Capítulo 13

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Estou dirigindo com um sorriso estampado no rosto, nunca estive tão feliz por ganhar presentes como esses, não quero pagar de tarada mas qual a chance disso acontecer, Kleber é desses mas não pensei que realmente faria. Nunca mais vuvido de ousar comprar outras coisas como esse tipo de brinquedo

- Você ainda esta pensativa sobre os brinquedos? _ disse minha mãe apoiando o cotovelo na porra do carro

Estou tentando não ficar tão pensativa sobre o meu trabalho, os finais de semana custumam ser curtos, em um período de quando você menos pensa termina em horas. Detesto pensar que quando chega domingo é meu momento de dormir ou se lamentar, pois sempre vou saber que acaba bem mais rápido

- Relaxa mãe, não irei usar com ele não, talvez eu use pensando nele, o desgraçado pode ser filho da puta mas é um puto de um homem gostoso, aquele prostituto de merda _ falei lembrando daqueles músculos

- Cuidado para não babar, consigo ver saindo pelo canto da sua boca _ disse minha mãe limpando meu rosto

- Mãe, fico contente que não esteja chorando pensando tanto no papai _ falei virando o carro a esquerda

Imediatamente fecha o rosto, mudando de humor, olha fixamente para um lugar do carro que não sei decifra qual seja, mas ela fica com o rosto magoado, pronto para chorar. Seguro firme o volante com as duas mãos, não gosto, na realidade detesto ver que minha mãe fica magoada com vacilo de uma pessoa, e essa pessoa infelismente é o meu pai

- Eu quero muito chorar, mas não vou fazer isso na sua frente, pois sei que odeia isso. Você ainda não sabe controlar sua raiva mas não admite para si mesmo _ falou ainda observando o objeto a sua frente

Seguro filme o volante, encaro a minha frente, mas tenho que admitir que ela está certa, certas coisas me tiram do sério em um nível idiota. Ficamos em silêncio o trajeto, demoraria uns vinte minutos para chegar ao destino

- Não gosto de ver você chorar, mas também odeio ver que mente para dizer que fica sem pensar no papai, pois você está pensando nele a todo momento _ disse virando a curva para direita

Chegamos ao restaurante, estaciono meu carro e sorrio, não sei se ela vai lembrar mas vinhamos quando eu era adolescente, adorava lembrar que ela ficava dizendo que era comemoração por eu tirar boas notas nas provas

- Lembra quando vinhamos toda vez que você tirava ótimas notas na prova? _ perguntou rindo comigo

- Por isso te trouxe nesse lugar, e não é chique, você sempre falava para eu vestir uma roupa bonita pois iríamos em um lugar diferenciado

Ficamos observando o ambiente, continua sendo o mesmo, os funcionários mudaram claro, mas a decoração está belíssima, fico contente que o dono do restaurante deixou como está

Meu carro está estacionado em um espaço onde posso confiar que ninguém irá roubar, se contar que tem um cara que vigia também, mas em troca de vigiar meu carro ganha algumas moedas

Formos andando até entrar no restaurante, um rapaz se aproxima de nós, o lugar está bem movimentado, cheio e organizado, por ser grande tem mais de sete funcionários organizando o ambiente

- Sejam bem vindas, a senhorita deva ser Scarlett, certo?, quanto tempo não a vejo nesse lugar senhorita _ disse pegando na mão e o beijando

- Sou eu mesma, minha filha veio para relembrar essse lugar lindíssimo novamente, ela adorava vir quando era adolescente _ disse sorrindo

O rapaz me observa, ele aparenta ter seus 40 anos de idade não sei ao certo,e casado consigo ver diretamente para sua aliança no dedo

- Quanto tempo senhorita Hannah, ja virou uma mulher, fazendo alguma faculdade no momento ou terminando? _ perguntou apertando minha não em forma de comprimento

Fico sorridente em responder, mesmo que eu tenha feito cursos a minha vida inteira, quis descansar um pouco para não focar tanto em faculdade, leralmente, quis terminar e poder afundar no trabalho, quando conseguir decidi apenas trabalhar

-No momennto trabalho em uma empresa como secretária, ou melhor respondendo sua pergunta não iniciei a faculdade _ falei andando até procurar alguma mesa reserva para eu e minha mãe sentar

- Certo, bom espera um momento que vou chamar meu filho, ele está la dentro, ele vai ajuda-la a arrumar um lugar para sentar _ disse ele correndo atrás de seu filho

- Ele não muda nunca, contínua tomando conta da minha vida, odeio pessoas assim, acho que foi por ele que não gostava muito de vir pisar o pé _ falei cruzando meus braços me segurando para não demonstrar aborrecimento

Minha mãe respira fundo, não fala nada

- Olá a senhoritas, vamos sentar então?

Quando o observo, faço meu possível para não salivar pelos lábios, meu Deus que rapaz lindo, não, lindo chega a ser ofensa, que gostoso meu Deus, sinto por alguma razão meu corpo fica adormecido. Seus braços fortes, blusa meio larga mas consigo ver seus músculos pela camisa, sua calça deixando marcado suas coxas que nunca pensei em elogiar mas são de foder e bater sobre minha bunda

- Estou vendo baba caindo em senhorita Hannah_ susurrou minha mãe,
Balanço a cabeça

Verdade, lembro que estou em um lugar público, mas porra, quanto tempo não vejo o filho do dono do restaurante, anos, séculos?. Ele ficou mais lindo que podia imaginar, procuro alguma aliança de namoro mas não encontro nada, mordo o canto dos meus lábios e sorrio de lado

- Vamos sentar sim, mesa para somente nós duas _ vontade interna de falar três

Após jantar vou andando até o caixa, o rapaz bonito deve deixar as calcinhas molhar, está no caixa organizando.

Arrumo meu cabelo e olho pra trás, minha mãe está focada em outra coisa, ou melhor terminando sua sobremesa

- Pedir a conta senhorita? _ disse ele me observando

Seu olhar é tentador, olhar penetrante sobre meus olhos, de uma presa observando a sobremesa pronta para comer e não deixar sobrar nada. Ficamos trocando olhares por alguns segundos, eu me controlava o possível para não merder o canto dos meus lábios pois como ja sabem, tenho essa mania desde a adolescência

-Sim _ disse pegando minha carteira que está na minha bolsinha de alça, que não mencionei

Pego o cartão e insiro, ele lança o valor e digiro a senha

- Muito obrigado, quando virá novamente _ diz com seu olhar penetrante, a cor de seus olhos São castanho claro, mas para ser mais detalhada, um olhar de gato pronto para comer um rato, sem deixar vestígios

- Quando eu ter dinheiro, licença boa noite_ disse mordendo o canto dos meus lábios

Porra, não consigo não fazer isso, a cada momento mordo os meus lábios, não sei se seria em modo provocação ou pedir para me beijar sem falar uma única palavra

Vou andando em direção a minha mãe, ela finaliza seu pudim e se levanta, limpando sua boca com delicadeza

- Vamos ? _ perguntei

Ela sorrir comigo, pega o guardanapo e limpa a 'sujeita invisível'

- Vamos _ disse se levantando

Formos andando até a saída do restaurante, vejo o rapaz sentado observando e vigiando os carros, vou até ele e entrego dois reais

- Obrigado senhorita _ disse agradecendo pegando a nota de dinheiro

Entro no carro, abro a porta e vamos embora para casa, que dia longo e cansativo

Desejo meu vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora