Baronesa |Trilogia família do poder Vol 2

Capítulo Nove

— missão — Chego falando na salinha vendo todo mundo ali, vejo o momento exato em que os olhos de cada um arregala, chegou a hora de fazer o que eu mais gosto, de sentir a adrenalina no corpo, respiro fundo e encaro o nemo — Espero que tenho tudo preparado na Van — Ele assente, mandei fazerem um Van com tudo o que ele precisava pra rastrear e fazer os caralho a quatro.

— Porra tu tá falando sério mermo? — Marujo me pergunta e eu o encaro sério.

— Já me viu brincando alguma vez? — Ele levanta as mãos em rendição — Vinte minutos pra cada um se preparar, e é bom estarem aqui na hora, isso é não é nenhum casamento não aceito atrasos.

Eles saem da sala apressados e eu acendo meu baseado antes de sair logo atrás deles.

— AÍ po — Dg me chama e eu me viro encarando ele que vinha rápido com um celular na mão — Pa tu, ordens de cima — Pego o celular da mão dele e coloco no ouvido ouvindo a voz da minha prima logo depois.

— AÍ puta — Reviro os olhos.

— AÍ pequena papo reto sem paciência pa tuas gracinhas tá ligada, manda logo o papo sem enrolação — Escuto a risada dela do outro lado da linha e vejo o Paizão entrando na boca já pronto, olho meu relógio no pulso e falta nove minutos ainda.

— Mandei teu reforço, ele vai te encontrar no galpão, boa missão prima e fé.

— Fê.

Entrego o celular pro Dg é caminho até o Paizão.

— Chegou adiantando, que milagre — Ele me encara por um tempo.

— E minha primeira missão Baronesa, eu tô nervoso po — Gargalho alto e encaro ele, coloco a mão no ombro dele.

— E normal caralho, só não fala isso pra mais ninguém não Paizão, você não sabe das intenções dos outros.

Recebi informações do grego sobre um tal pirata, ele passou algumas dicas e informações, dentre elas um nome, Amélia Coutinho, descrições e fotos, tio grego quer ela no galpão da FPD o mais rápido possível, nunca ouvia falar sobre esse pirata e não sei ao certo o que o comando quer com ele, porém eu sigo ordens.

Assim que todos chegam a boca, nós reunimos na salinha novamente, explico o plano nemo, Marujo é Paizão entram na van, eu vou de moto junto com o Dg.

Depois de alguns minutos chegamos ao bairro do Santo Amaro, desço da moto e colo óculos escuros, e um bone preto, caminho em direção a praça e me sento em um banquinho, a van para poucos metros depois, em um ponto estratégico. Marujo desce do carro e fica parado em frente a porta de trás da van.

Dg está encostado na moto do outro lado da rua fumando um baseado, olhando para os lado procurando agir naturalmente.

Balanço os pés ansiosamente, faz tanto tempo que não participo de uma missão que estou me sentindo uma criança em festa junina.

Olho o meu relógio e ainda era 11 horas da manhã, estico meus braços quando tio grego me manda uma mensagem com a foto dela.

Era ruiva, sardas no rosto olhos escuros, mando a foto no grupo e observo o Dg é o Marujo olharem o celular, os dois fazem sinal de afirmativo com a cabeça, e eu olho para os quatro cantos.

12:46

Nada, já estava ficando impaciente quando ela surge na esquina falando ao celular, caminhava lentamente com algumas sacolas na mão, a medida em que ela foi se aproximando eu vi o primeiro carro da polícia curvando na nossa rua, olhei pro lado e vi o desespero no rosto do Marujo.

Filho da puta se ele estragar meu plano eu quebro a cara dele, o carro vinha lentamente e tinha dois policiais, a gente estaria na vantagem caso ouvesse uma troca de tiros, porém isso não vai rolar, faço uma cara feia para o Marujo que entende e na hora e finge mexer no celular.

Do outro lado Dg estava tão tranquilo que parecia estar acostumado, quando a polícia passou de frente pra mim o carro parou, encarei o motorista e o carona que me olhavam.

— Tudo certo por aqui? — O que estava no carona perguntou, ele olhava do DG para o Marujo como se estivesse desconfiado, e enquanto isso a Amélia estava se aproximando cada vez mais — Estão mexendo com a senhorita? — Quase dei uma risada sarcástica, e sério que eles estavam achando que eu estava indefesa, eu? Baronesa? Manti a postura e os encarei.

— Tudo certo chefe — O que estava no carona faz uma joia com a mão e eles somem ao curvar na próxima esquina, vejo o Marujo dar uma relaxada e o DG rir da cara do mesmo, enquanto isso Amélia estava já na minha frente.

— Oi — Ela tira os olhos do celular e para de caminhar me encarando.

— Sim? — Ela responde, vejo o DG subir na moto e ligar a mesma atravessando para esse lado — Desculpa eu te conheço? — Ela pergunta desconfiada é começa a olhar para os quatro lados, provavelmente já desconfiando.

Me aproximo ela tenta se afastar mais eu sou mais rápida, e passo meus braços sobre seus ombros a prensando sobre meu corpo a fazendo sentir a arma na minha cintura. Ela se assusta e me encara apavorada.

—E o seguinte melzinha — Ela arregala os olhos segundo tio grego só uma pessoa chama ela assim, o pirata — Você vai vir com a gente entendeu? Por bem ou por mal — Ela engole a seco, provavelmente pensando em correr — A gente precisa de você, mais você não é a única que tem o que a gente precisa, sabe o que isso significa?

Ela balança a cabeça em negação, passa as mãos no cabelo e o suor de nervosismo na testa e visível.

— Que nenhum de nós vai pensar duas vezes antes de atirar em você — Ela me encara novamente — A que falta de educação a minha, olhe para trás – Ela olha e o Dg está parado em cima da moto com ela ligada — Se você tentar correr para seja lá onde você veio, ele vai atrás de você, olhe para frente Amélia — Ela encara o Marujo – Se você tentar correr para frente, adivinha — Dou um sorriso — Ele também te pega, resumindo, se ficar o bicho pega se correr o bicho come, e aí vai do jeito fácil? Ou prefere parar em uma cova raza em algum terreno baldio — Ela simplesmente fica quieta, Marujo abre a porta da van, e ela entra se sentando ao lado do Paizão, Marujo se senta do outro lado dela, e o nemo estava no volante, fecho a porta logo a van da partida.

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