CAPÍTULO 13

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Assisto Bela se afastar cada vez mais do castelo, apesar de doer assistir ela ir, eu sei que é preciso, quando mostrei o espelho mágico a ela e Bela viu o que acontecia com seu pai ficou desesperada e ali eu percebi que não poderia fazê-la mudar d...

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Assisto Bela se afastar cada vez mais do castelo, apesar de doer assistir ela ir, eu sei que é preciso, quando mostrei o espelho mágico a ela e Bela viu o que acontecia com seu pai ficou desesperada e ali eu percebi que não poderia fazê-la mudar de ideia, não com o pai dela naquela situação.

Bela foi embora, ela se foi e eu me sinto imensamente triste, nunca pensei que poderia amar alguém da forma como eu amo ela, mas olha só para mim agora, é porque amo demais que não posso deixá-la presa a mim desta forma, Bela é uma mulher incrível e merece ser imensamente feliz e eu não posso ser a razão de sua tristeza, eu amo demais aquela mulher para suportar ver dor em seus olhos.

Bela foi embora, ela se foi e eu me sinto imensamente triste, nunca pensei que poderia amar alguém da forma como eu amo ela, mas olha só para mim agora, é porque amo demais que não posso deixá-la presa a mim desta forma, Bela é uma mulher incrível...

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Meus olhos enchem de lágrimas enquanto o cavalo acelera para sair da floresta, sinto meu peito apertar de tristeza, eu o amo e é tão difícil ir embora, uma vez ou outra eu toco a pequena bolsa de pano onde o espelho que ele me deu está guardado, o espelho mágico que me permitirá vê-lo mesmo de longe.

É reconfortante.

Quando finalmente saio da floresta o sol já está começando a se pôr, me perdi um pouco na floresta mas não demorei a encontrar meu caminho de volta, jogo minha cabeça para trás respirando fundo e fechando meus olhos enquanto aperto as rédeas com força.

Estou voltando papá.

Apesar de triste por deixá-lo, estou feliz por voltar ao meu pai, e estou decidida a buscar um futuro feliz para mim. A preocupação em saber como meu pai está me faz conduzir o cavalo a se mover mais rápido e não demora para meu amado animal obedecer.

Está de noite quando entro em meu vilarejo,  a cidade está estranhamente calma, logo entendo o porquê ao chegar no centro da vila, a multidão de pessoas reunidas ali e uma carruagem com cela sendo guiada para deles.

Papá.

Desci depressa do cavalo e subo em um apoido da cela para ver meu pai lá dentro, meu Deus, como eles podem fazer isso com um homem idoso e doente.

- Soltem ele, está doente - falo para o guarda ao lado da carruagem.

- Sinto muito, não posso fazer isso mas vamos cuidar bem dele.

- Não por favor, Gaston me ajude - me viro para o homem que sempre me desejou como esposa mas algo em sua expressão me faz achar que não receberei sua ajuda.

- Bela sinto muito, sempre fui leal a você e sua família mas seu pai está louco, anda dizendo loucuras por aí - ele se aproxima de mim e eu olho para a multidão que estão com tochas e rostos zangados.

- É verdade Bela, ele anda dizendo coisas sobre uma fera escondida no castelo - um homem se aproxima.

- Mas isso não é mentira, acabei de vir de lá - falo completamente ansiosa para tirar papai dali.

- Você diria qualquer coisas para libertá-lo - Gaston diz e respiro fundo - Se puder provar.

- Vocês querem uma prova? - pego o espelho e o seguro com minhas duas mãos e sem pensar muito nisso pergunto - Onde está a Fera? - não demora para o espelho mostra a imagem dele.

Quando viro para Gaston dele da um passo para trás exclamando de surpresa, mostro paras as outras pessoas e elas tem a mesma reação que ele, Gaston toma o espelho de minhas mãos.

- Isso é feitiçaria - ele encara com uma ruga entre as sobrancelhas  - Olhem para isso, vejam as presas e garras - ele volta a mostrar para a multidão que se afasta mais com expressões de medo.

- Não, não fiquem assim, ele é gentil e bondoso - falo olhando para eles com preocupação, eles não podem sentir medo dele.

- O monstro jogou um feitiço em Bela - Gastón aponta para mim e o encaro irritada - Se eu não a conhecesse diria que até gosta dele.

- O monstro não é ele, você é o monstro - estou com tanta raiva que poderia socá-lo nesse queixo feio.

- Eu já tinha visto feitiços mas assim nunca - ele se vira para a multidão e proclama - Temos que deter ele, não podemos deixá-lo andando por aí - toda a multidão grita em aprovação e arregalo meus olhos assustada.

- Ele pode atacar nossos animais e o que vamos comer?

- Matar nossos filhos.

- Destruir nossas casas - me apavoro quando cada um da multidão vai falando coisas assustadoras que, Adam jamais faria, e balançando minha cabeça negando.

- Não, ele não é assim  nunca faria isso.

- Temos que prender Bela, não podemos deixá-la avisar o monstro - toda a multidão grita e dois dos homens ao lado da cela vem até mim.

- Não por favor, não façam isso - eles me seguram e tento me soltar - Não vai se livrar dessa Gastón.

- Bela - papá vem até mim quando eles me trancam.

- Papá - abraço ele apertado.

- Gastón você não... - escuto a voz de alguém falando com ele e me viro.

- O que é? Quer ir com eles? - o amigo dele se afasta e Gastón vira para a multidão - Temos que deter essa fera, ela será uma maldição a nossa aldeia, todos os homens peguem armas e as mulheres que desejarem também - todos em volta gritam e encaro assustada enquanto eles começam a caçar armas para levar - Vigiem eles, não os deixe escapar.

Encaro horrorizada eles caçando coisas para usar como armas, usá-las contra a minha Fera, o meu amor. Eles ficam falando coisas horrendas sobre a Fera, sobre o meu Adam.

Meu Adam.

- Preciso avisar a fera - falo enquanto vejo todos se afastando, olho em volta na cela - Preciso sair daqui.

- Avisar? Como conseguiu fugir? - papai pergunta e o olho compreensiva, me abaixo em sua frente e seguro sua mão.

- Ele me deixou vir, ele me deixou vir para salvá-lo - sorrio tristemente para ele - Papá ele é bom e eu o amo.

- Minha garotinha - ele passa uma mão em meu rosto e faz carinho em minha bochecha com o polegar - Sempre tentei proteger você, eu protegi até demais mas fico feliz em saber que encontrou o amor, mesmo que tenha sido em um lugar tão inusitado - dou um risada e ele me acompanha.

- Me ajude.

- Vou tentar abrir a fechadura - ele se levanta e anda até as grades colocando o braço pelas aberturas para tocar no cadeado - Afinal são só parafusos e engrenagens, só preciso de algo fino e longo para... - sem ele terminar de falar eu pego um dos grampos de meu cabelo e estendo - Isso - ele sorri e começa a trabalhar.

espero que nada aconteça com a Fera antes de eu chegar.

A Bela e a FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora