Capítulo 10

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Caralho!, por pouco beijei Emmett, não isso não pode acontecer de novo, ele é um babaca gostoso demais, puta merda que raiva dele, me querer apenas para desejo sexual, nunca o odiei tanto na minha vida, e para piorar cerca de alguns minutos minha mãe aparecerá e nem o almoço terminei, preciso adiantar o mais rápido possível

Ouço batidas na porta, felizmente terminei o almoço a tempo, respiro aliviada e enxugo minhas mãos úmidas no pano de prato, desligo o fogo e vou em direção a porta perto da sala, abro a porta e vejo minha mãe meio triste, com o rosto meio inchados, pelo visto chorou sentindo falta do papai

- Mãe, não gosto de ver você triste, ele não merece suas lágrimas _ falei abraçando para confortar

- Ah meu amor, eu amo tanto ele, como ele teve coragem de me trair por dois anos e falar na minha cara que enjoou de mim, isso não pode estar acontecendo _ chorou entre meu ombro

Não sabia o que fazer, eu já namorei mas meu ódio era tanto que o superei rapidamente, ele era tão possessivo comigo que nem trabalhar direito me deixava, eu com meu corpo normal, dizia que estava gorda, isso não era amor nem aqui nem nem no inferno

- Ah mãe, não sei bem como ajuda-la, eu nunca amei ninguém além da senhora _ disse tranzendo ela para sentar no sofá

Ela ainda continua chorando, vou até a porta e tranco, volto me sentando ao lado dela, e o beijo sua cabeça enquanto faço cafuné para tentar acalma-la

- Você não namorava aquele cara? _ perguntou me observando

- Bom, na verdade mãe, tínhamos um relacionamento bem tóxico, ele tinha um ciúmes desnecessário comigo, me colocava pra baixo, machista, isso com certeza não era amor _ disse lembrando daquele idiota

- Ah, estou chorando porque seu pai sempre me fazia se sentir bem, era ótimo em tudo, tinhamos prometido a ficar juntos até ficamos idosos, mas pelo visto isso não acontecerá _ disse minha mãe enxugando as lágrimas

- Deus me livre me apaixonar, amor só causa desgraça _ falei pegando o controle da televisão

Minha mãe rir, fico contente em tentar animar ela, nem que se fosse um pouco, ou o mínimo, detesto ver ela chorando, ainda mais por se relacionar de papai, o que ele fez foi grave, odiei desde o momento que eles brigavam muito na minha infância, como essa merda é amor?, não é possível

- Você fala como se fosse querer ficar solteira pra sempre né minha pequena, você ja tem 22 anos, não vejo você com ninguém desde seus 18 anos _ falou me encarando - Não quer ninguém mesmo?

Eu a encarei, respirei procurando alguma resposta para essa pergunta, meio que não quero arrumar ninguém por razões que simplismente não quero, mesmo que eu esteja 8 meses se não me engano sem ter relações sexuais e algums anos sem namorar, não significa que estou encalhada

Sempre que queria beijar alguém sentia medo, sentia raiva, e eu me aborreço com facilidade com qualquer coisa, ter que controlar a raiva é umas das coisas mais difíceis, não posso xingar a pessoa, bater, então maioira das vezes desconto minha raiva em objetos

Mas hoje em dia eu até dei uma melhorava na raiva, mas me aborrecer com facilidade isso ainda acontece, ligo a tv e coloco no meu desenho preferido, Bob esponja

- Você falou isso quando terminou com seu ex-namorado _ falou me observando por alguns segundos

Engolir em seco, odeio ter essas conversas com minha mãe, mas se isso aliviar a tristeza, não pensar tanto no papai continuo sobre esse assunto besta

Ouço batidas na porta, quem deva ser, justo no momento que estou conversando com minha mãe, levanto do sofa e vou até a porta destrancando e abrindo

- Emmett, de novo, o que caralhos eu falei _ disse gritando

- Calma Hannah, eu vim apenas para informar que o síndico disse que tem uma coisa lá, uma encomenda, e quando cheguei ao térreo ele me pediu para avisar a você _ falou me observando

Revirei os olhos

- Ta bem, obrigada, agora não apareça mais aqui _ disse querendo fechar a porta, mas ele coloca a mão impedindo

- Ouvir um 'obrigada', pelo visto a bruxa é educada _ disse zombando de mim

O encarei com raiva, fechando uma de minhas mãos

- Saia daqui agora, antes que eu arranque suas bolas com minhas próprias mãos! _ disse alterando a voz novamente

- Filha se acalme _ disse minha mãe se levantando e vindo em minha direção

- Mãe?, senhora sua filha é muito má educada, ela precisa de educação _ falou ele cruzando os braços

Respiro fundo, mordo os lábios e o empurro contra a parede fora da porta, ficando de frente pra ele, mesmo que ele é o dobro da minha altura eu não ligava de querer arrebentar esse desgraçado

- MÁ EDUCADA, SEU CU, VOCÊ VEIO NA PORTA DO MEU APARTAMENTO PEDIR PARA TRANSAR COMIGO! _ gritei socando a parede com força

- Nossa _ disse arregalando os olhos - Você é forte demais

Meu ódio me consumiu por todo corpo, sair de perto dele e mandei ele ir embora, ameaçando a rancar seus testículos

- Você é muito grossa sua vadia _ falou virando o rosto me observando enquanto caminha

- Vem cá então, me chama de vadia de novo que quebro esses seus dentes seu prostituto de merda _ gritei bem claro para ele ouvir

Por segundos ele some de vista, fecho meus olhos e respiro fundo, tentando o máximo controlar a raiva, o que deu em mim beijar esse desgraçado, deveria é nem ter pisado naquele lugar misterioso, porque fui ter um vizinho tão arrombado

- O que aconteceu aqui?, e quem é esse cara? _ perguntou minha mãe

Abro meus olhos a observado, sorrio de alívio pois tinh me acalmado. Entramos na minha casa, tranco a porta novamente, formos almoçar e jogar conversa fora, ate ela tocar no assunto do meu vizinho e querer saber o porque de tanto ódio que tenho nele, então resolvo explicar

- Meu Deus, cuidado para não ser expulsa do apartamento se vocês continuar brigando desse jeito _ disse me observado

- Bom, melhor eu fingir que nem conheço ele, já me aborreço com minha chefe, ele não pode, tenho problemas demais _ falei coçando a cabeça

- Vamos mudar de assunto, vamos ao shopping amanhã, não quero ficar chorando por causa do seu pai, e o shopping é meu lugar preferido, ele me levava lá direto _ disse chorando novamente

Abraço ela beijando seu rosto

- Vamos fazer outra coisa, não quero que lembre do papai

Desejo meu vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora