Capítulo 18

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O dia pareceu passar rápido, os momentos com minha mãe infelizmente estava acabando, não tinha como fazer ela mudar de assunto, ela precisava trabalhar amanhã, e eu também, mas não vou mentir que queria muito que o tempo passasse lentamente , com o momento que tenho com ela infelizmente acabaria, desejaria que ficasse mais comigo

- Pensando em algo bom? _ perguntou minha mãe levantando da cadeira

Estou tão pensativa sobre ela que esqueci completamente do almoço, nem terminei direito, olho para seu prato e me assusto que já havia terminado

- Pensando em ir ao shopping mais tarde, já que não terei nada para resolver essa noite_ disse terminando de comer

- Acho uma boa ideia _ falou lavando seu prato

Termino de comer, levanto da cadeira e vou andando até a pia, lavo meu prato e guardo normalmente

- Te acompanho na hora da saída mãe _ falei enxugando minha mão

- Obrigada meu amor _ disse beijando meu rosto - adorei passar esse final de semana com você

Sorrir em resposta, amo muito a minha mãe, mês que por um lado eu esteja irritada, amanhã vou enfrentar a demônia da minha chefa, detesto aquela mulher, me tratar igual escrava faz parte do trabalho?, porque se for estou realmente fodida

18:00 horas

Estou no meu quarto, um sorriso estampa no meu rosto, hoje vou ir ao shopping, mas vou aproveitar a farra sozinha, não quero ninguém para me perturbar. Meu cabelo esta preso em um rabo de cavalo, finalizo passando um rímel nos olhos, lápis de olho e sombra escura. Sorrio novamente, adoro caprichar na maquiagem, fico extremamente linda, mesmo que eu não costuma fazer isso em dias normais de trabalho por pura preguiça, agradeço por Elayne não determinar como obrigação

Termino passando batom vermelhão nos lábios, estou maravilhosa, me sinto uma mulher lindíssima para falar a verdade, tenho uma bunda meio grande, coxas um pouco grossas, e nem faço academia, sou assim desde meus 18 anos, meus seios são medianos, não tão grandes nem pequenos, e minha cintura são normais, mais também não são finas, não me importo tanto com isso

Uso no momento um vestido branco, colado no meu corpo, deixando destacado aos meus seios, ajeito devagar, não chega doer mais fica um pouco apertado, amo usar vestidos colados no meu corpo, fico me sentindo uma verdadeira gostosa por completo. Por fim, coloco uma sandália que fica lindo nos meus pés

Pego no meu guarda-roupa minha bolsinha preta, coloco os pertences importantes, absorvente caso precise, meu celular, chave do carro e da casa que está na porta da minha casa, vou andando saindo de casa, pego a chave, desligo as luzes, tranco a porta, os sensores das luzes do apartamento liga, mas vejo Emmett saindo com uma blusa preta, calça preta, e um tênis branco, não deveria ficar supressa mais ele está um gato nessa roupa, qual a porra do sentido de eu ter um vizinho gostoso, como nunca mais vou beija-lo deveria no máximo mudar de apartamento, quem sabe quando eu arrumar outro lugar melhor

Ele caminha na minha frente, nem por um momento olha atrás, parece que melhorou da bebida, ótimo, o momento horas atrás foi muito desconfortável, não quero lembrar daquela vez, fiquei praticamente dormindo ao lado dele, meu Deus

Emmett aperta no botão, aguarda, nesse momento sou obrigada a encara-lo

- Boa noite _ falei o encarando

- Boa noite _ disse educado

Puta merda, necessito urgentemente mudar de apartamento, eu vejo esse diabo todos os dias, moro aqui tem anos, como nunca vi ele, sério, meu desejo por ele aumentou, mesmo que o prostituto aparece com mulheres diferentes e da para notar que ele não é de ter uma somente na cama, será que tem doenças, não, acho que ele parece que usa preservativos

- Pensativa em que?_ disse me encarando em um olhar sedutor

Puta merda, se controla se controla senhorita Hannah, não morde a merda dos lábios

Mordo os lábios, impossível, mas viro meu rosto para ele não notar, a puta voz dele saiu tão intensa, grave que sinto meus pelos arrepiarem, minha calcinha que estou usando, já era, encharcou de excitação, que porra ta acontecendo comigo?

