Florais de inverno

Profecia de Ptolomea, a bruxa da floresta

Oi, pessoal, como vocês estão? Eu espero que bem! Peço mil desculpas a todos pela imensa demora. Mas infelizmente passei por problemas pessoais, e não tive mais vontade, ou consegui, escrever até está bem totalmente.
Enfim, garanto que não irá ocorrer novamente.
Me perdoem por qualquer erro ortográfico, conjunção, etctera no capítulo. Irei pedir revisão depois, preferi liberar logo, sou muito ansiosa.
Há um recadinho importante no final.🤍

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                  A mordida era agonizante, todavia, não era nada comparada a sensação de mirar o terceiro olho da criatura, suportava o desespero sem alternativa, todas as lembranças que passavam por sua mente, situavam-se sendo reviradas dolorosamente. Escapuliu do olhar demoníaco ao mesmo tempo em que a mulher largou sua mão, um lastro de sangue purpúreo descadiam dos lábios torcidos em um sorriso, os caninos pontiagudos ainda permaneciam a mostra.

                  — Não serei eu que exercerei qualquer coisa contra você, sucumbirá sozinho. – o timbre da besta era mansa e doce, semelhável a um anjo, seria ela um discípulo do próprio Lúcifer? – Por sua falta de amor sofrerá isolado.

                  — Está me amaldiçoando? – indagou ainda em transe, as palavras não escapulia de sua boca como gostaria.

                  — Não, estou revelando seu possível futuro. – mencionou simplesmente, os dedos frios da mulher ergueram até tocar nas bochechas macias dele. – Apodrecerá. A única companhia que desfrutará serão as larvas que limparam a carne de seus ossos.

                  — Isso não é o que todos estamos destinados? Apodrecer abaixo da terra após a morte. – fechou as orbes negras ao mesmo instante que sentiu a pele ser pressionada, sentiu-se quase como um masoquista, apreciando o carinho doloroso.

                  — Eu não mencionei que isso ocorrerá no período em que estiver morto. – era perceptível o divertimento dela enquanto pronunciava.

                  O tormento de Sasuke crescia a cada segundo preso naquele ambiente, no entanto, não possuía forças o suficiente para sair. O que restava de coloração do Uchiha desapareceu, a racionalidade parecia tê-lo abandonado. Ele finalmente abriu os olhos no mesmo instante em que os dedos delgados deixaram a sua bochecha.

                  — Você busca envenenar minha mente... – brandou movendo-se para trás, o ódio sempre foi sua emoção superior, e por um curto espaço de tempo findou a ofuscação.

                  — Quais razões eu possuo para lhe enganar? Eu sequer o conheço. – chiou sedutora, ela aparentava querer entreter-se com sua mente. – Cheguei à pouco nesse reino, venho de muito longe, fugindo de homens piores que você. Os malditos bispos destruíram minha casa, o meu altar, e contaminaram construindo um templo.

                  — Busca assustar-me para que não seja expulsa de minhas terras? – interrogou, seu estômago ainda embrulhava, no entanto, a faísca de vulnerabilidade da bruxa o atraiu. 

                  — Suas? Ao que parece o cordeirinho acostumou-se com as regalias pertencentes ao antigo rei. – a fala chicoteou a arrogância masculina. – Fui atraída pela doença dos homens vindos da guerra, possuo um fraco por leprosos e saldados desmembrados. Deveria ser sua prioridade, porém, vi que o dilema de afogar-se entre as pernas de uma prostituta prevalece. A família dela me enoja.

                  — Eu não tenho intenção de escutar suas besteiras! – o terceiro olho fechou-se, em decorrência a esse ato Sasuke usufruiu da disposição para atravessar o casebre e retirar-se. Nosssssss entanto, antes que pudesse cruzar a porta, ouviu a voz suave novamente.