𝐹𝑜𝓇 𝓉𝒽𝑒 𝓃𝑒𝓌 𝒜𝓂𝑒𝓇𝒾𝒸𝒶

103 13 16
                                    

════════ 🕸️ ════════


🕷️
Um ano depois..

Delacroix, Louisiana
Sam's house
10:30 A.M.

      O escudo pousava ao pé da cama

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O escudo pousava ao pé da cama.
Listras e estrelas. As vezes ele achava que tudo não passava de um delírio.
Capitão América.

Um mundo melhor, uma América melhor. Era tudo pelo que ele lutava.

E por falar em América melhor..
Seus olhos escuros voltaram para a tv, a repórter anunciava a chegada do mais novo candidato à presidência; Tayler Winters.

Ele era jovem, carismático, dizia as palavras certas na hora certa, e em cem porcento do tempo, Sam achava que ele era completamente honesto. E em certos momentos, Tayler o lembrava de Steve.

Isso deveria descrevê-lo o suficiente.
Contudo, Tayler era um político, todos sabiam qual era a fama desses. E por mais honesto que Sam o julgava ser, ele deveria esperar sempre que se Tayler usasse uma máscara, essa deveria cair.

Sam ouviu o barulho habitual da torradeira, vindo da cozinha, as torradas tinham aquela coloração saborosa e um cheiro convidativo. Ele as colocou num prato, servindo-se em seguida com uma xícara de café.

— Estamos ao vivo com Tayler Winters, nosso mais novo candidato à presidência.

Sam se sentou, os olhos presos na tv enquanto a entrevistadora sorria graciosamente para a tela.

— Sr. Winters, diante de tantas mudanças, recentes mudanças.. o povo anda se perguntando, como o senhor se encaixa nessas mudanças? O que o senhor tem a oferecer ao nosso país?

— Sabe Margareth, gosto de pensar que o que eu tenho a oferecer é a liberdade. Uma América livre, um país acolhedor, que sabe respeitar o espaço individual e também o social. Um país que sabe reconhecer sua responsabilidade e o efeito de suas escolhas perante o resto do mundo, mas antes disso tudo, precisamos nos acostumar com nossa nova era, a nova realidade, sem desmerecer ou julgar hábitos antigos, pois chegamos aonde estamos por esses meios.

— O senhor disse em outra entrevista que sua primeira tarefa será dar a devida atenção aos órfãos e as famílias que sofreram durante a realocação, como o senhor pretende começar com esses novos projetos?

— Bem, no momento estou em um desenvolvimento de acordo com o senhor Nikolai Hellarian, se tudo ocorrer como eu espero teremos um grande investidor na reconstrução e desenvolvimento dos orfanatos e casas de reabilitação urbana. Isso é apenas para o primeiro ano.

— Muito obrigada, Sr. Winters, um ótimo debate eleitoral.

— É sempre uma honra! — ele sorriu largamente — Tudo pela nova América!

A repórter riu, enquanto o loiro se afastava.

— Esse foi o candidato Tayler Winters, diretamente de Washington DC. Eu sou Margareth..

Algo aconteceu, uma gritaria incomum veio da tv, e a atenção da jornalista saiu da câmera.

— Mas o que..?

Sam arqueou uma sobrancelha, as costas tornaram-se eretas, enquanto ele buscava a origem dos gritos como se estivesse lá de fato.

Então a coisa mais estranha aconteceu; um homem avançou violentamente contra Margareth, a jornalista, que gritou ao microfone pedindo ajuda. O câmera man avançou, deixando a câmera cair e a cena disponível para os telespectadores era abominável e acima de tudo inexplicável.

Sam pôs-se de pé, como se pudesse interferir, enquanto o agressor segurava o pescoço da jornalista e a socava violentamente, como um louco, mesmo enquanto outras pessoas tentavam tirá-lo de cima dela.

A transmissão caiu, a tela na tv ficou escura e tudo que Sam podia ver era seu próprio reflexo.

    — Cara foi bizarro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Cara foi bizarro..

— Voce já disse isso Joaquim.

Era noite, Sam estava na frente do computador, procurando mais informações sobre o acontecimento daquela manhã.

— Eu sei, mas.. foi muito muito estranho, ninguém sabe explicar o que aconteceu, num momento estava tudo tranquilo, então o cara surtou.. nem mesmo Margareth parecia conhecê-lo.

— Ela disse que não o conhecia?

— Não, mas deu pra ver nos olhos que ela não sabia quem ele era.

— E o cara?

— Joseph Rich, trinta e cinco anos, passagem pela polícia quando era adolescente, tráfego de drogas, ele está hospitalizado.

— Hospitalizado?

— Sim.. ele teve uma tremedeira estranha na delegacia, babou e vomitou até apagar.. disseram que pode ser uso de drogas, mas ele não está respondendo aos medicamentos e disseram que provavelmente será entubado.

— Que tipo de droga faz isso?

— Nenhuma que eu conheço..

— E Margareth como ela está?

— UTI, mas os médicos acham que ela ficará estabilizada em uma semana.

— Certo, me mantenha informado. — pediu, suspirando — E não saia investigando sozinho, se encontrar algo suspeito me avise.

— Sim Capitão.

— Eu estou falando sério, Joaquim.

— Eu sei, eu sei.. estarei de volta a base no fim da semana, nos falamos depois.

— Certo.

A ligação foi encerrada, Sam deixou o corpo cair na poltrona enquanto ele encarava a tela do computador, a foto de Joseph Rich em todas as redes sociais e jornais.
Mais embaixo, na página do Daily News o pronunciamento de Tayler Winters.

"Atrocidades como essa não podem ser mais toleradas! Até quando vocês arrumarão justificativas para esse tipo de acontecimento? "

Ele respirou fundo, algo em sua mente o alarmava, como se dissesse para ele se preparar, como se fosse apenas um começo de algo ruim.. muito ruim.

𝘗𝘰𝘪𝘴𝘰𝘯𝘰𝘶𝘴 𝘞𝘌𝘉   ⵢ MARVEL ⵢ  Onde histórias criam vida. Descubra agora