O trigesimo primeiro dia das férias.

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Demorou, mas chegou! Não tenho muito o que dizer, além de que vou me esforçar para não demorar tanto. As coisas estão um pouco difíceis, mas esse livro é importante demais para mim para ser abandonado. Dia 02 foi meu aniversário, então considerem esse capítulo um presentinho hahaha. Por favor não desistam de mim, ok? Obrigada por esperarem.

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Dal 

Eu e a Malu paramos para ver os fogos de artifício, mas o que deixa a gente chocada é finalmente ver o Taeyang e a Laura se beijando. Eu estava começando a achar que esse beijo não ia sair nunca, já que meu irmão gêmeo tem a velocidade de uma lesma para esse tipo de coisa.

— Meu Deus, eu nem acredito que esses dois finalmente pararam de se fazer de doidos. — ela fala rindo e segura minha mão, entrelaçando os dedos aos meus. Sorrio para a Malu, é bom ver que os dois pararam de se enrolar com os próprios sentimentos, apesar de eu ainda ter um pouco de medo do Taeyang se machucar. Olho ao redor e vejo Thiago, observando os dois aparentando estar em choque. A diferença, é que a expressão dele não parece feliz, vejo a Eduarda parada um pouco mais distante e percebo que todos nós estamos ali. Se isso fosse um filme de romance, com certeza o Taeyang e a Laura seriam os protagonistas, o pensamento me faz rir baixinho, mas como isso é a vida real, resolvo fazer alguma coisa.

— Malu, eu já volto. — falo calma e roubo um selinho nela, então caminho rapidamente até onde a Duda está. No momento, ela observa a mesa de bebidas, tentando encontrar algo para beber. — Feliz ano novo, Dudinha. 

— Feliz ano novo, Dal — Eduarda me abraça por um momento e então vejo ela pegar uma garrafa de cachaça. Apesar de ter me desejado um feliz ano novo, Duda não parece estar nem um pouquinho animada. — Eu vou tomar um ar lá fora, ok? Depois a gente se fala meu amor. — Não tenho nem tempo de responder nada, já que ela simplesmente sai andando com a garrafa. Eu quero ajudar, mas não sei como posso fazer algo sem me envolver demais, a ideia dos meus amigos tristes aperta meu coração no peito.

Olho ao redor e ainda vejo Thiago, parado, observando meu irmão e Laura, que estão abraçados do lado de fora, conversando. Maria Lucia passa o braço pelos meus ombros e me dá um beijo na bochecha. 

— Dal, eles são grandinhos, tu não precisa resolver a vida deles, vamos aproveitar nossa noite e amanhã a gente faz a contenção de danos — brinca e eu suspiro baixo, assentindo de leve. Sei que ela está certa, só tenho receio que a situação toca não tenha mais jeito.

— Você está certa, eu só não sei se alguém vai ter como conter os danos que eu estou com medo de terem acontecido. 

— Valha, tem alguma coisa rolando que eu não tô percebendo mulher?

— Vamos deixar isso de lado, você táaqui comigo, nós temos que aproveitar a nossa noite, vamos dançar! — sorrio para Malu e puxo ela para a pista improvisada do salão de festas pela mão. Vou esquecer um pouco o que está acontecendo com outras pessoas e me concentrar no que está acontecendo comigo. Por mais que eu ame todos eles, meu tempo é contado e eu quero aproveitar cada segundo.

Thiago

Olho para os dois e sinto uma sensação esquisita no peito, Laura vai acabar se dando mal envolvida com alguém que vai embora daqui a pouco. Eles estão lá, rindo e se tocando como se não fossem ter consequências para aquilo. Óbvio que ela vai sair machucada daquela brincadeira deles e o Taeyang devia pensar nisso. Laura está com a mão no cabelo dele, fazendo cafuné e meu coração aperta ao ver aquilo, não entendo exatamente o que estou sentindo, mas com certeza deve ser só preocupação com a minha melhor amiga. Isso mesmo, é medo de que ela fique triste e chateada demais quando ele voltar para a casa e para a vida dele, literalmente do outro lado do mundo.

Sob o mesmo solOnde histórias criam vida. Descubra agora