- Ah.... na-nada demais só..... _ gaguejo

Em você seu desgraçado, pensei em você chupando a minha boceta, ou melhor, me possuindo nesse exato momento, colocando sua mão dentro da minha calcinha para você mesmo descobrir

- Estou pensando na minha mãe, ela infelizmente teve que ir, mas não queria ficar a noite dentro de casa e resolvi sair um pouco _ mentir sorrindo de lado por educação

Ele erga a sobrancelha, cruza os braços e passa a língua nos lábios, QUE, não não, esse homem me excita em tudo não faz o menor sentido essa merda, a porra desse elevador nunca abre

- Que pena, bom, espero que aproveita sua noite _ disse ajeitando seu cabelo

Ignoro totalmente isso, mesmo que eu pense até nisso

As portas se abrem, entro mas tropeço nos meus próprios pés, ele me segura pela cintura, meu corpo reage no toque físico, mas o faço larga imediatamente

- Não encosta a mão em mim seu tarado de merda _ gritei socando na parede do elevador

- Porra sua doida, eu te salvei, se queria cair no chão era só pedir, sua louca _ gritou passando a mão no cabelo

Quero que ele vai a merda, não aceito isso como desculpa, eu sei me virar, fez para me tocar de proposito, certeza

- Acha mesmo que te toquei de proposito? _ perguntou me observando

Caiu na risada

- Se a indireta é para você mesmo, sim, eu sabia me virar, não precisava de ajuda, prostituto da esquina _ completei rangendo os dentes

Ele imediatamente fecha a cara, me prende contra o elevador, levanto a cabeça, e ficamos nos encarando por alguns segundos, que o elevador demore nesse instante, por favor

- Você sempre procura algo para eu brigar com você não é mesmo _ disse segurando minha mãos

- Me larga seu babaca de merda _ grito tentando sair, mas é impossível

- Você é maluca, arrumando confusão atoa comigo _ disse ainda me observando

- ME SOLTA PORRA _ gritei pisando no seu pé

Ele reage, sai imediatamente e soca a parede do elevador

- Ninguém manda ficar me pressionando na parede, te dei boa noite por educação, mas não aceito me segurar, me deixe cair mas não encosta em mim _ disse rangendo os dentes

Novamente Emmett me pressiona contra parede, grito alto

- Porque fui ter uma vizinha louca, sua marrenta _ falou fechando os olhos e respirando fundo

- Eu vou te denunciar por me assediar seu filho da puta _ disse tentando me soltar

Mas por algum motivo apenas vai em direção ao meu pescoço, mordo os lábios para conter uma respiração descontrolada, ele não faz nada, apenas respira lentamente sobre meu pescoço, minhas mãos vão ao seu rosto, me controlo o máximo para não gemer

- Parece que pede por isso Hannah _ sua voz engrossa

Gemo em resposta, Emmett me observa, nossos lábios estão próximos, quero da uma porrada nele, mas o desejo tanto que esqueço totalmente disso. Sem pensar duas vezes o agarro beijando, ele retribui sem reclamar, me segura pela cintura, solto outro gemido pela boca, sua língua chupa a minha, mordo levemente seus lábios, o fazendo ficar louco, ouço gemidos dele, que por razão é excitante pra cacete, Emmett me segura fazendo ficar no colo dele, o calor aumenta pra caramba, suas mão vão até minha bunda, arrepio pelo toque, puxo levemente seu cabelo, paramos de se beijar por causa da falta de ar

- Dificil de resistir, te desejar assim é pecado, seu filho da puta _ falei colando nossas testas

- Eu te odeio por ser tão maluca _ disse me colocando no chão - ótima noite, vizinha maluca

E os elevadores se abrem, ele sai na frente em disparada, enquanto eu observo, analisando o que acabou de acontecer

Desejo meu vizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora