3❜ Friends still there, 1977

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"Eu cavei covas para todos nós. Ninguém vai deixar ninguém sem levar um ao outro."

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"É claro que existem." Pandora balançou a cabeça.

"Isso é loucura, Pan, você não pode simplesmente dizer que existem. Não há nenhuma prova!" Susan bufou em frustração durante a caminhada.

"A ausência de evidência não é evidência de ausência." A voz de Remus assustou ambas e veio detrás, abafada pelo livro.

Ele acabou esbarrando nas duas, que haviam parado de repente. Ergueu a cabeça para encontrá-las o fitando, e assumiu diante ao silêncio, que era para contribuir no assunto. Embora o suspiro e o revirar de olhos, ele explicou:

"Só porque não existem provas, não significa que elas não estão lá."

"Aaaah!" De ambas e ele jogou a cabeça para cima, pedindo paciência.

"Mas afinal, do que diabos vocês estão falando mesmo?" Esfregou a testa quando os três voltaram a caminhar.

"Sobre anjos, esta maluca está dizendo que existem!" Susan apontou para Pandora, que virou o rosto e bufou em ambivalência, sacodindo o cabelo longo.

"Eu acredito em anjos. E porque acredito, eles existem."

"Ei!" A atenção dos três foi tomada antes que qualquer um pudesse contestar o, ainda que bom, argumento de Pandora. A voz ganhou um rosto quando Mary pulou o pequeno parapeito do corredor, vindo do jardim.

"Ei." Soou em conjunto igualmente, exceto Pandora, que sacodiu suas pulseiras ao acenar freneticamente e sorrir.

"Preciso de ajuda." Mary suspirou sinceramente é sorriu, as mãos pousando na cintura por detrás da jardineira jeans.

"Na verdade, temos transfigu-" Remus apontou para o lado, prestes a se virar, mas foi puxando pelo colarinho por Susan.

"Somos bons samaritanos, não é, Panpan?" Susan a cutucou de lado, piscando, e as reclamações de Remus ao fundo foram absolutamente ignoradas. "O que há?"

"Ótimo, me sigam." Mary pulou de volta para o jardim e foi seguida facilmente.

O silêncio era corrompido por passos na grama molhada, os invernos estavam com essa mania manhosa de começarem regando a todos com suas mais geladas chuvas. Para limpar a alma e trazer coisas do ar, como por exemplo, o segredo da vida. Mas as pessoas estão sempre dizendo que amam a chuva, embora, nas primeiras gotas, abram seus guarda-chuvas e corrram para longe dela.

E dando uma pequena volta na barraca vazia de Hegrid, por hora, os três inclinadas a cabeça igualmente confusos.

Lily estava abaixada. Suas mãos despreocupadamente sujas com graminhas e terra, essa que também estava presa em seu swester arrocheado e havia manchado suas calças jeans. Ela parecia realmente procurar por algo em um foco cego, pois seus cabelos ruivos caíam cobrindo o perfil e ela remexia alguns arbustos.

"O que há de errado com ela?" Susan apontou para lily levemente.

"E desde quando já houve algo de normal com ela?" Remus levantou a sobrancelha, seu livro automaticamente indo para baixo do braço.

ULTRAVIOLENCE | rosekiller.Onde histórias criam vida. Descubra agora