Capítulo 13

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Eu fiquei escondida pelos arredores da minha casa até que percebi o carro dela se aproximando. Coloquei o gorro do meu moletom e sai a seu encontro.

Respirei fundo antes de entrar no carro, assim que abri a porta aproveitei a luz e olhei para ela, calça moletom preta, top, e um tênis. Ela geralmente se veste assim para dormir, será que ela já estava deitada?

Entrei no carro e coloquei cinto de segurança, não falei nada e nem ela. Ela apenas saiu com o carro pelas ruas escuras.

Eu permaneci em silêncio esperando ela puxar assunto, mas isso não aconteceu. No mais, minha barriga resolveu se manifestar demonstrar que estava com fome.

- Não está de alimentando corretamente senhorita Ortega? - Ela falou sem me encarar.

- Isso não é da sua conta!

- A partir do momento que você assinar um contrato comigo, isso será da minha conta.

- Isso não aconteceu ainda!

Ela ficou em silêncio, mas em poucos minutos vi ela entrando em um drive-thru 24 horas, e meu estômago agradeceu.

Ela mesmo fez um pedido sem me perguntar o que eu queria. Pelo tanto de comida que ela pediu tenho certeza que ela vai me alimentar, se alimentar, e ainda levar um lanchinho da madrugada para seus seguranças.

Fomos pra fila de espera, Emma desligou o carro e se virou para mim.

- Você queria conversar comigo Jenna. Eu estou aqui.

- Eu aceito! - Disse seca.

- Sem questionamentos? Por que mudou de ideia?

- Eu preciso do dinheiro... - Fui honesta.

- Está fazendo isso apenas pelo dinheiro?

- Sim. Você mesma falou que não podia me apaixonar.

Ela me olhou profundamente, ligou o carro e foi até a janela pegar os pedidos. Jogou as sacolas em cima de mim e saiu pelas ruas novamente.

- Coma!

Eu tava com tanta fome que nem bati de frente com ela. Abri a sacola e tirei um hambúrguer, batata frita e coloquei o copo de refrigerante no suporte de copo do carro.

Emma parou o carro em um estacionamento da praia e ficamos de frente para ao mar, a luz do poste iluminava fraco o ambiente.

- Leu todo o contrato? - Ela olhava fixamente pra frente, batia com o dedo indicador e médio no volante.

- Ao menos umas 10 vezes. - Falei e mordi o hambúrguer, Deus que delícia, quanto tempo eu não comia um desses.

- Nem uma pergunta?

Tomei um gole do refrigerante para ajudar a descer a comida antes de responder.

- Por que contrata um dominante? Seria mais aceitável se você sentisse prazer em ser a dominante. - Perguntei e encarei ela. Mordi novamente o hambúrguer.

- Simples. Eu gosto de sentir e não de proporcionar.

Dei de ombros, fazia sentido.

- Mais uma coisa. - Engoli e tomei outro gole do refrigerante. - Não vou comer apenas mato passado por nutricionista.

Emma soltou uma gargalhada.

- Tudo bem. Mais alguma restrição?

- Também não quero o cartão de crédito para comprar roupas.

- Okay. Mais alguma coisa?

Comi o resto do hambúrguer e pensei enquanto mastigava.

- Posso te perguntar conforme for acontecendo? Não na hora sabe, que tiver rolando. Mas depois eu posso tirar dúvidas com você?

Proposta Para Um DominadorOnde histórias criam vida. Descubra agora