Our Memories Dear•[Wenclair]

Capítulo 4.

Oiii leitores!!!
Desculpa por não escrever por tanto tempo, por causa dos estudos não tenho muito tempo, mas, vou me dedicar mais para vocês, é isso um beijo❤️❤️

------------------------------------------------------

Eu havia passado três meses em coma, tudo o que eu tinha vívido era tudo coisa da minha imaginação.

Agora eu tinha que reaprender a andar, e não ia ser fácil, afinal, meu corpo doía muito, a ponto de as vezes eu querer chorar.

Alguns dias após eu acordar de meu coma, eu comecei a fazer fisioterapia, para reaprender a me mover, era difícil de explicar o que tinha acontecido mas pelo o que eu sei, eu tive algum dano neurológico, que afetou um pouco minha espinha, ou algo assim.

Mas, Enid sempre estava comigo, então minhas dores diminuía um pouco.

Segurando em duas barras, tentando andar, pensava nela como uma motivação, ela era a minha real motivação para conseguir andar.

Em umas de minhas seções de fisio, Enid entrou na sala, ela costumava me olhar por um vidro, do lado de fora da sala, mas por algum motivo, ela entrou.

Eu sabia esse motivo, eu comecei a chorar de dor, a dor era tão intensa que comecei a chorar, eu pensei que era uma pessoa com tolerância a dor, mas estava totalmente errada.

-Ei, ei, calma, eu estou aqui com você, seja forte Wed.

-Eu não consigo-falei chorando e soluçando de dor.

-Você consegue sim, porque eu vou te ajudar-Enid me colocou em de pé.

Me segurei nas barras de ferro:

-Ai, isso dói tanto...

Olhei para ela com lágrimas nos olhos:

-Um dia não vai doer mais, eu prometo.

Ela então começa a me levar, de repente a dor some, o olhar dela penetra em minha alma, aqueles olhos tão azuis, me lembravam o oceano.

- A gente vai superar isso tudo, eu prometo.

Ela sabia me acalmar, minhas dores já não eram mais fortes que eu. Ela me curava por dentro e por fora, Enid alterou a química do meu cérebro.

De repente eu já não via as barras de ferro, ou o fisioterapeuta, eu só via ela, eu me perdi no azul daqueles belos olhos.

Ela era o suficiente para me fazer lutar.