela. A casa estava em completo silencio, possivelmente por se tratar da ressaca coletiva.

Sentei no balanço de varanda e encarei Priscila, a mesma parecia com o olhar meio perdido enquanto olhava seu celular. Comecei a me questionar sobre oque se tratava aquela ligação, e como se ouvisse meus pensamentos, minha namorada guardou o celular e começou a caminhar em direção a casa.

-Aconteceu alguma coisa?- Ela negou em um gesto e somriu de lado.

-Acredito em voce-Recebi um beijo na testa e fiz uma careta sem entender. - Vou subir, sim? Ainda me sinto cansada. Afirmei e ela entrou me deixando ali com varias interrogações na cabeça

My Literature Teacher - CAPRI GIPOnde histórias criam vida. Descubra agora