ULTRAVIOLENCE | rosekiller.

10❜ Ultraviolence, 1978

"Amá-lo nunca seria suficiente com toda aquela Ultraviolência. ─ Ele me machucou e eu senti como se fosse amor verdadeiro."

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Nas luas mais ruins Remus mal põe-se de pé, sem conseguir aguentar o próprio corpo. Nas menos piores ele se arrasta pelas aulas. E esses dias são extremamente estressantes para Sirius, em particular, porque ele acaba ficando tão preocupado em tomar conta do namorado que se frustra sozinho quando Mcgonagall não o deixa escapar das aulas para isso que acaba arrumando confusões desnecessárias. Bem, agora você pode dizer que esses dias são ainda mais estressantes para James, que precisa arcar com tais consequências de um Sirius esbravejante.

"Ei, Black..." Sirius virou o rosto ao ouvir seu nome ecoar detrás no corredor.

"Ah. Olá, Wilkes." Sirius arqueou a sobrancelha para o garoto. Christopher era um ano mais novo e estava na patrulha matinal com Pandora e Remus.

"Você sabe se Remus virá para a aula hoje?" Christopher parou em sua frente ao perguntar.

"Ham..." Sirius arqueou a sobrancelha para a pergunta. Ele se virou para os amigos atrás antes de se voltar para o menino minimamente confuso. "Sim, não vejo porquê não viria."

O garoto, Christopher, sorriu minimamente antes de tornar um grande sorriso. Ele umedesceu os lábios antes de arrumar o cabelo. "Legal."

Sirius sentiu o maxilar estalar. Sua língua passeou na bochecha antes que ele derrubasse sua bolsa e se projetasse para frente, prestes a agarrar Christopher. Se não fosse a agilidade em que James já havia se movido para impedir. Um braço o envolvendo pela barriga e o outro entregando suas coisas para Regulus, que assistia tudo com as sobrancelhas em pé descrente.

"Jesus, Padfoot, pare com isso!" James o arrastou pela cintura com um pouco de dificuldade para dentro da sala enquanto o menor se debatia. "Acalme-se, vamos, Sirius- Cara-...Si-"

"Ah, Prongs, eu vou me acalmar, vou sim...Quando CHRISTOPHER APRENDER A FICAR LONGE DO NAMORADO ALHEIO!" Sirius grita com a rápida forma com que o menino mais novo se esquivou o encarando e fugindo para dentro da sala.

Era sempre assim. Remus estava muito sensível a tudo. Ele estremece com a luz, grita ao ser tocado e até mesmo o som o perturba. Isso coloca Sirius em um modo altamente protetor e James precisa se certificar de que no fim do dia ambos estejam inteiros.

No calmo de seus olhos Evan observou como James arrastava um Sirius barulhento porta a dentro. Aquilo arrancou dele uma mínima risada anasalada, mas logo o garoto estava se virando novamente para encarar seus pergaminhos espalhados na mesa enquanto a aula não começava. Os primeiros NOMS do ano haviam sido maravilhosos e ele sentia-se orgulhoso desde que começou a estudar com Regulus novamente e suas notas começaram a escalar absurdamente.

De qualquer forma, ele não teve tanto tempo em pensar sobre suas notas quando a senhorita Trelawney adentrou a sala. Ela caminhou com seus magníficos cabelos platinados que, diferente de sua filha, eram lisos. ─ Evan lançou os olhos para o outro lado da sala e pousou na garota para reparar:

Sybill Trelawney tinha enormes cabelos loiro, tão claros que chegavam a platinar, e cheios. Evan a adorava, e ele sinceramente não entendia todo o bullying que a garota passava apenas por ser vidente, além de cigana. Ela era adorável. ─ Nos cheios cabelos loiros e enrolados, embora não definidos, estavam presos alguns cristais que combinavam com os brincos mágicos de estrelas que brilhavam. Seus olhos estavam brilhando com a maquiagem azul, que lhe caía muito bem junto com o glitter e o lápis preto. Seus lábios estavam manchados com o gloss cheio de glitter e aquilo a deixava com uma linda aparência amável, e quando ela sorria era como se os astros estivessem se alinhando apenas para trazer a ela aquele ar místico de perfeição.