Boa leitura ❤️
Pov Chris
Ouvi a história de Nicolas, e mesmo ele não tivesse tido as melhores condições de vida, parecia ser feliz lá na Rocinha. O jeito que ele fala de sua família é tão amoroso. Ele sai para ir ao banheiro e o espero.
Uma porta abre e vejo Ian com um monte de band-aids e na cadeira de rodas. Corro até ele bem rápido e abraço sua cabeça e o encho de beijos. As pessoas no consultório nos olhavam como se fossemos alienígenas e alguns fazem cara de nojo. Eu empurro ele para o lado de fora.
-Tudo bem, docinho? Tá com fome? - perguntei manhosamente tocando seu rosto com minha mão.
-Pior que estou, no final da esquina tem uma loja de conveniência. Nós podemos passar por lá e compramos algo.
Pov Daniel
Acordei sobre meu caderno com uma dor de cabeça e no corpo, tontura e vontade de vomitar. Peço para ir no hospital e chego lá 19:00.
Chegando lá, Victor me leva até a sala e explica meu estado ao doutor.
-Esses sintomas todos podem ter sido originados de algo que você ingeriu e seu corpo rejeitou. - explica ele - é só tomar um remédio e esperar um pouco e ficará bem!
Então ele injetou o remédio em mim e depois de uns minutos, estava me sentindo bem. Então eu pedi licença para ir ao banheiro. Usei a privada e estava lavando as mãos. A porta abre e encontro Nicolas, meu colega intercambista. Meu coração pulsa e começo a tremer.
-Aaah, oi, você por aqui-i - gaguejo de uma forma bastante exagerada e começo a ter vontade de sumir.
-Uns dos meus amigos se machucou e trouxe ele aqui. Alías, cadê eles?
-Seus amigos são aquele emo e aquela garota masculina? - pergunto, confuso.
-Nao é uma garota, é um garoto. Pode ter corpo de uma garota mas ele não se sente bem assim. - ele me repreende fríamente, e começo a ver o quão preconceituoso fui agora. - Mas sim, são eles...
-Acho que saíram do hospital...
-Eles são tão foguentos, nunca vi... Acho que vou procura-los.
-Eu posso ajuda-lo?
-Pode sim.
Ele usa um mictório enquanto mando mensagem para Victor que iria sair com um amigo. Me repreendeu dizendo que acabei de sair de um estado ruim. Porém eu insisti mais e ele deixou.
Enquanto eu mexia no celular, dava para ver no espelho que havia abaixado as calças. Dava para ver sua bunda (que não era pequena), e seu pênis, e senhor, não mentiam quando diziam que negão tinha um pau grande. Eu estava quase explodindo de vergonha e pensando coisas inapropriadas.
-Ta olhando o que? - ele ergue uma sombrancelha e fico mais vermelho que tomate.
-N-nada, v-v-vamos-s - e sai do banheiro e quase desmaio, parecia que fumaça saía de minha cabeça.
Pov Ian
Depois de eu sair do consultório, Chris pula encima de mim me enchendo de beijos e afagos, encaixando seu quadril no meu. Tínhamos nos separado há umas horas e já está com saudade de mim. Pior que eu também estava.
O enfermeiro disse que vou ficar na cadeira de rodas por um tempo. Chris me empurra para fora e decidimos ir numa loja 24/7
Chris encheu a cesta de salgados, doces e monsters, um monte para um estoque para o apocalipse.
-Que tal, eu e você, vermos um filme de terror. Agarradinhos, no escuro, de baixo das cobertas... - ele sussurra e morde minha orelha e eu fico corado e de coração acelerado no mesmo instante. Mais uma cadeira de rodas...
Pov Nicolas
Estávamos no carro procurando eles, Daniel não parava de me olhar com aqueles grandes olhos azul-claros. Será que ele queria conversar comigo mas não conseguia por timidez?
Quando finalmente os encontramos, estavam numa praça sentados num banco. Estavam conversando e estavam cheios de sacolas. Assim que nos viram, foram até nós, Cheis empurrando rápido . Para nossa sorte, o trânsito estava tranquilo e chegamos rápido em casa.
Primeiro eu levei Daniel à sua casa, uma enorme mansão que nos portões de entrada tinham lâmpadas que enfeitavam o lugar e uns jardins floridos bonitos e bem cuidados. A luz da Lua brilhava nas janelas fazendo o lugar parecer um conto de fadas, gostaria de ir na casa dele um dia.
-Entao... Obrigado - diz ele de cabeça baixa - se possível, queria te conhecer mais. Gostei de você- sorri de leve.
-Quem sabe... Boa noite.
-Espere! Nem te passei meu número - ele pega meu celular e digita. - aqui meu número, pode ligar à qualquer hora. Até mais! - ele acena para mim sorrindo e aceno de volta.
Chegamos em casa e ajudei Chris a colocar Ian ma cadeira de rodas. Ele é alto e pesado, eu chego a altura de seu queixo já Chris não alcança nem os ombros.
Eu fui me deitar emerso nos pensamentos e isso simplesmente não me ajudou a dormir. Quando fui ver era 1 da manhã e nem tinha dormido.
Depois de um tempo meus olhos fecharam. Então eu acordei com bastante sono como sempre e me arrumei para ir à escola.
Desculpe o cap pequeno, to sem criatividade:(
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Opostos (bxb)
Teen FictionDaniel, um rapaz estadunidense branco, hétero, e rico que teve tudo desde que nasceu, o garoto que todas as meninas querem pegar e o popular da escola, porém se sente vazio e sozinho Nicolas, um rapaz brasileiro negro, gay, e pobre que nasceu na fav...