Imagine Deidara - Rainha do Inferno

Cap.10 - Sequestro

A faca estava gelada em meu pescoço. Sorri.

-Vai nos levar até aonde?

-Longe.

Senti uma seringa ser colocada entre meus lábios. Um líquido foi esguichando. Identifiquei. Calmante. Mas eu era imune. Tanto Sasuke, quanto eu, tínhamos sido imunizados à maioria dos venenos e dopantes por Orochimaru.
A rua que passava ao lado do estacionamento era em sua maior parte bloqueada por muros, e o que dava pra ver estava vazio.
Fingi um desmaio, nos levaram para um carro. Eu estava de olhos fechados, mas chuto que era um daqueles carros enormes com um monte de lugares. Viajamos por uns 15 minutos. O carro parou e nos levaram para fora. Nos deitaram no chão, e ouvi correntes, sons metálicos e facas sendo afiadas. Sorri internamente. Isso ia ser divertido.
Me senti sendo levantada e presa com correntes largas à parede.

-Ei? - Um homem gritou e me chutou. Automaticamente tentei revidar, mas não consegui, amarrada. Abri os olhos. Os outros estavam despertando.

-Então vocês são a Akatsuki? Foi fácil saber, eram convidados do Bace. -Um outro homem surgiu nas sombras. Analisei o grupo. 10 no total.

-Então, como posso saber se você é a Kira real?

-Me interrogue, vamos lá. - Falei, observando o ambiente. Parecido com um bunker, o chão e as paredes de ferro, sem janelas e com tubulações nos cantos, provavelmente de ar.

-Certo. Você luta em que estilo?

-É uma mistura de artes marciais. Karatê, judô, jiu jitsu, Taijutsu...

-Entendo. Não sei o que só você saberia.-Ele refletiu por alguns minutos.

-Pelo que me conhece?

-Pela sua reputação de assassina. Pela sua reputação de intocável. Ah, qual seus apelidos mais usados?

Todos sabiam que eu tinha vários apelidos. Mas onde ele conseguiria confirmação? Ah claro, Bace. Não era importante, então ótimo. Ele não sabia metade

-Louis, Felix, General, Princesa, 2w quando se trata de mercado negro...

-Certo. Por que Louis?

-Várias coisas que aconteceram.

-Aham. E Felix?

-Por causa da minha voz.

Ele pareceu confuso, e me encarou por alguns segundos esfregando o rosto.

-Certo. E... -Ele começou, mas eu o cortei, dizendo:

-O que quer conosco? Dinheiro, fama, vingança? O que pretende?

-Bom, vocês destruíram minha vila um tempo atrás, então acho que vingança claro, o dinheiro é bem vindo, mas eu quero entregar vocês para a justiça.

-Por que? Bom você não é. Tudo por causa da sua vila? Oh, tadinho- Ri. Destruímos vilas e aldeias menores totalmente com frequência um tempo atrás.

-Acho que você não está em posição de rir.

-Quem disse?- Desafiei.

-Você está presa na parede, se eu atirar você já era.-Ele debochou

Soquei o ar, mirando na diagonal e concentrando o chakra na mão. Não fez efeito. Provavelmente absorvia a energia. Soquei de novo, com toda a força que eu tinha, e a corrente se partiu, estilhaços de aço voando em todos os lados. Quebrei a do outro lado e logo em seguida as de baixo, caindo firme no chão, que vibrou com meu peso.
Ele recuou suavemente, quase imperceptível, e se conteve. Se escorou na mesa e pegou as armas, seus colegas o copiaram, ao passo que meus amigos quebraram as próprias correntes.
Estávamos sem armas.
Mas éramos muito melhores que eles.
O homem que me interrogou atacou, dando início a uma luta difusa. Sons de gemidos e ofegos me cercavam, enquanto eu atacava e defendia ao mesmo tempo contra o interrogador. Nenhum arranhão se fez na minha pele. Ele apanhava e apanhava, levantava e caía. Até que em um momento eu consegui pisar no peito dele e deixá-lo sem ar, onde pude pegar a faca da mão dele, encostar no pescoço do homem e falar.